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Grandes Sons

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Grandes Sons

Paredes de Coura. Dia 2: Todos diferentes, todos iguais


Por: Cátia La-Sallete


Numa noite onde foram muitas as bandas a pisar os dois palcos do festival, só uma banda conseguiu mover a enchente: Pulp.

Paredes de Coura pode gabar-se de ter das audiências mais diversificadas de todos os festivais em território nacional. Ao contrário de outros, por exemplo lá para os lados do Alentejo, onde a faixa etária é quase exclusivamente sub-20, aqui temos os filhos, os pais e até os avós. Talvez por isso, seja o único festival onde bandas como as que vimos hoje têm lugar.

A maior novidade deste ano serão os dois palcos a funcionar em simultâneo. Poderia ter corrido mal, mas tendo em conta a enchente de ambos, só pode ter sido uma aposta ganha. A banda escolhida para dar as boas-vindas ao segundo dia do festival foram os portugueses Murdering Trippling blues, mas a essa hora muitos festivaleiros ainda se encontravam a banhos no Taboão, aproveitando os últimos raios de sol; o mesmo que levou a que o primeiro concerto no palco Ritek , com os Crystal Stilts, também não estivesse propriamente cheio.

Mas com o tardar da hora a situação começou a mudar, e mais sorte tiveram os Here We Go Magic no palco secundário e o musico dominicano Twin Shadow, que foi o primeiro a conseguir fazer o público entoar a alto e bom som o seu «Castles in the Snow» no palco principal.

Mas a primeira actuação a concentrar o maior número de assistentes foi o das Warpaint, que apesar de terem bons instrumentais, com tudo pensado quase ao pormenor, o mesmo não se poderá dizer das vozes, que tanto a solo como em coro deixam muito a desejar.

Com Esben & The Witch no palco 2, e Blonde Redhead no palco principal, poderia pensar-se que a noite era das mulheres, mais eis que chega Jarvis Cocker.

Os Pulp voltaram, e ainda bem que o fizeram.

Se muitas bandas têm problemas de falta de comunicação, os Pulp sofrem de excesso. Ainda o concerto não tinha começado e já havia mensagens a passar nos ecrãs com questões como «Are you ready?». Foi um bom teaser, mas demasiado longo. Durante todo o concerto o carismático Jarvis Cocker falou entre cada canção com a audiência, tentou traduzir os títulos para a nossa língua e quando tentou um «querem dançar?», tirou o seu casaco e em pose disco lançou um dos seus maiores sucessos, «Disco 2000». O público explodiu de alegria.

Mais do que um músico, vocalista e entertainer, Jarvis Cocker pode ser considerado um bailarino; afinal ninguém ficou indiferente ao seu balanço, desajeitado, de cintura.

No final do concerto por pouco não agradeceu, um a um, a todos os que estavam no recinto, mas fê-lo pelo menos à primeira e resistente fila, terminando o concerto com todo o anfiteatro a cantar a uma só voz «Common People». Depois de Pulp já nada importava e foram muito poucos os que permaneceram no recinto para assistir ao after hours dos Delorean e de Riva Star.

Catiasallete@gmail.com

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