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Grandes Sons

Um pouco de música todos os dias. Ao vivo, em vídeo, discos, singles, notícias, fotos. Tudo à volta do rock e derivados.

Grandes Sons

Carlos Paredes na Uncut!

Foi o amigo LPA do IÉ-IÉ a dar conta deste bonito destaque:
A edição deste mês da revista britânica de música "Uncut" coloca o álbum "Guitarra Portuguesa", de Carlos Paredes (Drag City), no 7º lugar da suaplaylist, que é encabeçada pelos Wilco ("The Whole Love").
Tired of John Fahey clones? Try this reissue from 1971 of next level Portuguese guitar wizardry.

Tributos, prémios e surpresas nos VMA da MTV

Os Video Music Awards da MTV realizam-se esta madrugada pela 01h30 no Nokia Theater de Los Angeles.

A cerimónia abre com Lady Gaga a interpretar o novo single «You & I». A artista promete apresentar surpresas, tal como aconteceu no ano passado em que apareceu vestida de «bife».

Beyoncé, Rihanna e Nicki Minaj, Lil Wayne, Bruno Mars e Chris Brown também têm actuação marcada. Dois tributos prometem marcar a cerimónia: a Britney Spears e Amy Winehouse - o segundo liderado por Tony Bennett com a promessa da revelação de imagens do registo de «Body & Soul», a última gravação da cantora.

Os apresentadores confirmados são Jack Black, Kim Kardashian, Taylor Lautner, Jared Leto e Seth Rogen. Nas nomeações, Katy Perry lidera com nove, seguindo-se Kanye West e Adele com sete.

A cerimónia é transmitida pela MTV Portugal.

James Murphy traz showcase da DFA a Portugal


James Murphy anunciou no programa de rádio de Tim Sweeney o regresso a Portugal.

O patrão da DFA e líder dos agora extintos LCD Soundsystem vai trazer o showcase de comemoração do décimo aniversário da editora, repetindo o formato em que se apresentou no último Super Bock Super Rock: o de DJ.

Por revelar está a data do regresso a Portugal. Pode ouvir a entrevista e um set de três horas de Murphy aqui.

 

in Disco Digital

Novo álbum de Tom Waits confirmado


Um novo álbum de Tom Waits vai ser editado a 24 de Outubro.

«Bad As Me» é nome de disco e de single, hoje revelado através da sua página oficial. A canção já pode ser encontrada nas lojas digitais de música.

O disco traz treze novas canções; a edição especial junta-lhe outras três e um livreto de quarenta páginas, além de fotos tiradas pelo próprio. Para ver o teaser clique aqui.

 

Disco Digital

Nova de Sérgio Godinho

 

O sucessor de «Ligação Directa» (2006) tem onze novas canções e parcerias com Bernardo Sassetti, Noiserv, Francisca Cortesão (Minta), o percussionista António Serginho (Foge Foge Bandido) e a Roda de Choro de Lisboa. Godinho volta a ser acompanhado pelos Assessores, além de Hélder Gonçalves e do produtor e director musical Nuno Rafael. As novas canções foram estreadas no ano passado na Culturgest.

Paredes de Coura, Dia 4: Derradeira poeira


Cátia La-Sallete


E quase que à terceira, foi de vez. Foi preciso chegar ao ultimo dia da edição de 2011 do festival para provar que o espírito de Paredes de Coura está vivo e recomenda-se.

Se houvesse uma votação para a frase mais ouvida este ano à chegada ao acampamento, a justa vencedora seria «isto comparado com o Super Bock (Meco) é o paraíso».

A verdade, num balanço final, é que apesar dos poucos patrocínios que o festival minhoto tem, consegue pôr a um canto, com toda a tranquilidade, qualquer um dos outros acampamentos de festivais de verão. Talvez seja também esse o motivo para quem venha uma vez, seja incapaz de não regressar, até porque Paredes de Coura não é um festival de grandes bandas, é acima de tudo um festival de grandes apreciadores de musica, seja lá ela qual for.

Prova disso é a grande afluência registada nesta edição ainda que grande parte das bandas sejam quase desconhecidas para a maioria do público.

Os bracarenses Peixe:Avião foram os primeiros a entrar em palco, sucedidos pelos Linda Martini. A única banda deu início a uma noite com fartura em crowdsurfing. Não menos electrizante foi o concerto de Kurt Vile no palco secundário com passagem por canções como «Baby’s Arms» ou «Ghost Town».

Ainda que muita gente esperasse os Foster the People, foi Maika Makovski quem surgiu. A espanhola, uma contratação de última hora, mostrou uma escala vocal invejável mas os poucos que ficaram para a ouvir eram na sua maioria, igualmente, da terra de nuestros hermanos.

Uma dos concertos que ficará para a história desta edição será o dos Two Door Cinema Club porque afinal como diria José Afonso, «o que faz falta é animar a malta». E não houve um único momento morto. Durante uma hora, a banda irlandesa, foi a primeira capaz de fazer levantar poeira, visível e demasiado respirável, nos terrenos do Taboão. Como um gigante e afinado coro, o publico não se fez de rogado e canções como «I Can Talk» e «What You Know» foram entoadas a plenos pulmões.

Foram muitos os que correram de seguida para continuar a festa com a dupla californiana No Age. Com o seu rock quase cru, ainda conseguiram deliciar algumas centenas de headbangers.

Doze anos depois da sua passagem pelo festival, os Mogwai voltaram para provar, mais que nunca, que qualquer tipo de musica tem lugar aqui. Deram um concerto de sabedoria com o seu pós-rock instrumental em que pouco pode ser muito Na dezena de canções, nem uma falhou, todas valeram a pena. De pé ou sentado, poderia ser o encerramento perfeito para mais uma edição, até terem os Death From Above 1979.

Apenas duas pessoas chegaram para provar que o festival minhoto e os seus fãs assíduos ainda estavam vivos. Longe vai o tempo em que se via tamanho mosh pit, ténis no ar, pernas ao céu, e no glorioso corredor (diga-se grades) a correria de quem tinha acabado de ser puxado pelos seguranças após um excitante crowd surfing. Aliás, poderá isso um dia vir a ser considerado o exercício oficial do festival. Com apenas um álbum, «You’re a Woman, I’m a Machine» e um EP, a dupla canadiana encerrou o cartaz do palco principal com a maior nuvem de poeira desta edição.

Os Orelha Negra fizeram as honras e encerraram o cartaz do palco after-hours, sem grandes surpresas, enquanto uma pequena multidão se concentrava em frente aos televisores para acompanhar o jogo da selecção sub-20, seguidos de Terry Hoolingan vs Rico Tubbs, que estiveram a anos de luz de serem a escolha acertada para a despedida.

Paredes de Coura, Dia 3: Sais essenciais


Por: Cátia La-Sallete


Após dois dias de música com pouco sal, Paredes de Coura regressou finalmente à sua essência.

Já lá vai o tempo em que o festival minhoto, nos seus dias de glória, viu passar pelos seus palcos bandas como Queens of the Stone Age, Korn, Arcade Fire, entre tantos outros, capazes de fazer qualquer medricas ansiar pelo seu momento de stage diving. Ainda que não se tenha atingido essa fasquia, a noite de ontem esteve lá muito perto.

Para abrir o palco secundário os portugueses You Can’t Win, Charlie Brown foram os escolhidos, mas sofreram de um problema recorrente: uma assistência minoritária. Mais sorte no palco principal tiveram os The Joy Formidable que terão sido a primeira grande surpresa deste dia. Outra grande novidade, e após o cancelamento dos Jamaica, foram os Summer Camp. A banda norte-americana encarregou-se e bem de animar o publico presente, elogiando a gente bonita em frente ao palco.

De volta ao palco principal os ...Trail of Dead mostraram o seu valor, e trouxeram, finalmente, o verdadeiro rock de volta a Paredes de Coura, onde já fazia falta uma banda do seu calibre para relembrar os bons velhos tempos.

Não havendo tempo a perder, os Battles entraram logo de seguida e sem grandes guerras venceram a batalha. Foram, sem margem para erro, a grande surpresa da noite. Três músicos e dois ecrãs foi tudo o que bastou para acender o rastilho à energia fulminante do público, e no teclista/guitarrista/faz-tudo-na-banda, Jarvis Cocker arranjou um concorrente à altura para melhor bailarino da noite. Ainda houve espaço para aparições digitais em algumas das suas canções, nomeadamente do saudoso Gary Numan.

Pouco depois entravam em palco os Deerhunter, que num concerto sem grandes excitações, diziam que das coisas que mais gostavam do nosso país, especialmente no interior, era das suas longas e quase assombradas estradas.

Com isto, chegamos à banda que mais dividiu opiniões: Kings of Convenience. Se por um lado houve quem amasse, também não foram poucos que se ouviam pelo recinto a declarar mensagens de ódio, questionando o direito ao prime time no festival. O que é, diga-se de passagem, uma excelente pergunta. Quiçá Kings of (In)Convenience.

A banda norueguesa iniciou o concerto apenas com os seus dois membros: cada um com a sua guitarra. A comunicação com o publico foi excelente, mas no final as opiniões foram unânimes: foi um bom concerto mas sonolento.

Prova disso foi o défice de resistentes que ficaram para assistir ao concerto cheio de garra, da agora loira, Marina e os seus Diamonds, até porque outra grande parte da assistência já se concentravam em frente ao palco secundário, prontos para dançar ao som de Metronomy. Sem sorte.

Infelizmente, os Metronomy não resultam, nada bem ao vivo. Talvez por não terem longos anos de experiência, existem ainda muitas falhas técnicas que fazem o som ao vivo ser tão «verde» que nem parecem as mesmas canções dos álbuns.

Para fechar a noite em grande, e até agora na melhor after-hours, Mix Hell provido de uma mesa de som e uma bateria aqueceu a noite, que desta vez ficou cheia até altas horas.

Catiasallete@gmail.com

Paredes de Coura. Dia 2: Todos diferentes, todos iguais


Por: Cátia La-Sallete


Numa noite onde foram muitas as bandas a pisar os dois palcos do festival, só uma banda conseguiu mover a enchente: Pulp.

Paredes de Coura pode gabar-se de ter das audiências mais diversificadas de todos os festivais em território nacional. Ao contrário de outros, por exemplo lá para os lados do Alentejo, onde a faixa etária é quase exclusivamente sub-20, aqui temos os filhos, os pais e até os avós. Talvez por isso, seja o único festival onde bandas como as que vimos hoje têm lugar.

A maior novidade deste ano serão os dois palcos a funcionar em simultâneo. Poderia ter corrido mal, mas tendo em conta a enchente de ambos, só pode ter sido uma aposta ganha. A banda escolhida para dar as boas-vindas ao segundo dia do festival foram os portugueses Murdering Trippling blues, mas a essa hora muitos festivaleiros ainda se encontravam a banhos no Taboão, aproveitando os últimos raios de sol; o mesmo que levou a que o primeiro concerto no palco Ritek , com os Crystal Stilts, também não estivesse propriamente cheio.

Mas com o tardar da hora a situação começou a mudar, e mais sorte tiveram os Here We Go Magic no palco secundário e o musico dominicano Twin Shadow, que foi o primeiro a conseguir fazer o público entoar a alto e bom som o seu «Castles in the Snow» no palco principal.

Mas a primeira actuação a concentrar o maior número de assistentes foi o das Warpaint, que apesar de terem bons instrumentais, com tudo pensado quase ao pormenor, o mesmo não se poderá dizer das vozes, que tanto a solo como em coro deixam muito a desejar.

Com Esben & The Witch no palco 2, e Blonde Redhead no palco principal, poderia pensar-se que a noite era das mulheres, mais eis que chega Jarvis Cocker.

Os Pulp voltaram, e ainda bem que o fizeram.

Se muitas bandas têm problemas de falta de comunicação, os Pulp sofrem de excesso. Ainda o concerto não tinha começado e já havia mensagens a passar nos ecrãs com questões como «Are you ready?». Foi um bom teaser, mas demasiado longo. Durante todo o concerto o carismático Jarvis Cocker falou entre cada canção com a audiência, tentou traduzir os títulos para a nossa língua e quando tentou um «querem dançar?», tirou o seu casaco e em pose disco lançou um dos seus maiores sucessos, «Disco 2000». O público explodiu de alegria.

Mais do que um músico, vocalista e entertainer, Jarvis Cocker pode ser considerado um bailarino; afinal ninguém ficou indiferente ao seu balanço, desajeitado, de cintura.

No final do concerto por pouco não agradeceu, um a um, a todos os que estavam no recinto, mas fê-lo pelo menos à primeira e resistente fila, terminando o concerto com todo o anfiteatro a cantar a uma só voz «Common People». Depois de Pulp já nada importava e foram muito poucos os que permaneceram no recinto para assistir ao after hours dos Delorean e de Riva Star.

Catiasallete@gmail.com

Paredes de Coura, Dia 1: Castelos na floresta

POR: Cátia La-Sallete


Paredes de Coura entrou a ganhar com aquecimentos estimulantes e uma primeira noite de concertos impecável.

Por norma em Agosto, o concelho de Paredes de Coura, um pouco como no resto do país, enche-se de emigrantes, e não só, que aproveitam para regressar à sua terra; não podia vir mais a calhar as festas locais coincidirem com a semana do festival. Quem diria que veríamos a comunidade indie a dançar freneticamente ao som do kuduro de Emanuel. E isso foi só o começo...

O primeiro warm up apoiado pela Ritmos com a Go!Stay já mostrava a ânsia pela real folia mas pecou pelos atrasos que levaram a que os DJ sets programados para animar a malta, durassem nada mais, nada menos do que míseros 25 minutos cada. Já na noite de terça-feira, o showcase da Lovers & Lollypops foi definitivamente o iniciar de grandes concertos que se avizinham, com os portugueses Mr Miyagi, Larkin e Black Bombain a em palco, assim como o actor DJ Nuno Lopes, que não viu a sua noite acabar de melhor maneira, com o som cortado às 3 horas da madrugada, e muitos assobios por parte do publico no pico da sua energia. A situação seria prontamente remediada pela organização, mas a festa não durou muito mais.

Já o mesmo não poderei dizer sobre o primeiro dia oficial de festival. Desde cedo o recinto se mostrava mais que composto com o Omar Souleyman a abrir o festim. Grande parte do público parecia não fazer a mínima ideia de quem seria aquele senhor de turbante e vestes brancas em palco, acompanhado apenas de um órgão (com percussão incluída!); afinal, poderia ser um qualquer vendedor de kebabs no Martim Moniz produtor de música para bailarico nas horas vagas, mas o facto é que não havia ninguém que conseguisse ficar parado ao ritmo das suas canções. Ainda que a comunicação com o público se resumisse a pouco mais do que palmas. E de 8 para 80, passámos para a música apaixonante dos Wild Beasts que mereciam, literalmente, um lugar ao sol, num fim de tarde no palco principal, mas que ainda assim contagiaram com a sua simpatia e disseram vezes sem fim estar encantados com a audiência, num concerto curto mas conciso.

Mas os mais esperados da noite, seriam os Crystal Castles, que para contrastar com a primeira vez que actuaram em Portugal, coincidentemente no mesmo palco, onde a vocalista não se aguentou do que 20minutos, desta vez o concerto durou, e nenhum êxito foi esquecido, mas infelizmente do inicio ao fim com um som que qualquer aparelhagem caseira ultrapassaria.

Para os resistentes que procuravam terminar a noite em grande o espanhol Vladimir Dynamo mostrou-se à altura. Acompanhado pelos nortenhos Mega Bass, fizeram festa da grossa e foram muitos os que não arredaram pé do recinto até altas horas da madrugada.

E Paredes de Coura ainda mal começou.

 

Catiasallete

in Disco Digital

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