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Grandes Sons

Um pouco de música todos os dias. Ao vivo, em vídeo, discos, singles, notícias, fotos. Tudo à volta do rock e derivados.

Grandes Sons

Róisín Murphy no Coliseu de Lisboa: Não Se Cansa de Ser Sexy


(foto: Miguel Puga, Blitz)

Grande noite de ambiente dançável e festivo no Coliseu de Lisboa com a sala quase cheia para reencontrar a irrequieta Róisín Murphy que tornou a celebração dos 10 anos da Rádio Oxigénio num serão memorável.

Noite de quinta feira chuvosa de outono e Lisboa com a oferecer várias opções só em termos de concertos em várias salas da capital.
Quem optou pelo Coliseu não se arrependeu porque teve tudo o que podia esperar de um concerto de Róisín Murphy. A irlandesa já tinha deixado água na boca na sua passagem pelo Festival Alive! no verão passado, e agora teve oportunidade de confirmar toda a sua qualidade perante uma plateia numerosa.

Os tempos dos Moloko já vão longe. Mais do hits planetários, Róisín pode orgulhar-se de ter estado num dos mais emblemáticos discos electro dançáveis da década de 90, «Do You Like My Tight Sweater?». Os tempos de amor com Mark Brydon terminaram em 2003 e a vocalista decidiu-se por uma carreira a solo que está a chegar mais longe do que se podia pensar muito graças à sua performance em palco.
Esta noite Lisboa pôde contemplar toda a força, e todos os argumentos de Róisín Murphy ao vivo. A juntar à excelente voz sempre em harmonia com as batidas de cada canção, ela exibe todo um charme que varia com a frequente troca de roupa. Calças justas brancas e pretas, saltos bem altos, plumas, chapéus, casacos exóticos, um guarda roupa de respeito e que é usado ao ritmo de cada tema. A pose é quase sempre de loura sexy que muda o visual com óculos de escriturária, e depois escuros, exibindo luvas curtas pretas, ou longas rosas, e sempre com o seu quê de provocadora para as primeiras filas da plateia.
Tudo isto sem perder um enorme fôlego que lhe permite estar em alta rotação durante duas horas já contado com encore.

Todas as canções que o público queria dançar, mais do que ouvir, dos dois discos a solo já editados ( o 3º está para breve) «Ruby Blue», e «Overpowered» foram desfilados, e acolhidos em ambiente de festa.
Mas não se pense que foi só ver a vocalista a comandar uma banda concentrada a debitar electro batidas. Houve uma boa parte da actuação em registo surpreendente quando os músicos, e as duas meninas do coro, se juntaram num canto do palco para interpretarem uma mão cheia de temas num registo unplugged que a MTV não desdenharia!

A noite terminou com a famosa versão de «Slave to Love» que Brian Ferry aprovaria certamente e que serviu de banda sonora a um anúncio da Gucci.
Um concerto que teve o carimbo da Rádio Oxigénio que festeja os seus 10 anos de vida e que teve em Murphy a representante musical ideal para uma festa de arromba.
Todos de parabéns, Róisín, Oxigénio, e público que criou bonita atmosfera.

Noite de Muitos Concertos

Como se pode ver nos posts mais para baixo só na noite de hoje há vários concertos para todos os gostos e disposições.
Voltámos à epoca alta de concertos com a chegada real do Outono.
É só escolher a sala e deixar a música combater o frio e a chuva.

The Legendary Tiger Man Hoje no Santiago Alquimista

Paulo Furtado está a preparar novo álbum na pele de Legendary Tiger Man, homem-de-sabe-deus-quantos-intrumentos que é mensageiro de um western blues rock em estado cru, a desaguar directamente no delta do Mississipi. O sucessor de "Masquerade" tem por título "Femina" e promete trazer vários duetos provocantes entre Furtado e mulheres (Asia Argento é uma delas).
Para ver hoje no Santiago Alquimista a partir das 22h. A entrada vale 10 eur.

Róisín Murphy Hoje no Coliseu Lisboa



Se nos Moloko Róisín Murphy já era uma força incontrolável, a solo não há quem a dome. A forma como aqueceu a tenda do Alive! não podia ter sido melhor cartão de visita para o concerto marcado para hoje.
Passeando-se entre a pop e a música de dança, Murphy canta temas seus e resgata outros os Moloko, para protagonizar espectáculos imparáveis, deliciosamente extravagantes e musicalmente bem envolvidos. Estamos a falar da voz de êxitos como "Sing it back" ou Forever more", que, quando se lançou a solo, não fez a coisa por menos e chamou Matthew Herbert, génio da electrónica, para produzir o álbum de estreia, "Ruby Blue" (2005). Se ainda houvesse alguma coisa a provar, "Overpowered" (2007) tirou todas as dúvidas.
Amanhã, vai à Casa da Música, Porto, comandar os destinos de mais uma noite Clubbing.

in público

Thee Silver Mt. Zion Memorial Orchestra & Tra-La-La Band (Lisboa) Hoje na ZdB

É um dos concertos mais aguardados da temporada.
O projecto, que inclui antigos elementos dos Godspeed You! Black Emperor, está no centro das atenções dos amantes do pós-rock que faz conviver folk, tons sinfónicos, coros e experiências sonoras diversas. Está prometida uma noite surpreendente, irrepetível e inesquecível.
Já está esgotado há uns dias.

José Mário Branco & Gaiteiros de Lisboa na Culturgest : Mudar de Vida 2

A Culturgest desafiou José Mário Branco a criar um espectáculo único. A resposta do revolucionário cantautor é dada de três formas: com um conjunto de músicos que o têm acompanhado; com um quarteto de cordas (como em "Resistir É Vencer") e com os Gaiteiros de Lisboa (grupo a que chegou a pertencer). O concerto destina-se também a mostrar um tema novo: "Mudar de vida".
Para ver hoje e amanhã no Grande Auditório.

Eminem de Volta

Depois de três anos de retiro musical, o controverso rapper Eminem está de regresso aos discos com "Relapse". O anúncio surgiu, segundo a revista "Billboard", pelo próprio durante a festa de lançamento do seu livro "The Way I Am", na rádio que ele detém, a Shade 45.

"Existem muitos títulos para o meu álbum que andam por aí e são falsos", disse Eminem, ao revelar o nome do disco. O cantor premiado com um Oscar também lançou uma faixa nova, "I'm Having a Relapse". Não existe ainda data oficial de lançamento de "Relapse", mas prevê-se que o 6ª álbum chegue às lojas até o final de 2008.

Cansei de Ser Sexy no Coliseu de Lisboa - Rapidinha!


( foto - Rita Carmo, blitz)

O Coliseu de Lisboa esteve longe de encher para receber o regresso dos brasileiros Cansei de Ser Sexy a Lisboa talvez porque os fãs da banda estão a diminuir depois do lançamento deste segundo disco. É verdade que a passagem da vocalista Lovefoxx e companhia voltou a agitar as massas, mas a curta duração da actuação deixou no ar uma sensação de rapidinha que soube a pouco.

A vantagem de assistirmos a um concerto na hora certa, no momento certo, é, entre muitas outras, o facto de a partir dali termos sempre um ponto de comparação para avaliarmos futuros espectáculos. No caso dos brasileiros a sua passagem por Paredes de Coura no ano passado foi inesquecível, e prolongaram a magia no Lux na altura em que o disco de estreia era obrigatório nos ambientes mais dançáveis da Europa com uma mão cheia de grandes temas que foram consumidos durante meses.

A imprensa inglesa que andou com os CSS ao colo maravilhada com o disco de estreia, e atraída pelo selo da editora Sub Pop, resolveu deixá-los cair logo ao segundo disco com criticas pouco positivas nas páginas das principais revistas mensais. A esta perda de fulgor não será alheia a zanga com o manager da banda, assim como a saída da baixista Iracema Trevisan. Mas a principal razão será mesmo a menor inspiração registada em «Donkey», o disco editado já este ano.

Foi, naturalmente, sobre este novo registo que a actuação dos paulistas rodou. Bem recebidas as canções «Left Behind», ou «Rat is Dead» não conseguiram fazer esquecer a genica das antigas «Meeting Paris Hilton», «My Hot Hot Sex», ou a grande «Superafim». Mesmo o momento mais esperado da noite soube a pouco. A interpretação de «Let`s Make Love and Listen to Death From Above» foi despachada com a voz de Lovefoxx a ser abafada pelo alto volume com que o som dos instrumentos ecoava na sala.

Do ponto de vista da entrega, e atitude em palco, nada a apontar. A vocalista sempre irrequieta, mostrou sempre a sua alegria de estar de volta, poder falar português, e fez questão que não se esqueceu do vinho verde que conheceu no Minho, nem dos pastéis de Lisboa. Mas o alinhamento foi surpreendentemente curto. Ao fim de três quartos de hora já o grupo saía para depois voltar para um encore de 15 minutos. Os Cansei de Ser Sexy dão ideia de estarem também cansados da estrada e precisam de se concentrar num 3º álbum ao nível da estreia se não querem cair no esquecimento colectivo.

in disco digital

Hoje Incognito no Casino Lisboa

Na vanguarda do movimento acid jazz nos anos 80, entre o 1º álbum, "Jazz Funk" (1981), e o mais recente, "Tales From The Beach" (2008), os Incognito firmaram-se como um dos maiores fenómenos da música inglesa dos últimos 20 anos.

Grandes sucessos como "Always There" e "Don't You Worry 'Bout A Thing" tornam possível que, três décadas depois, continuem a ser uma das bandas mais requisitadas do cenário Jazz Funk inglês.

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