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Grandes Sons

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Grandes Sons

Alicia Keys - Como Cresceu a Pianista!


(Foto: Rita Carmo in blitz)

Em pleno dia do pai muitos foram os progenitores que não contaram com a companhia das filhas para o jantar, isto a julgar pela quantidade de jovens adolescentes, esmagadora maioria feminina, que esgotaram o Atlântico para receberem Alicia Keys em versão revista, aumentada, e com um espectáculo de encher as medidas. À grande, à americana, ao melhor estilo hollywood adaptado ao moderno visual MTV. Cerca de três dezenas de canções para quase duas horas de um concerto arrebatador.

Há quatro anos no Parque da Bela Vista perante uma multidão Alicia Keys apresentou discretamente as canções dos seus primeiros discos sem se separar do seu piano. O concerto foi demasiado intimo para um palco preparado para estrelas à escala mundial como era o caso de Sting que era o cabeça de cartaz dessa noite.
A menina cresceu, e o seu espectáculo ao vivo ganhou dimensões do tal nível de escala mundial!

Alicia Augello Cook adoptou o nome artístico Keys pela sua ligação aos teclados. Mas essa ligação já foi mais umbilical do que é actualmente. Apesar do piano ser presença assídua em palco, Alicia assumiu uma fuga para a frente do palco e agora é possível vê-la a dançar envolvida em coreografias com os seus excelentes bailarinos aproximando-se de um conceito de concerto mais caro a artistas como Beyoncé.
É surpreendente para quem estava habituado a ver Alicia só sentada ao piano.

O concerto vive destes dois mundos. Por um lado o ambiente mais intimista quando Alicia está ao piano, e onde a banda que a acompanha passa a ter papel secundário apenas acompanhando discretamente uma sucessão de temas como «Sure Looks Good To Me», «How Come You Don't Call», «Butterflies», ou «Goodbye». Esta toada acaba por entrar um pouco na lamechice quando se dedica «Prelude To A Kiss» às crianças pobres do mundo. O público aplaude.
Depois «Superwoman»,e «Need You», dão oportunidade a Alicia ir falando da história da sua vida, sempre com imagens a condizer nos enormes ecrans que servem de cenário ao palco. O dueto com Jermaine Paul surpreende pela qualidade do vocalista evidente da dupla interpretação de «Diary» e «Tender Love».
Aqui importa explicar que Alicia esta acompanhada de excelentes vozes nos coros, extraordinários bailarinos, e grandes músicos. Tudo personagens de um autêntico musical cheio de cor, luz, e efeitos visuais grandiosos num palco digno das mega produções que já raramente se vêm em concertos pop.

Alicia Keys é, e assume-se bem, como personagem principal deste grande espectáculo calculado ao pormenor, bem ensaiado, e pensado ao segundo. Basta comparar o alinhamento da noite lisboeta com o de Madrid, última paragem antes de Portugal, para se perceber que não espaço para grandes improvisações, repetindo-se a sequência dos temas.
Alicia Keys já não é só uma menina do piano, agora é também uma vocalista cheia de genica. Na parte final foi possível ver bem as duas facetas em momento seguidos. Tocou o êxito antigo «Fallin'» com toda a alma que a sua voz bem negra evoca, para depois explodir, e deixar o Pavilhão em loucura, na interpretação do mais recente "hit" «No One». E esteve muito bem nos dois papéis oferecendo um grande concerto de encher os olhos.

Na primeira parte tivemos uma estranha aparição de Patrice. Ele que está acostumado a grandes plateias portuguesas, desta vez não tocou mais de meia hora, com as luzes da sala acesas (!) e só com "Soulstorm" teve a recepção habitual para depois se despedir.
Soulstorm é capaz de ser a palavra que melhor define esta noite

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