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Grandes Sons

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Grandes Sons

Festival Here and Now no Pavilhão Atlântico: Nem 8 nem 80

É o que se costuma dizer quando algo é mediano, o que se ajusta perfeitamente à noite do Pavilhão Atlântico que recebeu cerca de 6 mil saudosistas dos anos 80 . Em palco, recordaram-se alguns dos grandes êxitos da época que sempre balançaram entre o fraquito bem representado pelos ABC e o mais contagiante como se viu quando Kim Wilde.

Chegou-se a temer que o evento fosse algo embaraçoso na primeira hora e meia. Além do recinto apresentar uma fraca assistência, os poucos presentes davam mostras de não terem grandes saudades dos Curiosity Killed the Cat, aliás, deu ideia de nem saberem quem eram. O vocalista Ben Volpeliere-Pierrot pouco conseguiu fazer para vencer a indiferença.

Foi assim que arrancou o Here and Now, uma espécie de 5 em 1 em que o truque é ter um palco ocupado por músicos que dominem os sons característicos dos anos 80, onde não podem faltar os teclados. Os instrumentistas são sempre os mesmos ao longo da noite o que permite uma rodagem relativamente rápida entre os cinco vocalistas que representam a pop de há duas décadas.

Nesta visita ao baú deu para relembrar os tempos de adolescência, e é agarrados a essas memórias que muitos milhares de trintões e quarentões alimentam rádios que tocam até à exaustão temas que enchem centenas de compilações eighties. Foi assim que deu para lembrar que foram estas bandas as responsáveis pela onda de palminhas sincronizadas no público que ainda hoje poluem concertos de forma indiscriminada, que foi esta gente que deu luz às baladas ao vivo puxando dos isqueiros, e que foi esta geração que incentivou os gordurosos solos sempre acompanhados com o popular air guitar.

Da colheita escolhida pelo Here and Now para vir a Lisboa é fácil avaliar o seu prazo de validade- Os já falados Curiosity Killed the Cat, e os ABC eram perfeitamente evitáveis. Os ABC ainda arrancaram um coro de acompanhamento em «The Look of Love», e apenas isso. Com cinquenta e um anos, Nick Kershaw apresentou-se com ar de avô de cabelo e barba branca mas conseguiu ser o primeiro da noite a levar ao rubro a plateia com uma sucessão de canções que nem nós sabemos bem porque é que ainda nos soam tão familiares. O destaque vai, claro, para «I Won`t Let the Sun Go Down on Me».

Mas a celebração dos anos 80 só conheceu verdadeiramente o seu auge com a presença feminina em palco. A americana Belinda Carlisle, que brilhou na primeira metade da década de 80 com as The Go Go`s, apresentou-se muito elegante, e com imagem cuidada ao melhor estilo da sua Hollywood natal. Com ar de executiva cinquentona Belinda recuperou os êxitos que todos queriam ouvir e cantar. Mesmo com algumas falhas o que contou foi a força de «Live Your Life Be Free», «I Get Weak», «Circle in the Sand», «Leave a Light On» e «Heaven is a Place on Earth».

Menos bem conservada Kim Wilde, com uns valentes quilos a mais, foi a grande agitadora da noite. Atitude bem mais forte que os restantes vocalista, a louraça arrasou com uma plateia nessa altura já muito bem composta e entusiasmada. Valeu especialmente pela recordação de «You Came» e o hino «Kids in America» que foi mesmo o ponto mais alto da noite.

Estavam satisfeitos os muitos grupos de amigos que se juntaram para recordar tempos em que não havia iphones, internet, e o Benfica ganhava muito, daí não se ter estranhado alguns gritos à Glorioso vindos da tribuna, era noite de revivalismos. No entanto a noite não acabava sem a presença de Rick Astley que mostrou o que sempre foi. Um charlatão a viver dos rendimentos de uma orelhuda canção, «Never Gonna Give You Up». Ao fim de 20 anos ainda manter aquela altiva postura por tão pouco merece o nosso elogio.

Anos 80 celebrados no Pavilhão Atlântico

A propósito do festival Here and Now, Rick Astley, Kim Wilde, Belinda Carlisle, ABC, Nik Kershaw e Curiosity Killed The Cat vão estar hoje no Pavilhão Atlântico.

O preço dos bilhetes para este espectáculo exclusivamente feito com bandas dos anos 80 varia entre os 41 e os 61 euros. Cada grupo tem vinte minuto para desfilar clássicos.

Os concertos começam às 21h00. Após o final, previsto para as 00h15, está marcado after show com DJ nacionais.

Podem contar com reportagem amanhã.

Jarvis Cocker em Coura

Jarvis Cocker, o que mais se poderá dizer deste artista excêntrico, que liderou durante mais de 20 anos umas das mais influentes bandas no universo musical britânico, os Pulp!

A história de Jarvis Cocker está intrinsecamente ligada aos Pulp, não fosse ele o fundador da banda e a alma criativa por detrás do sucesso de um dos ícones do movimento Britpop, nos anos 90. Adjectivos são difíceis de encontrar para classificar álbuns como “His ‘n Hers”, “Different Class”, “This Is Hardcore” ou “We Love Life” e que David Bowie não desdenharia, certamente.

Agora a solo, lançou este ano “Further Complications”, segundo álbum em nome próprio, produzido pelo mítico Steve Albini e que sucede a “Jarvis”, editado em 2006. A digressão para promover o disco começa já este mês, chegando ao Festival Paredes de Coura no dia 1 de Agosto.

Dylan e McCartney vão gravar juntos no Verão!!

Diz o Ípsilon; O ano passado, Paul McCartney afirmou publicamente que colaborar com Bob Dylan era uma das suas maiores ambições. No princípio deste mês, numa entrevista à revista americana "Rolling Stone", Bob Dylan mostrou abertura para uma colaboração com o ex-Beatle. Agora as duas figuras icónicas da cultura popular preparam-se para fazer mesmo história, aprontando uma parceria inédita que, segundo o jornal britânico "Daily Express", citando uma fonte próxima dos dois, poderá acontecer durante o Verão, na Califórnia, onde ambos os músicos têm casa. Segundo o jornal, ambos costumam passar uma temporada na Califórnia e será nessa altura, num ambiente privativo, que ambos se encontrarão.

A história teve o seu primeiro capítulo, o ano passado, quando McCartney afirmou que "seria muito amável" gravar com Dylan "porque o admiro muito". Este escancarou a porta para uma eventual colaboração, há semanas, dizendo que "seria fascinante fazer algo com Paul", embora tivesse acrescentado que os caminhos teriam que se cruzar para que algo acontecesse. O assunto surgiu, durante a entrevista, quando lhe lembraram que havia composto, na década de 80, canções com outro ex-Beatle, o falecido George Harrison, no supergrupo Traveling Wilburys, que contou também com outros músicos conhecidos, como Roy Orbison, Tom Petty ou Jeff Lynne da Electric Light Orchestra.

Depois da publicação da entrevista, no princípio do mês, um porta-voz do ex-Beatle veio a público afirmar que McCartney "estaria interessado num encontro, tendo como finalidade gravarem qualquer coisa, não especificada, em conjunto. Tudo indica, portanto, que o enlace vai mesmo acontecer.

Actualmente com 68 anos, Dylan, lançou recentemente o seu 33º álbum de originais, "Together Through Life", tendo alcançado o primeiro lugar do top de vendas nos Estados Unidos e Inglaterra, os dois tradicionais barómetros da indústria da música. De alguma forma é o renascimento comercial de Dylan que, com a excepção do álbum "Modern Times" de 2006, já não alcançava um primeiro lugar na tabela de vendas americana desde "Desire", de 1976.

Com 66 anos, McCartney tem estado mais discreto. O ano passado editou o álbum "Electric Arguments" referente ao seu projecto paralelo The Fireman. O seu último álbum de originais em nome próprio data de há dois anos, "Memory Almost Full", um disco que teve um impacto discreto. Agora podem estar prestes a formar a dupla dos sonhos de qualquer produtor musical.

Skunk Anansie de Volta

Após um longo interregno, uma das bandas mais acarinhadas pelo público português, os ingleses Skunk Anansie, estão de regresso! A banda liderada pela carismática Skin oferece aos fãs nacionais uma dose dupla de concertos nas salas mais emblemáticas do país: 3 de Novembro no Coliseu de Lisboa e 4 de Novembro no Coliseu do Porto, para apresentar a “Greatest Hits Tour”.

Festival Silêncio! dá voz à música e às palavras

É um festival internacional "dedicado às novas tendências artísticas e novas expressões urbanas que cruzam a música com a palavra". É desta forma que a organização do Festival Silêncio! promove o evento, que decorre entre os dias 18 e 27 de Junho, em Lisboa.

O festival vai ter espaço para actividades diversificadas, incluindo concertos, um poetry slam (uma espécie de concurso de poesia à desgarrada, concentrado em doses de três minutos), conferências, debates sobre audiolivros, leituras encenadas e espectáculos de spoken word (declamações).

Rodrigo Leão, José Luís Peixoto, Olivier Rolin, Adolfo Luxúria Canibal, Rogério Samora, JP Simões, Francisco José Viegas, Sam the Kid, Jorge Silva Melo, DJ Ride, Filipe Vargas, John Banzai, Mark-Uwe Kling, Maria João Seixas, Alex Beaupain e Wordsong são alguns dos nomes que irão desfilar pelos palcos do festival, "para que Lisboa dê lugar à palavra, aceitando o silêncio quando ele se impõe", refere a organização.

"Debater o futuro de novos suportes como o audiolivro convocando escritores, jornalistas e editores. Dar a conhecer as mais recentes tendências artísticas nesta área é o objectivo do Festival Silêncio!", indicam ainda os responsáveis.

Uma das actividades que está a gerar mais curiosidade e interesse é o poetry slam. "Considerado uma das mais recentes e cosmopolitas tendências da noite das grandes capitais, o poetry slam tem alcançado enorme sucesso nos bares de Berlim, Nova Iorque, Paris ou Londres. O conceito é simples: basta escolher um tema, tratá-lo de forma crítica e espirituosa, adicionar algumas rimas e declamá-lo de forma dramática no espaço de três minutos no palco de um clube, neste caso, o MusicBox", refere a organização.

Este concurso vai contar com oito participantes e um júri composto por seis convidados. Confirmados estão Fernando Alvim, Rui Zink, José Luís Peixoto e Ana Padrão. O músico, compositor e escritor JP Simões será o anfitrião da noite.

O festival é organizado pela 101 Noites, MusicBox, Goethe-Institut Portugal e Instituto Franco-Português.n

James Morrison e Bloc Party no Algarve

James Morrison e Bloc Party são os primeiros cabeças-de-cartaz confirmados para o festival Rock One que se realiza no Autódromo Internacional do Algarve entre 5 e 8 de Agosto.

Morrison actua a 5 de Agosto. Os Bloc Party no dia seguinte.

A 7 de Agosto, a noite será dirigida a um público mais adulto. O último dia destina-se a sons mais pesados, revelou Álvaro Ramos, da Ritmos & Blues, em conferência de imprensa.

Para além do palco principal, haverá também uma tenda electrónica. O Disco Digital sabe que DJ Tiesto é um dos nomes prováveis para este espaço.

O preço dos bilhetes diários é de 50 euros ou 80 (para quatro pessoas). O passe individual para o festival custa 80 euros ou 240 euros (quatro pessoas).

A partir de amanhã, pelas 23h59, os ingressos estarão disponíveis no site do evento.

O Rock One é um festival de música e desporto automóvel. A organização pretende que o evento passe a ser realizado a cada ano ímpar.

in Disco Digital

Noites Ritual

Deolinda e Mão Morta nas noites Ritual

Os Deolinda e os Mão Morta são os cabeças-de-cartaz das noites Ritual, que se realizam a 28 e 29 de Agosto nos Jardins do Palácio de Cristal no Porto.

Na primeira noite, actuam Dead Combo, Foge Foge Bandido e os Deolinda, no palco principal. One Man Hand, Noiserv e Peltzer vão estar vão estar no Palco Ritual.

A 29 de Agosto, é a vez dos Pontos Negros, Blind Zero e Mão Morta. Hot Pink Abuse, Paul da Silva e Andrew Thorn estarão presentes no Palco Ritual.

A entrada é livre.

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