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Grandes Sons

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Grandes Sons

Biografia de João Aguardela chega em Setembro


A primeira biografia sobre João Aguardela vai ser publicada em Setembro.

 

Da autoria do jornalista e amigo Ricardo Alexandre, «João Aguardela - Esta Vida de Marinheiro» tem o selo da Quidnovi, disse à Lusa o autor. «É um livro que não devia existir e foi o que mais me custou a escrever», explicou.

O autor decidiu escrever a biografia pouco depois de João Aguardela ter morrido, em janeiro de 2009, aos 39 anos, vítima de cancro. De então para cá, foi realizado um concerto de tributo no CCB e instituído o prémio João Aguardela.

João Aguardela dará nome a rua em Tires

 

Uma rua com o nome de João Aguardela vai ser inaugurada em Tires, na freguesia de São Domingos de Rana, no concelho de Cascais, no dia 9 de Abril, disse à Lusa o pai do músico já falecido.

José Aguardela explicou que a iniciativa partiu do executivo da junta de freguesia de São Domingos de Rana - onde o músico de grupos como Sitiados ou "A Naifa" morou a partir dos oito anos e até à sua morte, primeiro no bairro do Conde Monte Real e depois no Penedo - e foi aprovada por unanimidade em assembleia de freguesia.

A inauguração da rua em Tires, no dia 9 de Abril, às 15:30, contará com "as pessoas mais chegadas, os amigos", antecipou José Aguardela, adiantando que a rua fica numa zona nova de Tires, onde as ruas terão também nomes como o músico António Variações e a fadista Fernanda Baptista.

João Aguardela morreu a 18 de Janeiro de 2010, vítima de cancro, aos 39 anos.

A 10 de Junho de 2009, a Câmara Municipal de Cascais atribuiu-lhe, a título póstumo, a Medalha de Mérito Cultural.

Fundador dos "Sitiados", a banda que lhe trouxe maior reconhecimento popular, com temas como "Vida de Marinheiro", Aguardela envolveu-se posteriormente com o projecto "Megafone" e, nos últimos anos, com "A Naifa".

Galandum Galundaina e Tiago Pereira vencem Prémios Megafone

A banda Galandum Galundaina e o cineasta Tiago Pereira venceram no domingo a primeira edição dos prémios Megafone, que distinguem projectos nacionais que estimulem a renovação da música de raiz tradicional.
Os prémios Megafone, criados pela associação cultural Megafone 5 em homenagem ao músico João Aguardela, que morreu em 2009, e que pretendem estimular a renovação da música portuguesa de inspiração tradicional, decorreram no domingo à noite no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Os Galandum Galundaina venceram a categoria Prémio Megafone Música, por criarem música nova tendo como matriz a música popular e tradicional portuguesa, à imagem de João Aguardela, enquanto Tiago Pereira venceu o Prémio Missão, de reconhecimento por um trabalho fora do âmbito musical que contribui para o espírito de renovação da música de inspiração tradicional.

Os Galandum Galundaina são de Miranda do Douro e andam há 14 anos a recolher, investigar e divulgar o património musical das danças e da língua mirandesa, tendo editado em 2009 o terceiro álbum, "Senhor Galandum".

Os músicos constroem os próprios instrumentos, a partir de outros antigos, com destaque para a gaita-de-foles, e recuperam a música tradicional mirandesa tocada também com rabeca e realejo.

Tiago Pereira, de 38 anos, filho do músico Júlio Pereira, tem uma carreira de mais de dez anos com diversos documentários vídeo sobre a tradição oral portuguesa. "Quem canta seus males espanta", distinguido em 1998 nos Encontros de Cinema Documental da Malaposta, foi o primeiro vídeo documental de Tiago Pereira, que mais recentemente fez um filme com o músico B Fachada.

No espetáculo de domingo, no pequeno auditório do CCB, actuaram os Galandum Galundaina, os Bandarra e os Experimentar Na M'Incomoda, os três nomeados para o prémio musical, e ainda Manel Cruz, antigo líder dos Ornatos Violeta e mentor do projecto Foge Foge Bandido.

Os nomeados foram escolhidos por um júri composto por José Mariño (Director de programas da RDP), Luís Varatojo (músico), Manuel Halpern (jornalista), Pedro Gonçalves (crítico de música), Ricardo Alexandre (jornalista), Rui Lage (escritor) e Sérgio Xavier (radialista).

Os prémios Megafone não têm um valor monetário. Além de promoção nas lojas Fnac, a banda vencedora receberá um prémio simbólico, um vinil que reúne temas que João Aguardela deixou gravados no projeto Megafone.

A Naifa regressa com livro/DVD biográfico

A Naifa confirmou o seu regresso, agora com Sandra Baptista no lugar do falecido João Aguardela.

Em Maio será editado um livro/DVD biográfico que resume os primeiros quatro anos de vida do colectivo. A 5 de Junho, há concerto na Festa do Fado, no Castelo de Sâo Jorge.

A digressão tem como título «Esta Depressão Que Me Anima».

fonte Disco Digital

Megafone 5 no CCB: Aguardela Para Sempre

João Aguardela estará com aquele sorriso discreto ao ver que o seu querido Megafone ganhou corpo e alma e serve de motivo para reunir à sua volta alguma da melhor música portuguesa feita por admiradores, admirados, e amigos.

O João não ia achar grande piada a uma festa de homenagem, como lembraram os Gaiteiros de Lisboa, mas ia adorar a ideia de termos quatro projectos da melhor música que se faz em Portugal a actuarem na mesma noite no palco do CCB e essa seria a melhor maneira de homenagear e recordar Aguardela. O projecto chama-se Megafone 5, dá continuidade aos quatro volumes gravados nos últimos anos, e conseguiu encher a nobre de Belém com músicos, admiradores, jornalistas, amigos e familiares.

A ideia só por si já era merecedora de todos os elogios, o resultado final foi uma emocionante e inesquecível noite de celebração musical. Os Gaiteiros de Lisboa abriram a noite com «Cruel Vento» e seguiram cantando com a sua alma tradicional. Simbolizaram tudo o que o João adorava das raízes da música popular portuguesa e que reflectiu mais no projecto Megafone. Permitam-me que reinvidique a obrigatoriedade de mais concertos dos Gaiteiros na sua cidade. Eles merecem, e nós também.

Depois vieram os OqueStrada com toda a sua musicalidade original a servir de banda sonora à excelente voz de Miranda que exibiu a habitual irreverência e humor que Aguardela tanto usou nos Sitiados. Amigos de longa data fizeram uma homenagem bem alegre e nem a atrapalhação na colaboração do fadista Tony Paiva, o guardião do fado da Madragoa, atrapalhou a passagem fulgurante dos OqueStrada pelo CCB. Desta vez no palco principal depois de algumas Tascas Beat ao ar livre.

Na segunda parte, após um intervalo de vinte minutos, foi a vez do duo Dead Combo. Apenas e só dois intérpretes de cordas em ambiente intimo e com melodias como «A Janela» ou «Quando a Alma não é Pequena» que muito agradavam a João Aguardela pela sua originalidade e identidade que, segundo Tó Trips, ajudou a criar.

Para o fim ficou o aguardado regresso d`A Naifa aos palcos. Começaram os três músicos em palco. Vestidos de preto e com o lugar que o João habitualmente ocupava vazio mas iluminado com uma luz inquietante. Ao segundo tema a surpresa da noite; para tocar baixo apareceu Sandra Baptista. Arrepiante vê-la no lugar do seu companheiro com a mesma pose, o mesmo estilo, só faltou o cigarro. Foram tocadas algumas das canções mais emblemáticas dos três discos d`A Naifa e que esta noite soaram mais fortes que nunca. Além de todas as emoções naturais numa noite destas há um momento verdadeiramente especial e surpreendente, quando a vocalista Mitó revela que afinal as letras do último disco da Naifa, «Uma Inocente Inclinação Para o Mal», não foram escritas pela tal rapariga fã da banda que não queria protagonismo. Versão que foi aceite por todos, até pelos elementos da Naifa. Menos um... O autor das letras foi o João Aguardela que usou o nome da sua avó como heterónimo! Cresce a vontade voltar a ouvir o disco de novo.

Entre cada concerto recordámos o João Aguardela jovem dos tempos do Rock Rendez-Vous, o líder de longos cabelos dos inquietos e contagiantes Sitiados, e o sereno compositor da Linha da Frente e Megafone. Entre imagens, entrevistas, excertos de concertos, relembrou-se um dos mais carismáticos músicos que Portugal teve. A noite terminou com muitos dos músicos e organizadores no palco aclamados de pé. Sandra Baptista agradeceu e chamou os pais de Aguardela ao palco. O pai, emocionado, também agradeceu a todos, e principalmente, à companheira de sempre do João levando a maior parte dos presentes às lágrimas. Lágrimas de saudade pela figura que pairava no cenário do palco. Saudades que nunca vão deixar Aguardela no esquecimento.

Download da Discografia Megafone

Megafone 1
João Aguardela * Pérola Negra 1997

Megafone 2
João Aguardela * Pérola Negra 1998

Megafone 2
João Aguardela * Pérola Negra 2001

Megafone 2
João Aguardela * Pérola Negra 2005


in http://www.aguardela.com/discos.html

Projecto Megafone 5

Megafone 5 é o nome de um projecto sem fins lucrativos que tem como objectivo celebrar, homenagear e difundir o trabalho e as ideias de João Aguardela. Nasce, informalmente, entre um grupo de amigos, companheiros e admiradores do seu trabalho:

Sandra Baptista (músico), Luis Varatojo (músico), Luis Pardelha (produtor), Ricardo Alexandre (jornalista), João Marques (músico), Luis Rodrigues (webdesigner), Luis Tomás (produtor), Rodrigo Dias (advogado // músico), Helena Pedro (promotora), Nuno Calado (radialista), Maria Antónia Mendes (músico), Samuel Palitos (músico) e Pedro Gonçalves (criativo publicitário // jornalista de música).

O trabalho do colectivo passa, entre outras coisas, pela manutenção do site que perpétua a música de João Aguardela e pela organização anual dos Prémios Megafone.
Página oficial em: Megafone 5

Homenagem a João Aguardela no MusicBox: A Noite


Noite de emoções no Musicbox para recordar João Aguardela. Bonita iniciativa da Restart que conseguiu juntar um interessante número de músicos e DJ que mantiveram a sala do Cais do Sodré sempre muito bem composta depois da meia noite. O João teria gostado muito de ver.

Todos os elogios para os alunos da Restart que conseguiram realizar um tributo bonito, simples, e humilde ao falecido João Aguardela. Arrepiante início com a projecção de um vídeo onde se recuperaram várias imagens da carreira do músico que iam intervalando uma actuação dos Sitiados em início de vida na RTP2. Uma abertura bem conseguida que lançou as actuações no palco do Musicbox. Todas elas interessantes, relevantes, e curiosas.

Walter Benjamin surpreendeu num registo vocal que até não estava muito longe do homenageado, e a tocar acordeão enquanto acompanhava o fadista Pedro Moutinho, e a ajuda dos músicos Eduardo Jordão e Filipe Valentim. Temas do universo Megafone bem recuperados.

Depois um momento insólito, João Ribas, a voz dos Tara Perdida, apresentou-se sozinho e com uma viola para recuperar um fadinho tão do agrado que Aguardela que o gravou no segundo disco dos Sitiados, e que simplesmente diz: não me importava morrer se lá no céu houvesse festa, se o São Pedro lá tivesse uma pinga como esta. Ribas contou que participou na gravação desse tema a convite de Aguardela.

No meio das actuações de palco o DJ X-Acto foi recuperando canções de Megafone que transformava em algo mais dançante.

O grande momento da noite foi quando o promissor grupo A Velha Gaiteira inundou o Musicbox com o tradicional som dos tambores com gaita de foles. O legado de Aguardela também se nota ali, e a actuação deliciou os presentes que exigiram encore. A Velha Gaiteira é a prova que a música tradicional vai continuar a ser explorada. É bom.

Os Peste & Sida representaram o ambiente que João Aguardela viveu antes do sucesso do primeiro disco gravado, o espírito festivo do ska, punk, rock com que absorveram algumas músicas dos Sitiados, e que descambaram nos clássicos «Carraspana» e «Gingão», para euforia do público mais perto do palco.

Depois ficou o jornalista/DJ António Pires, fã de Aguardela, a dar uma aula sonora sobre influências, influenciados, apreciados, e venerados, do músico falecido no início deste ano. A noite fechou com DJ Ride.

Uma iniciativa que merece todos os elogios pela foram acertada com que fez a escolha dos músicos, e a maneira humilde como homenageou uma grande figura da música portuguesa. Merecia a presença de mais gente ilustre ligada ao meio mas os que foram gostaram.

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