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Grandes Sons

Um pouco de música todos os dias. Ao vivo, em vídeo, discos, singles, notícias, fotos. Tudo à volta do rock e derivados.

Grandes Sons

Outras Sugestões Para Hoje à Noite

A provar a grande diversidade de oferta que temos ao nosso dispor para a noite de quinta feira, já com fim de semana à vista, aqui ficam boas sugestões para mais logo:

Soldiers Of Jah Army + Selecta Lexo + No Joke: Cascais - Coconuts
WhoMadeWho: Lisboa - Lux
Philharmonic Weed + Sanryse : Lisboa - Santiago Alquimista

Hoje Arranca o Festival Jameson Urban Routes

O MusicBox recebe a partir de hoje o festival Jameson Urban Routes até 3 de Novembro.
Hoje, a entrada será gratuita para todos os que quiserem comparecer no Cais do Sodré. O bilhete diário para os restantes dias será de 10 euros e inclui a oferta de um Jameson.

Hoje tocam Rocky Marsiano, Boozou Bajou (DJ) e Tiago Santos (DJ). O VJ será Edgar Alberto.

Amanhã, é a vez dos Micro Audio Waves, Mike Stellar (DJ), Richard Dorfmeister (DJ) e Vince Varga (VJ). A 27, actuam Cool Hipnoise, Stereotyp com Al Haca, Selecta Lexo com Prince Wadada e o DJ Alatak.

A 2 de Novembro, será a vez dos Bugz In The Attic e James Krohn com Melo D, com Moai como VJ. O festival encerra no dia 3 com os Nemo, Rui Maia (DJ, dos X-Wife) e Rui Murka, com X como VJ.

in discodigital

Quarteto 1111 no MusicBox: Lendas revisitadas

Noite de festa, e casa cheia no MusicBox em Lisboa para celebrar o lançamento do livro dedicado à história do mítico grupo Quarteto 1111. Várias gerações de músicos, e apreciadores das raízes do nosso rock, misturaram-se num convívio animado que muito orgulhou António Pires, o autor do livro.

O livro «As Lendas do Quarteto 1111» andava de mão em mão e amigos de longa data procuravam o autor para ficarem com uma dedicatória. Muitas caras conhecidas entre jornalistas e músicos, não tendo sequer faltado a presença de Luís Pinheiro de Almeida a quem António Pires dedicou um capítulo inteiro. Aliás, foi no grupo de conversas onde esteve Pinheiro de Almeida que se ouviram as histórias mais interessantes da noite, e onde se podia ouvir as explicações para as verdadeiras relíquias da música portuguesa que o DJ João Carlos Callixto ia passando. E deu também para ver o single em vinil que Cândido Mota passou há 40 anos no seu programa de rádio altura em que «A Lenda d'El Rei D. Sebastião» foi ouvido pela primeira vez. O single pertence a Pinheiro de Almeida que o levou para casa devidamente autografado.

Foi precisamente a canção «A Lenda d'El Rei D. Sebastião» que foi mais celebrada. Abriu e fechou a pequena actuação do Quarteto 1111, que foi apresentado por Cândido Mota. Apesar de não contar com Tozé Brito, ausente por motivos profissionais em Nova Iorque o agora patrão da Universal não deixou de mandar uma mensagem lida por António Pires. Já o sempre enérgico José Cid comandou as operações, visivelmente satisfeito com o momento vivido e sentido.

No fim ficou o anúncio de um grande concerto marcado para Novembro no Campo Pequeno em que José Cid contará com a presença dos outros 1111. Uma festa bonita à volta de um livro que é de aquisição obrigatória por quem se interesse pela música feita em Portugal.

Coldcut no Casino Lisboa: Two Many VJ`s

Os Coldcut inauguraram a temporada de concertos gratuitos às segundas feiras no glamoroso palco do Arena Lounge do Casino de Lisboa. Os lugares das mesas, e os espaços dos anéis que rodeiam o palco estiveram bem preenchidos por um público que se deixou entusiasmar pelo espectáculo de mistura entre som e imagens que a dupla inglesa apresentou com mestria.

À partida os curiosos menos informados podiam ir à espera de uma apresentação do último disco dos Coldcut ao vivo. Eles já tinham avisado que não era essa a sua proposta para esta noite, mas mesmo assim tivemos direito a ouvir o single maior de «Sound Mirrors», editado no ano passado, «Walk A Mile In My Shoes», com a imagem de Robert Owens a aparecer nos ecrãs.

Foi uma passagem recebida com agrado no meio de um set ousado em que Jonathan More e Matt Black misturaram sons e imagens de maneira impressionante, sincronizando os samples de som com as respectivas imagens de videoclips. A isto chamam «Journeys by VJ», um verdadeiro espectáculo audiovisual, em tratam, processam e editam ao vivo mais de mil samples de audio e vídeo!

O resultado é entusiasmante, ouve-se em sequência, e às vezes em versão «mash up» trechos de grandes clássicos do Hip Hop e do rock de gente variada como AC/DC, Jimmy Hendrix, Run DMC, DJ Shadow, ou mesmo Rage Against The Machine. Sempre apoiados pelo MC Juice Aleem que ajuda à festa, criando momentos que nos chegamos a lembrar dos delírios dos 2Many DJ`s ao vivo.

O objectivo de «Journeys by VJ» foi plenamente cumprido, apenas abafado pela tradicional falta de qualidade de som do Arena Lounge, e não é todos os dias que temos os ilustres fundadores de uma das mais emblemáticas editoras de música electrónica, Ninja Tune, a darem-nos música e imagens desta qualidade.

António Pires e AS LENDAS DO QUARTETO 1111


Tenho que começar por confessar que tenho o privilégio de ser amigo de António Pires, um jornalista que me habituei a ler, e que fui admirando ao longo de anos, especialmente no Blitz.
Felizmente tive a oportunidade de o conhecer e ficar amigo dele. É um dos grandes transportadores de histórias, e da História, do jornalismo musical em Portugal. Como tal não admira que não esteja devidamente aproveitado num país que tão mal trata quem tanto sabe, e que idolatra personagens vãs.
Se bem o conheço por esta altura ao ler estas linhas já deve estar todo atrapalhado e contestar tudo isto, porque é um homem tímido, modesto, e que não gosta destes elogios.
Em Sines, no verão passado, contou-me sobre a edição deste livro. Fiquei logo entusiasmado com a ideia de ver documentada uma história de um tempo que não vivi, e que me interessa conhecer. Ainda não li o livro sobre as lendas do Quarteto 1111 mas pelo que tenho lido e ouvido nos espaços justificadamente dedicados a esta edição já deu para perceber que é imperdível.

Hoje assinala-se a edição do livro com uma festa no Musicbox a partir das 22h, e com direito a concerto do Quarteto 1111. Deviamos lá ir todos e dizer obrigado ao António por não cruzar os braços e por nos contemplar com a sua prosa conhecedora. Eu vou.
Espero que a generosidade do António não se fique só por este livro, que venham mais, e que ele continua a actualizar esse blogue de utilidade pública chamado Raízes e Antenas.

Coldcut Hoje No Casino de Lisboa

Os Coldcut serão a primeira banda a actuar no ciclo «Concertos Arena Live 2007», no Casino Lisboa, no próximo dia 22 de Outubro, pelas 22:30, inaugurando uma série de actuações, que se prolonga até ao final do ano.
Com um original conceito de espectáculo, o grupo sobe ao palco do Auditório dos Oceanos, convidando o público a ouvir as suas composições inovadoras, criadas pelos produtores britânicos Janathan More e Matt Black, fundadores dos Coldcut há cerca de duas décadas.
A dupla, em estreia absoluta em Portugal, será acompanhada por Raj Pannu e Juice Aleem, apresentando «Journeys by VJ», tratando, processando e editando mais de mil samples de áudio e vídeo ao vivo, revelando uma nova dimensão do que pode ser um «live act».
Após o assinalável sucesso registado na sua primeira edição, «Concertos Arena Live» propõe onze concertos, nas noites de segunda-feira, protagonizados por um conjunto de artistas nacionais e estrangeiros, que prometem surpreender o público.

O espaço vanguardista do Arena Lounge, que dispõe de múltiplas soluções técnicas para originais actuações ao vivo, será preenchido com diferentes conceitos e estilos musicais até Dezembro.

Vieux Farka Touré e Tinariwen no CCB: Areia do Deserto

A noite tinha o nome de Festival Au Désert como tema. O Grande Auditório do CCB encheu para receber os sons do deserto, mais especificamente dos lados do Mali. A presença de Vieux Farka Touré, e dos Tinariwen pedia um ambiente envolvente diferente daqueles traços arquitectónicos, e sobretudo daquelas cadeiras incomodativas para quem queria reagir aos sons quentes, dançantes, e irresistíveis das guitarras que só pediam aos corpos que dançassem. Uma parte do público contornou a situação e ocupou as escadarias da sala para libertarem os instintos corporais acompanhando as vibrações dos blues africanos proporcionados por um surpreendente Vieux Farka Touré, e pelos excelentes Tinariwen.

O nome Farka Touré pode ser uma pesada herança mas a verdade é que Vieux, segundo filho mais velho de Ali, o honra dando razão a Toumani Diabaté que o levou para a sua banda há anos mesmo sem o pai Ali ter achado muita piada porque não queria o filho nestas andanças onde Ali foi tantas vezes enganado antes do reconhecimento. Como se sabe Ali faleceu vítima de cancro há pouco tempo, mas ainda participou nas gravações do disco de estreia que Vieux apresentou esta noite em Lisboa.

Acompanhado por bateria, viola, baixo e percussão, Vieux deu um grande concerto sempre seguro nas suas guitarras e violas acústicas, e viajando entre os blues, as raízes, e até passando por ramificações de reggae. Comunicou em francês, foi convencendo a plateia a abandonar as cadeiras para dançarem ao som das canções do seu disco, As influências estão lá todas, obviamente, mas Vieux consegue marcar o seu próprio terreno e saiu com a plateia completamente convencida.

Os Tinariwen já são da casa. Já assinaram grandes concertos no nosso país e por isso foram recebidos calorosamente. Mesmo em versão mais reduzida, sem elementos femininos, os Tuaregues não facilitam e logo ao primeiro tema constroem aquele muro sónico de guitarradas hipnóticas que nos levam logo para o imaginário do deserto do Saara. As canções já têm o efeito de surpresa das primeiras apresentações porque já temos os discos em casa para matarmos saudades, mas a mestria com que tocam as suas músicas continua cheia de magia, e quase que sentimos a areia debaixo dos nossos pés.

Um olhar disperso pela sala a meio do concerto denúncia nas galerias do lado direito um jovem alto, magro, de camisa aberta, boné vermelho, a dançar vigorasamente inclinando o seu corpo de tal forma que ameaça voar sobre a plateia sentada. No lado oposto numa galeria mais perto do palco uma jovem atrai muitos olhares pela maneira fascinante, e sensual que serpenteia o seu corpo ao som da música dos mulçumanos. É esta a essência de um concerto dos Tinariwen, a sua música invade-nos o corpo e a alma.

A meio do concerto Vieux Farka Touré junta-se para um tema, a alegria estampada no rosto de Touré é absolutamente deslumbrante, e contrasta com as faces religiosamente tapadas dos Tinariwen. Esta gente é feliz, e usa a música para atingir essa felicidade. Vê-se e sente-se.

A partir daí a actuação dos tuaregues ainda subiu mais de intensidade, a passagem pelos disco editado este ano «Aman Iman_ Water is Life» foi arrebatadora e levou a que todo o público se levantasse e assim ficou até ao fim.

Um cheiro intenso a deserto, a felicidade em forma de música trazida pelos grandes homens de África.

in disco digital

David Sylvian no CCB Cancelado!

O Disco Digital avança que o concerto de David Sylvian no Centro Cultural de Belém foi cancelado, por motivo de doença do músico. Em breve, será anunciada uma nova data.
Os bilhetes adquiridos para o concerto de dia 21 de Outubro são válidos para a nova data. Quem estiver interessado na devolução do dinheiro deverá dirigir-se às bilheteiras do CCB.

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