Bowie 70 - O Disco Pensado e Concretizado por David Fonseca
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Sai dia 7 de Fevereiro um tributo da música portuguesa a David Bowie liderado por David Fonseca
Alinhamento e primeiras imagens de “BOWIE 70” reveladas
David Bowie - Blackstar
Anderson .Paak – Malibu
BADBADNOTGOOD – IV
Pj Harvey – The Hope Six Demolition Project
Car Seat Headreast – Teens Of Denial
Nick Cave & the Bad Seeds - Skeleton Tree
Leonard Cohen - You Want It Darker
Beyoncé - Lemonade
Radiohead - A Moon Shaped Pool
Frank Ocean – Blonde
Conheça a lista dos 25 discos de vinil preferidos de David Bowie e leia as explicações do músico através deste link.
The Last Poets — The Last Poets
Shipbuilding — Robert Wyatt
The Fabulous Little Richard — Little Richard
Music for 18 Musicians — Steve Reich
The Velvet Underground & Nico — The Velvet Underground
Tupelo Blues — John Lee Hooker
Blues, Rags and Hollers — Koerner, Ray and Glover
The Apollo Theatre Presents: In Person! The James Brown Show— James Brown
Forces of Victory — Linton Kwesi Johnson
The Red Flower of Tachai Blossoms Everywhere: Music Played on National Instruments — Various Artists
Banana Moon — Daevid Allen
Jacques Brel is Alive and Well and Living in Paris — Cast Album
The Electrosoniks: Electronic Music — Tom Dissevelt
The 5000 Spirits of the Layers of the Onion — The Incredible String Band
Ten Songs by Tucker Zimmerman — Tucker Zimmerman
Four Last Songs (Strauss) — Gundula Janowitz
The Ascension — Glenn Branca
The Madcap Laughs — Syd Barrett
Black Angels — George Crumb
Funky Kingston — Toots & The Maytals
Delusion of the Fury — Harry Partch
Oh Yeah — Charles Mingus
Le Sacre du Printemps — Igor Stravinsky
The Fugs — The Fugs
The Glory of the Human Voice — Florence Foster Jenkins
Uma playlist no Spotify inspirada nestas escolhas:
Um álbum inédito de David Bowie gravado em meados dos anos 70 já pode ser ouvido. «The Gouster» faz parte da caixa «Who Can I Be Now». O alinhamento traz canções como «John I´m Only Dancing» e versões alternativas de «Young Americans» e «It´s Gonna Be Me».
Cada vez é mais raro comprar revistas em papel porque rendi-me às edições digitais para ler em tablet. Passou a ser muito mais fácil chegar às publicações de que gosto a tempo e horas e para as guardar não preciso ocupar espaço em casa. No entanto, continuo a não resistir a uma boa capa numa papelaria. Foi o que aconteceu na semana do Natal, vi David Bowie como assunto principal da Mojo deste mês e nem hesitei em comprar.
Este efeito Bowie acontece desde muito cedo. Um dos heróis que sempre estimei. Tinha 10 anos quando me cruzei com o disco Let's Dance. O single ainda hoje tem espaço nas rádios e continua a captar fãs mas em 1983 ainda se ouviam discos de uma ponta a outra com atenção, portanto a conclusão foi rápida: precisava de mais Bowie. Como a obra dali para trás já era lendária foi com facilidade que o Camaleão entrou no meu top de artistas preferidos tão cedo quanto rapidamente.
Tantas audições depois, tantas leituras depois, ainda hoje é difícil explicar o fenómeno Ziggy Stardust, ainda hoje é complicado perceber a genialidade das várias mudanças, da estadia em Berlim, das ligações cinematográficas, da avançada visão na era digital, das colaborações e convivências com outros heróis.
Kurt Cobain fez o favor de mostrar o perfeito The Man Who Sold The World à sua geração e às que se seguiram. Não é que não descobrissem a obra de Bowie mais dia, menos dia... Mas assim foi mais rápido e eficaz.
David Bowie tem uma das obras mais fascinantes da mundo pop/rock, isso dá-lhe a imortalidade artística. Não quis partir sem celebrar o último aniversário com um, muito interessante, novo disco que roda por aqui sem parar há vários dias e que destaquei mais abaixo.
Como não o vi em Alvalade, alimentava a secreta esperança de o ver num Rock in Rio. Não foi possível mas há o ânimo de termos tanta e tanta música por (re)descobrir.
David Bowie morreu mas é uma presença bem forte na banda sonora da minha vida. E de tantos milhões por esse mundo fora. Imortal.
O regresso de David Bowie em videoclip.
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