O 1ª Festival de Fado de Madrid, que se realiza entre os dias 17 e 19 de Junho, promete ser um grande acontecimento cultural em Espanha e a maior mostra de fado a nível internacional, mas acima de tudo um tributo ao Fado, o maior expoente da cultura portuguesa e candidato a Património da Unesco.
Como um evento que pretende transmitir uma imagem global e profunda do Fado, o 1º Festival de Fado de Madrid vai contar com concertos, de Carminho, Cuca Roseta e Carlos do Carmo, exposições, conferências, filmes, gastronomia e um workshop de guitarra portuguesa por Mário Pacheco.
Os britânicos These New Puritans são a mais recente confirmação para o Palco Super Bock do Optimus Alive'11, onde actuam dia 6 de Julho. O concerto servirá de apresentação ao último disco de originais, Hidden, editado em 2010 e considerado o Melhor Álbum do Ano pela New Musical Express (NME).
Estão confirmados mais seis nomes para a 8ª edição do Festival Med, o primeiro festival de música do verão e um dos mais conceituados festivais nacionais de world music. De 22 a 25 de junho, o centro histórico da cidade de Loulé veste as cores do mundo e transforma-se num palco de sons e sabores, experiências culturais, e de fusão das mais variadas manifestações artísticas.
Magnifico, AFROCUBISM, DakhaBrakha, António Zambujo, Marrokan e Pinto Ferreira juntam-se aos primeiros nomes anunciados: GEORGE CLINTON Parliament Funkadelic, Muchachito Bombo Infierno, SEUN KUTI & EGYPT 80, Luisa Sobral, Sean Riley & The Slowriders e Lula Pena.
Os bilhetes estarão à venda a partir de dia 1 de junho no Cine-Teatro Louletano. O bilhete diário custa 12,00 €, o passe de festival (4 dias) são 40,00 €.
Os norte-americanos Blonde Redhead são a mais recente confirmação para o Festival Paredes de Coura, onde actuam dia 18 de Julho. A banda vem apresentar o mais recente álbum de originais, Penny Sparkle, editado em Setembro do ano passado.
Os Animal Collective tocam em Lisboa no próximo dia 25 de julho.
A notícia é avançada hoje pelo Ipsilon, suplemento cultural do jornal Público, segundo o qual o concerto vai acontecer no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém.
Na Aula Magna, com sala esgotada respirou-se a excelência e solidez do melhor R&B evocativo da Motown. Em tempo de crise, o melhor antídoto!
Aloe Blacc criou «Good Things» no ano passado, um álbum soul que nos transportou para a era analógica! Um álbum quente, humano e sedutor, com Blacc a fazer lembrar um mashup de voz e presença algures entre Otis Redding e James Brown.
Maya Jupiter, australiana, de origens mexicanas e turcas, fez a primeira parte do concerto arrancando com um belo aquecimento para a banda, a mesma de Aloe Blacc (produtor do seu albúm), com uma presença cool. Maya, que se apresentou num português abrasileirado, debitou hip-hop, salsa, R&B, reggae e até samba. Ela que viria a reentrar em palco, no encore, para cantar «Rico» com Aloe Blacc.
No passado foi assim: concertos com entradas explosivas, warm ups cheios de groove, funk e muita energia. Na Aula Magna foi igual, e para melhorar tudo isto, Blacc entrou a matar com «Hey Brother», delírio à primeira vista, com promessas de uma noite bem animada, em que foram celebrados monstros da soul e do funk como Al Green, Marvin Gaye e James Brown. Blacc, qual cronner, dançou como se não tivesse grama de peso no seu corpo mostrando sensualidade e muita soul, cantando e fazendo falsetes deliciosos e arrepiantes, que deleitaram o público. «Loving You is Killing Me» fez levantar das cadeiras o público.
«Miss Fortune» foi uma infusão de blaxploitation, «Femme Fatale» original dos Velvet Underground foi romantismo doce e vendável, envergonhando qualquer Britney Spears que estivesse na sala. «You Make me Smile» deu brilho à banda com a fluidez e pujança de uns Parliamente- Funkadelic (de onde saiu aquele baterista eléctrico?). Blacc lembrou a importância de sorrir, qual yoga do riso, em tempos de crise e, a fazer lembrar alguns cultos, sugeriu que todos se abraçassem: missão conseguida.
A crise não foi esquecida e «I Need a Dollar» foi o que «Brother Can You Spare A Dim» de Al Johnson foi no tempo da grande repressão, lembrando que o dinheiro, apesar de tudo, não pode comprar a felicidade, mas que um concerto pode, e muito bem, animar uma plateia fazendo-a saltar das cadeiras e dançar. Se Aloe Blacc fosse o político de «Politician», o melhor PEC ou pacote do FMI contra a crise apenas teria dois ingredientes: amor e paz.
Blacc é carismático, pulsa soul por todos os poros, e a sua versão de «Billie Jean», de Michael Jackson, já no encore, foi melodia e beleza no seu expoente máximo. O Verão ainda não chegou mas as boas coisas que nos trouxe Aloe Blacc aqueceram o corpo e alma dos presentes como poucos o saberão fazer. Queremos concertos assim, esgotados, poucos dólares no bolso, alegria a rodos e mestres como Aloe Blacc a dirigir-nos!