Ficam aqui os horários dos concertos para os próximos três dias no Minho:
24 de agosto 20h00 - The Veils 21h00 - The Young Gods 22h20 - The Mission 23h50 - The Jesus and Mary Chain 01h20 - Primal Scream
25 de agosto 19h30 - The Golden Slumbers 20h30 - Peter Bjorn and John 21h40 - Salvador Sobral 23h00 - George Ezra 00h20 - Capitão Fausto 01h40 - Dandy Warhols
26 de agosto 19h30 - Zanzibar Aliens 20h30 - Avec 21h40 - The Boomtown Rats 23h10 - The Psychedelic Furs 00h40 - Morcheeba 02h00 - 2 Many DJs
Primal Scream Presents Screamadelica Live: os britânicos sobem ao Palco Super Bock no dia 7 de Julho para tocar na integra o álbum que é considerado a obra-prima da banda: Screamadelica.
Recordemos o concerto de Barcelona que foi aqui contado pelo amigo Tiago:
Já que por aqui falamos dos Primal Scream e de Screamadelica fica a notícia do Disco Digital:
Um dos álbuns que marcou a década de 90, «Screamadelica», dos Primal Scream, vai ser reeditado.
A versão remasterizada e aumentada do disco tem data de edição marcada para 7 de Março e surge com o pretexto de comemorar o 20º aniversário sobre o seu lançamento. A banda juntou-se a Kevin Shields (My Bloody Valentine) e trabalhou a partir das pistas originais.
A reedição traz o registo de palco «Live In LA 1992» assim como remisturas da época, da autoria de nomes como Andrew Weatherall ou os The Orb, e o «The Dixie Narco EP», que representou a transição entre o som dançável de «Screamadelica» e o rockeiro «Give Out But Don`t Give Up», de 1994. À música, junta-se ainda um documentário de meia-hora com entrevistas e um livro com notas sobre cada uma das canções de «Screamadelica» assinado pelo fundador da revista «Loaded», James Brown.
Os Primal Scream estrearam este ano um espectáculo em que «Screamadelica» é interpretado de fio a pavio.
Quando saiu a notícia de uma tour dos Primal Scream a interpretar ao vivo o Screamadelica, com um número reduzido de datas em 2010 nalguns países da Europa e posteriormente acrescentadas algumas mais sobretudo no Reino Unido e na Austrália, imaginei exactamente isso: uma reprodução em directo, com versões mais longas, digressivas, dos temas da obra prima.
Por isso, o que aconteceu no sábado à noite num Razzmatazz nao esgotado mas repleto e rendido desde o primeiro momento, sem ter sido completamente inesperado, foi bastante surpreendente.
Quem, como eu, não tinha a mínima ideia do que acontecera em Madrid na noite anterior, uma actuação que começou quinze minutos antes da hora - e quem no defunto e fugaz festival de Arcos de Valdevez viu Mani anunciar o cancelamento do concerto do grupo, sabe como isto é insólito - nao esperava, em vez de um concerto, ver dois. E ambos excelentes por sinal.
Dois conjuntos de canções, portanto. O primeiro, um set de 8 canções a percorrer alguns dos principais êxitos e, de passagem, praticamente toda a sua discografia original pós Screamadelica, abrindo com o portentoso “Accelerator”, seguido de “Country Girl”.
À terceira música, às primeiras notas de “Jailbird”, a sala explodia numa celebração que acabaria, ao fim de uns 40 minutos, com um “Rocks” cantado em uníssono e em diálogo com um frágil mas enérgico Bobby Gillespie. Depois, viria um intervalo de 15 minutos que em realidade durou quase 20 anos, o tempo de voltar ao disco de 1991. “Movin’ on up”, o gospel, a voz feminina, os teclados de Martin Duffy, Mani entusiasmado e ainda mais cómodo do que no rock da primeira parte, mas sobretudo excelentes interpretações, demoradas e recreadas, de depressão como em “I’m coming down”, quase hipnose como em “Slip inside this house” ou o intimismo de “Shine like stars”.
O final apoteótico, com a sequência de “Higher than the sun”, talvez o momento mais alto da noite para mim, “Loaded” e um “Come together” novamente a uma voz com o público, como um hino, confirmou essa noite como absolutamente memorável.
À conversa, já na rua - houve, para mim, mais que um reencontro nessa noite - ficou um leve desconsolo pela ausência de outros temas (como "Kowalski", incansavelmente pedido ao meu lado) mas também a certeza que, perante uma actuação tao rotunda aquele final, dificilmente poderia ter sido de outra forma que não aquela. Talvez a surpresa tenha sido essa: uma noite triunfal para lá da transposição para o palco de um disco intocável.
Com a industria discográfica em constante crise, abundam as novas formas de explorar o negócio da música. Cedência de direitos de imagem a jogos de computador, venda de "ringtones" para telemóveis, regressos de bandas há muito inactivas e. visitas ao baú dos álbuns míticos.
Pixies, Dinosaur Jr, Mudhoney, Slint ou os Stooges de Iggy Pop já o fizeram. Desta vez, são os Primal Scream a recordar o aclamado "Screamadelica", de 1991.
No dia 27 de Novembro, o disco vai passar a ser concerto (no Olympia, em Londres); os bilhetes já estão à venda. O alinhamento do concerto não terá nada a ver com o daqueles que o nosso país recebeu nos últimos dois anos (em 2009 no Festival Marés Vivas, em Gaia, um ano antes em Paredes de Coura). Temas que nunca foram tocados ao vivo e outros que são não tocados há alguns anos serão apresentados pela banda de Bobby Gillespie.
O disco de "Loaded", "Movin' on up" e "Come together", canções que quebraram o gelo entre os ritmos dançáveis do tecno e o rock, será integralmente interpretado pelos elementos actuais do colectivo escocês, por um fundamental coro de gospel e por Denise Johnson que, por uma noite, regressa à banda que abandonou há 15 anos.
Paralelamente a este revisitar de "Screamadelica", os Primal Scream estão a trabalhar no sucessor de "Beautiful Future" (2008).
fonte Público
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