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Grandes Sons

Um pouco de música todos os dias. Ao vivo, em vídeo, discos, singles, notícias, fotos. Tudo à volta do rock e derivados.

Grandes Sons

8º Festival de Sines: Concertos de dia 29

Depois de um dia passado na praia Vasco da Gama, mais propriamente na esplanada, acabei por subir à zona do Castelo cedo de mais e acabei por não ver Mariem Hassan no palco da avenida. Ouvi boas reacções ao blues do deserto.

Värttinä
Devido ao caos instalado à hora de jantar só consegui acompanhar uma parte do concerto das Värttinä cá fora nos ecrans enquanto a fila avançava em direcção à entrada do Castelo.
Depois ainda vi os temas finais dentro do recinto, mas não deu para tirar uma conclusão objectiva. Do que vi gostei, e do que ouvi também. As três finlandesas são acusadas pela crítica especializada de se terem virado muito para o pop nos últimos anos, tendo deixado para trás as raízes mais interessantes da sua música. Penso que aquilo que se viu no palco de sons pode ser uma mescla entre as duas vertentes, um som mais abrangente e as suas origens não renegadas.
Mas foi um concerto agradavel.

Cordel do Fogo Encantado
Aparentemente foram estes brasileiros os grandes vencedores da noite. A reacção do público foi entusiástica, e deu ideia que arrebataram pelo inesperado. Desconhecidos da maior parte da plateia, conquistaram o seu espaço com uma actuação electrificante. Cheios de genica, com rimas interessantes, um som que misturava instrumentos mais típicos com uma batida mais pesada, cativaram o público para um concerto bem conseguido.
O vocalista Lira Paes tem os seus ares de Wayne Coyne, dos Flaming Lips, e tem excelente presença à frente do grupo pernambucano.
Aparentemente eu não gostei tanto como a maior parte da plateia, mas admito que foi bom.

Seun Kuti & Egypt 80
Este ano o escolhido para fechar o festival no Castelo, e ser brindado com o tradicional fogo de artifício no princípio da actuação, foi Seun Kuti, filho do lendário Fela.
Podemos dizer que a herança ficou em boas mãos, pois Seun consegue dar seguimento ao groove que o seu pai espalhou pelo mundo.
É uma imensa festa em palco, há muitos músicos a acompanhar Seun, coros, percussão e o mais importante; os sopros.
Seun aposta na força dos instrumentos de sopro para dar alma à sua música. Cada tema é uma longa viagem de minutos com base no baixo repetitivo, na guitarra a marcar o ritmo, as percussões a ajudarem até à explosão nos sopros. Depois há a sua maneira de dançar enquanto canta, uma coreografia que faz lembrar Fela sem chocar.
Seun é um comunicador, pediu desculpa por problemas técnicos a serem resolvidos em palco, convidou Tonny Allen para se juntar aos Egypt 80, disse que sabia que nós adorávamos futebol, referiu Figo, Cristiano Ronaldo, e Simão que nesse momento virava as costas a Valência.
Um excelente concerto a fechar o festival no Castelo.

Ivo Papasov & His Wedding Band
Para as últimas horas a avenida da praia encheu-se e ouviu Ivo Papasov. Foi convincente, o som do acordeão sabe sempre bem, o ambiente de festa justifica o nome da sua banda de suporte, e manteve sempre o povo em ligação directa com o que vinha do palco.
Pode parecer ousado, mas devido ao que se assistiu depois bem se pode dizer que Ivo Papasov esteve muito bem na primeira parte de uma noite memorável na praia.

Bailarico Sofisticado
Agora esqueçam qualquer tipo de objectividade nestas linhas. Isto porque vou falar das horas que actuaram os 3 dj's que se dão a conhecer como Bailarico Sofisticado.
Não era fácil chegar ao palco depois do concerto de Ivo Papasov ter acabado perto das 4 da matina, e "agarrar" a multidão que podia debandar, tanto pelo cansaço como pelo sentimento de fim de festa depois da assistirem ao último concerto do cartaz.
O que aconteceu entre o anúncio da chegada do colectivo ao palco, e as 8 da manhã foi uma noite inesquecível de festa até ao sol raiar. Literalmente.
Vítor Junqueira, e Bruno Barros puseram centenas de resistentes a saltar, suar, cantar, e dançar sem parar passando grandes temas de ska, reggae, e tudo o mais que lhes ia dando vontade. Chegámos a bailar ao som do pimba mais sofisticado, depois de ouvirmos Damian Marleys, Madness, Mercado Negro, ou Skatalites.
Foram horas seguidas de folia. Horas que passaram a correr, de repente era de dia, o som continuava a puxar a dança, o cenário da praia ao amanhecer é deslumbrante, e o povo não dava sinais de cansaço. Com a luz do dia ouvia-se baile funk e Bob Marley. Pelas mãos de Pedro Marques chega o reggae mais roots, o melhor que a Jamaica tem para explorar. Óptima banda sonora para um fim de semana que se quer como um dos melhores do ano.
Parabéns aos 3, e que para o ano haja mais!

8º Festival de Sines: Concertos de dia 28

Sexta Feira 28

Como saí de Lisboa já depois das 18h não cheguei a Sines a tempo de ver Nuru Kane. Portanto, vamos directos para o primeiro concerto da noite no Castelo.

Farida & Iraqi Maqam Ensemble
Não fazia a menor ideia ao que ia, só sabia que Farida vinha substituir Thomas Mapfumo no cartaz.
Foi entrar já com a senhora em palco e ficar rapidamente absorvido por uma espécie de soul music das arábias. Farida tem o sentimento na voz, e os seus companheiros e familiares dão som ao imaginário colectivo que viaja para os lados do Iraque, mas de um Iraque com outra cara. Estava ali a maravilhar-me com o concerto de uma mulher livre a mostrar-nos que há bela , muito bela, música vinda das arábias. Farida fez valer todas as secas apanhadas à saída de Lisboa para rumar ao seu encontro. Mágico.

The Bad Plus
O trio de jazz americano tinha uma tarefa complicada e algo irónica. Primeiro, captar a atenção de uma plateia encantada por... iraquianos. Segundo, fazer valer as boas referências com que vinham a ser apresentados. Sabia-se que os Bad Plus agarram em hits dos Nirvana, ou AC/DC para os refazerem em trajes de jazz. Devia resultar.
Não resultou totalmente. Afinal, não se atiraram a covers como seria de esperar e foram mostrando uma música de contornos jazzísticos interessante, mas longe de deslumbrar. Meteram-se com o "Narc" dos Interppol sem grande excitação, o que é normal já que o próprio original não excita nada, e depois acabaram por descambar à volta do "Chariots of Fire" de Vangelis.
Conclusão os americanos saíram goleados no confronto directo com os iraquianos nesta noite em Sines.

Trilok Gurtu & The Misra Brothers
Depois do jazz americano regressou a magia oriental a Sines. A expectativa era alta para ver ao vivo o mestre da percussão. Trilok Gurtu não defraudou e arrancou um excelente concerto a fechar a noite de concertos no Castelo.
Sentado de lado para o público, e enfrentando os Misra Brothers, comandou a sua música que vive do sentido de ritmo saído das suas mãos ensinadas a marcar o som certo na altura certa. É um espectáculo ver Trilok em acção, e sentir as vozes dos Misra a segui-lo.
Esta música vinda da Indía deixa-nos a dançar até ao fim.
Um dos grandes concertos do festival.

Tonny Allen
Já feita a descida até à praia tudo pronto para receber o concerto de Tonny Allen.
Era um dos concertos que eu esperava com mais expectativa. Tenho discos de Tonny Allen que me fizeram interessar por todo movimento chamado afrobeat. Esperava algo de muito dançável.
A distribuição dos músicos em palco mostrava logo quem era o foco de todas as atenções, com a bateria chegada para a boca de palco, se bem que descaída para o lado esquerdo. Futebolísticamente falando, podia interpretar-se esta visão como tendo em Tonny Allen um excelente extremo direito a centrar bolas prontas a encostar na baliza. Os seus pontas de lança são os restantes músicos, todos muito bons.
Tudo a corresponder ao que esperava, mistura cíclica entre o explosivo funk e as linhas de jazz, o afrobeat a todo o vapor ali à nossa frente a fazer mossa no nosso corpo a acusar já as muitas horas de dança em cima.
Um grande concerto a fechar a noite, com a brisa do mar mesmo ali ao lado.

8º Festival Músicas do Mundo em Sines - Algumas impressões gerais


Pela 4ª vez seguida fui até à bonita ciadade de Sines em fins de Julho. É por esta altura que se realiza o Festival Músicas do Mundo, entre o centro histórico com epicentro no belo Castelo, e a avenida da praia Vasco da Gama. Dois palcos onde se sucedem músicas, sons, culturas, e luzes de vários pontos do Mundo.
Fui na sexta ao fim da tarde e lá encontrei os amigos do costume nestas andanças. Por um lado é engraçado ir assistindo ao crescimento do interesse e da afluência de público de ano para ano, por outro chega a ser desesperante perceber quando uma pequena cidade da Costa Alentejana não tem capacidade de resposta para tamanha invasão.
Se na sexta à noite tudo correu bem, a mesa do jantar já estava composto à nossa espera, a fila de entrada do Castelo até andava bem, já nas primeiras horas da tarde de sábado o caos apoderou-se de todos aqueles que queriam levantar dinheiro, ou fazer chamdas. Ficar sem nenhum multibanco funcional num raio de alguns km's, e estar sem cobertura de rede em qualquer uma das operadoras de telemovel é impensável nos dias de hoje.
Mas tudo se resolveu nas calmas, uma descida à esplanada da praia, umas cervejas, uns banhos para alguns, e umas horinhas de sol depois já tudo voltava à normalidade. Telemóvel e multibanco em cima.

Está-se muito bem em Sines nestes dias. O convite irrecusável de umas horas na praia, uma volta pelas tendas montadas ao longo da avenida a venderem calçado, roupa e acessórios, umas compras na barraca de venda de cd's ao lado do Castelo, uma salada de ovas, umas imperiais, enfim boa vida.
No entanto outro sinal claro da falta de resposta dos locais à grande enchente é sentido à hora de jantar. Restaurantes cheios, serviços lentos, e nós com muito azar fomos parar a um onde ao fim de uma hora nem talheres tinhamos na mesa. Pagámos o vinho, a refeição de um amigo que garantiu ser fraquita, e a sopa de outro que desesperava de fome. Tudo corrido a sandes perto do castelo, questão resolvida, e início de uma noite memorável que começou ao som das Vartinna e acabou já hoje de manhã com uma enorme festança no palco da praia com o Bailarico Sofisticado a comandar as operações.
Comentários aos vários concertos ficam para depois.
Viva Sines.

Chegou a Vez de Sines.

Finalmente chegou o dia de partir rumo a Sines. O festival já começou mas só hoje vou poder viajar para lá. A ligação a este festival começou há uns anos com a descoberta dos concertos no Castelo. Foi o concerto dos Skatalites que me arrastou até terras de Vasco da Gama. Esse foi um concerto de tal maneira memorável que nunca mais deixei de marcar presença no Músicas do Mundo.
Este ano vou ver as últimas noites da festa que promete ser rija.
Hoje à noite;
Thomas Mapfumo & The Blacks Unlimited + Trilok Gurtu & The Misra Brothers + The Bad Blues + Tony Allen + Nuru Kane & Bayefall Gnawa + DJ Mankala & FreeStylaz

destaco o concerto de Tony Allen, há muito que desejo ver o mestre do afrobeat ao vivo.
Também muito expectativa para ver Trilok Gurtu.

Amanhã:
Värttina + Cordel do Fogo Encantado + Seun Kuti & Egypt 80 + Ivo Papasov & His Wedding Band + Mariem Hassan + Bailarico Sofisticado

da escandinávia chega Värttina, e do Brasil Cordel do Fogo Encantado. Com o encerramento a cargo dos 3 amigos que formam o Bailarico Sofisticado, está garantida a festa!

Como Cresceu a "Nossa" Furtado!

Já não é como um passarinho, a Nelly Furtado é uma das mulheres do momento em tudo quanto é canal de música na rádio, e especialmente na tv. A menina de "I'm Like a Bird" do disco de 2001 "Whoa Nelly", e a voz que deu uma "Força" à nossa Selecção até à final do Euro'04, tema retirado do disco de 2003 "Folklore", perdeu toda a inocência.
Agora aparece nos ecrans de tv a dançar de maneira que não escapa à atenção do mais distraído espectador! Com uma mãozinha do mágico Timbaland, Nelly Furtado tem um single capaz de a catapultar para a pole position das meninas bonitas do r&b americano.
O novo disco chama-se "Loose" e promete andar na frente das tabelas de vendas dos países mais importantes da indústria discográfica.
Ainda por cima o single "Maneater" é muito bom! É coisa para andar no ouvido semanas, até sair por exaustão da adivinhada exposição. Mas para já é canção para se ir ouvindo muito bem.
E a seguir há "Promiscuous", segundo single que conta com a colaboraçao de Timbaland, e que também convence.
Nellu já não é passarinha, e começa dar-lhe com uma Força...

KTU em Cascais Hoje à Noite

Já vi o acordeonista finlandês Kimmo Pohjonen a tocar no Fórum Lisboa acompanhado por Samuli Kosminen e posso dizer que é uma experiência inesquecível. Kimmo toca como se tivesse o diabo na ponta dos dedos, e acaba absorvido pela sua própria energia, dando um espectáculo deslumbrante de som e ritmo.

Em Sines também tive a oportunidade de ver o projecto KTU. Além da dupla já referida juntam-se dois elementos dos míticos King Crimsons, Trey Gunn e Pat Mastelotto. Aqui a força de Kimmo no seu acordeão alastra-se pelo palco fora e arrebata a plateia para um viagem alucinante de sons imparáveis.

Hoje à noite no forte da Cidadela de Cascais a não perder, bilhetes entre 20 e 30€.

Walk The Line, Já!


Vi muito recentemente o dvd Walk The Line.
Não sou tão entusiasta com o cinema como sou com a música. Interesso-me por cinema, tento acompanhar os filmes mais recentes, recorro a dvd's quando preciso apanhar alguma obra prima que me escapa. Mas há uma área na indústria cinematográfica que me encanta; os filmes dedicados a fenómenos musicais. Acho excelente sempre que notícia que alguém vai avançar com um filme sobre a vida de algum artista. Este entusiasmo atingiu elevadas proporções há poucos meses quando vi em dvd "Ray". Fiquei ainda mais fã de Ray Charles, e de... Jammie Fox.
Concordo com os especialistas que criticam este tipo de filmes quando apontam como vício o facto de os realizadores tentarem sempre adornar muito os dramas, e puxar o moralismo para cima.
Mas o que interessa é que no caso de Ray é como abrir uns portões em direcção a toda a obra de Ray Charles, especialmente aquela que sempre escapa à nossa geração que só conhece os hits ou a vida recente do artista.

No caso de Walk the Line mostra-nos a vida de Johnny Cash, e June Carter, desde a infância até cimentarem o casamento. E depois ficam 35 anos de vida em comum por contar, mas que todos nós que gostamos de música já conhecemos, nem que seja só um pouco.
É uma excelente maneira de descobrirmos que Johnny perdeu um irmão, que adorava, muito cedo, e que a sua relação com o seu pai foi muito complicada por o ter ouvido dizer que tinha morrido o filho errado.
Depois vem a história do primeiro casamento, do nascimento dos filhos, Rosanna Cash que também canta anda por lá, e dos factos que levaram ao falhanço do primeiro matrimónio.
Ver retratados os momentos em que Cash partilhou o palco em digressão com Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, ou Roy Orbisson é fascinante.
O mal do costume , a droga, quase levou Johnny à miséria, mas a sua amada de sempre, June apareceu quando foi mais preciso e recuperou-o para nos deixar uma imensa herança em formato de canções de formato blues / country fabulosa!
Os duetos são incríveis, e as aparições nos palcos deixam adivinhar momentos gloriosos pela América fora.
Declarou-se, e pediu June em casamento repetidamente, mas só em plena actuação o pedido foi atendido.
Como todas as grandes estrelas da história do rock, Johnny esteve preso por posse de drogas. Irónicamente, ele já falava de prisão em temas seus. Passou a saber como era por dentro.
Esse facto levou a que presidiários de todo o país se tenham rendido às suas músicas, e inundavam-no de cartas a contaram-lhe o quanto o adoravam e admiravam.
Tudo isto levou a que Cash fosse à prisão de Folsom tocar ao vivo. Esse momento do filme é de tal maneira empolgante que neste preciso momento estou a ouvir o disco "At Folsom Prison". Um enorme documento histórico de um grande momento na carreira de Cash!
O dvd fez mais estragos neste pobre autor destas linhas. De uma só vez já comprei mais cds; os duetos com June Carter, e o Very Best of The Sun Records, e claro está, a banda sonoro do Walk The Line.
É um universo apaixonante. Eu só comecei a ouvir Johnny Cash há meia dúzia de anos com ouvidos de ouvir, muito por culpa do destaque que a imprensa deu aos seus últimos discos que ia gravando de forma intensa e regular. É a fase final de uma enorme carreira.
Há todo este universo de Walk the Line para descobrir.
Pelo meio, enquanto escrevia estas linhas, aqui o inculto descobriu que o tema "25 Minutes To Go" já era cantado por Cash na prisão de Folsom! E eu que só descobri este incrível tema pelo disco ao vivo de há 3 anos dos Pearl Jam "Live at Benaroya Hall - Oct 22 2003: Acoustic Show"!!

Quem ainda não viu, compre ou alugue rapidamente Walk The Line!

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