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A nova digressão de Morrissey vai arrancar em Lisboa, dia 6 de outubro, no Coliseu dos Recreios. O cantor e compositor inglês irá apresentar num concerto único em Portugal o seu novo disco de estúdio, “World Peace Is None Of Your Business”, editado no passado mês de julho.
O décimo álbum a solo do ex-líder dos The Smiths foi gravado no sul de França, com a produção de Joe Chiccarelli, produtor de bandas como The Strokes e The Killers.
O artista oriundo de Manchester é hoje um ícone por direito próprio, tendo o facto ficado ainda mais vincado com o sucesso do lançamento da sua autobiografia, publicada pela famosa editora Penguin Classics. O livro entrou na lista dos mais vendidos do Reino Unido, em número um, com cerca de 35 mil cópias vendidas apenas na primeira semana.
Plateia em pé/Geral/Galeria em pé * 39,00 €
Camarote 1.ª Frente * 49,00 €
Camarote 1.ª Lado * 44,00 €
Camarote 2.ª Frente * 44,00 €
Camarote 2.ª Lado * 39,00 €
Pontos de venda: Coliseu dos Recreios (www.coliseudosrecreios.pt), Fnac, Worten, El Corte Inglês, CTT (www.ctt.pt) e Agência ABEP.
Em Espanha: Breakpoint (www.breakpoint.es)
Walter Martin - "We Like The Zoo ('Cause We're Animals Too)" (ft. Matt Beringer) from HSI London on Vimeo.
Numa altura em que os festivais de verão ainda fervilham com a entrada em cena do Bons Sons, FUSING Culture Experience, O Sol da Caparica ou o Neopop, importa fazer um apanhado do que já faz parte das memórias de 2014 e o que está para vir.
Em ano par já se sabe que há que contar sempre com o cartaz do Rock in Rio Lisboa. Este ano a festejar o 10º aniversário em Portugal houve cartaz de luxo que deixa marcas incontornáveis no Top de melhores concertos deste ano. The Rolling Stones, Arcade Fire, Lorde, Justin Timberlake, Queens of the Stone Age, Robbie Williams e até Jessie Ware, estão entre o melhor que se viu por cá este ano.
Depois do arranque de temporada na Bela Vista veio o NOS Alive que não conseguiu reunir um cartaz tão apelativo no palco principal mas confirmou-se como um lugar seguro para encontrar o que de mais interessante está a aparecer no meio das novas apostas. Desde logo a presença dos Jungle merece todo o destaque e a programação do Palco Heineken que nos trouxe grandes momentos com War on Drugs à cabeça, Unknown Mortal Orchestra, Chet Faker, Parquet Courts, Sam Smith, SBTRKT, Elbow, Temples e , claro, Black Keys e Arctic Monkeys no palco principal. Muitos e bons momentos como é hábito acontecer em Algés que foram devidamente realçados e elogiados pela imprensa nacional. Elogios esses rebatidos pela organização do evento com uma pouco habitual e desajustada reacção nas redes sociais querendo comparar a visão da imprensa internacional com a local. Reparos que foram bem rebatidos, igualmente nas redes sociais e até na imprensa, por nomes insuspeitos como Miguel Cadete ou Vítor Belanciano.
O Super Rock Super Bock pelo 5º ano situado no Meco também contribuíu com bons concertos para a lista de melhores do ano. Metronomy, Massive Attack, Disclosure, Capicua, Legendary Tigerman, The Kills, Foals, Dead Combo e Kasabian. A noite de Eddie Vedder foi para esquecer, fica na memória a passagem de um símbolo maior do rock contemporâneo. Esta oferta diversificada com atenções viradas para o que de bom se faz por cá, piscando um olho à música electrónica dançável e a consagrados do rock revela-se uma aposta acertada tendo em conta que os organizadores ainda se dedicam a outro evento lá mais para o final do ano onde trazem e experimentam novos nomes.
É aqui que o Festival do Sudoeste passa a fazer sentido neste formato virado para a contratação de DJ's de maiores créditos. Desde que a Meo passou a patrocinador principal do evento que se nota uma mudança na estética musical. Podemos estranhar e andar a relembrar as emocionantes noites que passámos no Alentejo hipnotizados pelos Portishead ou a celebrar o regresso dos Faith no More mas a verdade é que o Festival actualmente faz mais sentido com esta abordagem de cabeças de cartaz. A prova é que os números divulgados de festivaleiros presentes deu razão a quem pensa o evento. Será para continuar assim e tem espaço no calendário como grande Festival que é.
Pelo meio houve o sempre discreto e eficaz Festival das Músicas do Mundo de Sines que voltou a ter duas mangas, com o primeiro fim de semana em Porto Covo. Agora já com a marginal de Sines junto à praia toda arranjada o FMM está no ponto e merece todos os elogios e reconhecimento internacional que goza como se pode facilmente comprovar pelas prosas na Songlines que deixam a organização orgulhosa sem lamentarem falhas da imprensa local. O que é óptimo.
Também voltou o Primavera Sound ao Parque da Cidade do Porto que já tendo conquistado um lugar de destaque no calendário dos principais festivais por cá, por mérito próprio, este ano apareceu com o cartaz menos forte das edições portuguesas. Torna-se maior o fosso de qualidade quando comparado com a versão catalã. Trouxe Kendrick Lamar e Charles Bradley como nomes a merecerem mais destaque, ainda para mais sendo estreias por cá, e muitas repetições.
Falta Paredes de Coura para fechar o ciclo dos Festivias mais clássicos e com maiores tradições por cá. Correrá bem por certo e juntará mais uns quantos bons concertos para a lista final de melhores de 2014.
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