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Grandes Sons

Um pouco de música todos os dias. Ao vivo, em vídeo, discos, singles, notícias, fotos. Tudo à volta do rock e derivados.

Grandes Sons

Sigur Rós no Campo Pequeno: Amor próprio

Noite de enchente na Praça de Touros do Campo Pequeno para receber a segunda etapa desta dose dupla de concertos em Portugal que marcam o arranque da nova digressão europeia dos Sigur Rós. Duas horas de revisão de carreira com equipa de músicos reforçada em palco num alinhamento idêntico ao apresentado na véspera no Porto.

Os islandeses Sigur Rós editaram no verão de 1999 aquele que seria o disco que iria marcar a sua popularidade no arranque do século XXI. «Ágætis Byrjun» contém algumas das peças musicais mais bonitas que já se ouviram nos últimos 13 anos. O problema começou quando se percebeu que os rapazes preferiam que ouvíssemos essas músicas em casa enquanto privilegiavam experiências, novos rumos e novas canções nos concertos que iam dando. Na teoria, até é de elogiar o risco mas não podemos negar a frustração de sairmos de um actuação sem ouvirmos os arranjos que nos deliciam nos discos. A juntar a esta atitude, entre o arrojo e a arrogância, temos uma carreira discográfica com mais baixos que altos nunca se sentindo que os Sigur Rós voltaram a tocar na magia envolvente de «Ágætis Byrjun» após 2000. O mais recente disco é a prova declarada que sustenta a nossa opinião.

 

Entre entradas e saídas de elementos, carreiras a solo e até um hiato, a estrelinha da banda foi perdendo o seu brilho. Quando anunciam o regresso à estrada, pensámos que «Valtari» não era grande cartão de visita mas tudo muda quando a banda explica que a ideia é revisitar o que de melhor foram editando nos seus discos com breves passagens sem esquecer o último trago. A esperança renascia.

A passagem dupla por Portugal confirma as boas suspeitas de que a banda de Jón «Jónsi» Þór Birgissonestá empenhada em, finalmente, gostar de si própria e entregar-se a um legado de respeito com uma alargada equipa de músicos em palco que contempla a indispensável secção de cordas assim como uma de sopro. E quando tudo carbura em harmonia crescente o resultado é fabuloso. Felizmente tivemos vários momentos assim, sendo que aquele que nos ficam na memória estão precisamente no tema final do concerto, uma versão poderosa de «Popplagið», que encerra o famoso disco dos parêntesis, que acaba numa impressionante cavalgada sonora em crescendo até ao caos devidamente controlado porJónsi. Antes deste final brilhante tínhamos sido contemplados com uma interpretação igualmente digna do soberbo «Svefn-g-englar» a roçar a perfeição.

 

A hora e meia que tinha ficado para trás foi como uma viagem na montanha russa. Altos e baixos, momentos arrepiantes, outros claramente secantes piorados por espectadores na plateia que aproveitavam para brindar e actualizar a conversa sobre as façanhas do Benfica europeu, ou então por cenários melosos de casais de namorados que quase nos faziam entrar nos seus beijos de tão perto e desequilibrados que estavam da nossa reportagem. O público conseguiu aguentar uma hora sem acompanhar com palminhas mas a partir daí não perdoou e lá vinham as demonstrações de agrado tentando o impossível, ou seja, acompanhar estas canções com palmas. Não por acaso os momentos menos bem conseguidos a arrastar a coisa para o tédio tiveram a ver com a passagem pelo novo disco.

O alinhamento foi em tudo semelhante ao da véspera no Porto, houve quatro novas músicas apresentadas (está-lhes no sangue) e o encore teve só dois temas. Recuperaram-se pérolas como «Nýbatterí» e peças musicais muito boas de «Takk..» ou « ( ) ». Não foi o concerto perfeito que a carreira dosSigur Rós pode facilmente produzir mas foi uma boa noite para recuperarmos algumas das melhores etapas da banda e, talvez o mais importante, vê-los a gostarem de si próprios e do que já criaram.

 

João Gonçalves

para o Disco Digital

Mali em Sines: Amadou & Mariam, Bassekou Kouyaté e Rokia Traoré no FMM 2013

Berço de formas ancestrais dos blues e do rock e pátria de alguns dos mais criativos músicos do mundo, o Mali é um país fundamental da geografia da música popular contemporânea. Num momento em que a guerra e o fundamentalismo ameaçam um património imperecível da humanidade, o FMM Sines faz questão de que as primeiras três confirmações oficiais da sua 15.ª edição cheguem do coração sonoro de África.

 

Amadou & Mariam


Amadou & Mariam são um dos grupos africanos mais aclamados na cena internacional. Representam a abertura da música do Mali ao cruzamento com géneros que, sendo hoje assumidos como criações ocidentais, têm afinidades antigas com a África Ocidental: o blues especialmente, mas também a sua descendência no rock e no funk, por exemplo. Estão juntos como casal desde o final dos anos 1970, quando Amadou, um guitarrista rodado em orquestras de hotéis, conhece a jovem cantora Mariam no instituto de cegos de Bamako. Depois de um percurso longo em África, tornam-se conhecidos de um público mais alargado com os primeiros discos com edição internacional, na viragem do século, e sobretudo com a edição de “Dimanche a Bamako”, em 2004. Este disco, produzido por Manu Chao, um dos mais vendidos de sempre da música africana, trouxe-os pela primeira vez ao FMM Sines, em 2005. Em 2013, voltam ao festival com outro disco, “Folila”, nomeado para o Grammy na categoria World Music este ano, e concebido em torno de duas sessões de gravação, uma mais “cruzada”, realizada em Nova Iorque, e outra mais próxima das raízes, realizada em Bamako, exemplo perfeito da sua música simultaneamente antiga e moderna, retro e futurística, orgânica e eletrónica.

 

Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba

Ao contrário de Amadou & Mariam, em que as miscigenações globais são mais ostensivas, Bassekou Kouyaté vive mais perto da fonte dos blues africanos. O seu disco de estreia, “Segu Blue”, baseado em textos sobre a resistência do império Bamana à ocupação colonial, foi considerado o melhor de 2007 nos prémios da BBC e Bassekou, ele próprio, foi eleito o melhor artista africano do ano. Em 2008, esteve pela primeira vez no FMM Sines, num concerto no Centro de Artes de Sines. Natural de uma aldeia perto da cidade de Segu, nas margens do Níger, Bassekou pertence à elite musical do Mali, tendo trabalhado ao lado de génios como Ali Farka Touré e Toumani Diabaté. Com Ngoni Ba forma um quarteto acústico de “ngoni” (tipo de alaúde africano), o instrumento de que é um dos maiores embaixadores e que voz da sua mulher, Amy Sacko, acompanha em disco e em palco. Depois do segundo álbum, “I Speak Fula”, lançado em 2009 e nomeado para um Grammy, regressa ao FMM Sines para apresentar o disco que acaba de lançar no início de 2013, “Jama Ko”, gravado por Howard Bilerman (Arcade Fire, Godspeed You! Black Emperor, Coeur de Pirate).

 

Rokia Traoré

Rokia Traoré

Uma cantautora que derruba todos os estereótipos da figura da “diva africana”, Rokia Traoré representa a expressão mais cosmopolita e vanguardista da música contemporânea do Mali. Filha de um diplomata, teve oportunidade de viajar e isso sente-se sua música, onde se ouve a voz dos “griots”, mas também o jazz, a soul, o rock, a pop, os blues, em formações musicais quase sempre pouco convencionais para a música africana. Desde o seu primeiro disco, “Mouneïssa” (1998), que é amada pelo público e pela crítica. “Wanita” (2000) foi premiado pela BBC e eleito álbum do ano pela fRoots e “Bowmboï” (2003) foi novamente premiado pela BBC. Foi com estes discos na bagagem que se estreou em palcos portugueses no FMM Sines, em 2004. “Tchamanché”, de 2008, o disco com que entrou sem complexos nos blues e no rock, trouxe-a de volta a Sines nesse mesmo ano, para aquele que foi considerado quase unanimemente o melhor concerto da 10.ª edição do festival. A terceira vinda ao festival, este ano, é marcada pelo lançamento mundial de um disco novo, “Beautiful Africa”, produzido por John Parish, agendado para abril próximo.

 

O festival em 2013

O FMM Sines – Festival Músicas do Mundo é o maior evento de “world music” e outras músicas realizado em Portugal.

Em 2013, o festival acontece entre os dias 18 e 27 de julho e celebra a sua 15.ª edição.

O alinhamento desta edição comemorativa incluirá alguns dos projetos que mais marcaram o FMM ao longo da sua história e artistas que nunca vieram ao festival e que representam o presente e o futuro das músicas com raízes (mas não grilhetas) na tradição.

A estética do cruzamento e da abertura e a ética da convivência e da justiça continuarão a orientar a programação. A dimensão de festa que o festival sempre teve e irá manter não se esgotará em si mesma, procurando contribuir com uma riqueza de expressões, pontos de vista e realidades que ajudem a compreender e a agir sobre o mundo em que vivemos.

Vencedores de Grammys

Álbum do Ano
El Camino – The Black Keys
Some Nights – Fun.
Babel – Mumford & Sons
Channel Orange – Frank Ocean
Blunderbuss – Jack White

 

Gravação do Ano
"Lonely Boy" – The Black Keys
"Stronger (What Doesn't Kill You)" – Kelly Clarkson
"We Are Young" – Fun., com Janelle Monáe
"Somebody That I Used To Know" – Gotye, com Kimbra
"Thinkin Bout You" – Frank Ocean
"We Are Never Ever Getting Back Together" – Taylor Swift

 

Melhor Revelação
Alabama Shakes
Fun.
Hunter Hayes
The Lumineers
Frank Ocean

 

Álbum Country
Uncaged - Zac Brown Band
Hunter Hayes - Hunter Hayes
Living For A Song: A Tribute To Hank Cochran - Jamey Johnson
Four The Record - Miranda Lambert
The Time Jumpers - The Time Jumpers

 

Colaboração em Rap/Sung
“Wild Ones” - Flo Rida com Sia
“No Church In The Wild” - Jay-Z e Kanye West com Frank Ocean e The-Dream
“Tonight (Best You Ever Had)” - John Legend com Ludacris
“Cherry Wine” - Nas com Amy Winehouse
“Talk That Talk” - Rihanna com Jay-Z

 

Álbum de Pop Vocal
Stronger - Kelly Clarkson
Ceremonials - Florence & The Machine
Some Nights - Fun.
Overexposed - Maroon 5
The Truth About Love - Pink

 

Performance de Rock
“Hold On” - Alabama Shakes
“Lonely Boy” - The Black Keys
“Charlie Brown” - Coldplay
“I Will Wait” - Mumford & Sons
“We Take Care Of Our Own” - Bruce Springsteen

 

Álbum de Música Urbana
Fortune - Chris Brown
Kaleidoscope Dream - Miguel
Channel Orange - Frank Ocean

Música do Ano
"The A Team" – Ed Sheeran, compositor (Ed Sheeran)
"Adorn" – Miguel Pimentel, compositor (Miguel)
"Call Me Maybe" – Tavish Crowe, Carly Rae Jepsen e Josh Ramsay, compositores (Carly Rae Jepsen)
"Stronger (What Doesn't Kill You)" – Jörgen Elofsson, David Gamson, Greg Kurstin e Ali Tamposi, compositores (Kelly Clarkson)
"We Are Young" – Jack Antonoff, Jeff Bhasker, Andrew Dost e Nate Ruess, compositores (fun. com Janelle Monáe)


Performance Pop Solo

“Set Fire To The Rain [Live]” – Adele
“Stronger (What Doesn't Kill You)” - Kelly Clarkson
“Call Me Maybe” - Carly Rae Jepsen
“Wide Awake” - Katy Perry
“Where Have You Been” - Rihanna

 

Performance Country Solo
“Home” - Dierks Bentley
“Springsteen” - Eric Church
“Cost Of Livin'” - Ronnie Dunn
“Wanted” - Hunter Hayes
“Over” - Blake Shelton
“Blown Away” - Carrie Underwood


Melhor Gravação Dance
“Levels” – Avicii
“Let’s Go” – Calvin Harris com Ne-Yo
“Bangarang” – Skrillex com Sirah
“Don’t You Worry Child” – Swedish House Mafia com John Martin
“I Can’t Live Without You” – Al Walser

 

Melhor Álbum Dance/Eletrônica
Wonderland – Steve Aoki
Don’t Think – The Chemical Brothers
> Album Title Goes Here < – Deadmau5
Fire & Ice – Kaskade
Bangarang – Skrillex


Melhor Cancão de Rock
“Freedom At 21” – Jack White
“I Will Wait” – Mumford & Sons
“Lonely Boy” – The Black Keys
“Madness” – Muse
“We Take Care Of Our Own” – Bruce Springsteen

 

Melhor Álbum de Rock
El Camino – The Black Keys
Mylo Xyloto – Coldplay
The 2nd Law – Muse
Wrecking Ball – Bruce Springsteen
Blunderbuss – Jack White

 

Melhor Álbum de Música Alternativa
Making Mirrors - Gotye
The Idler Wheel Is... - Fiona Apple
Biophilia - Björk
Hurry Up, We're Dreaming - M83
Bad As Me - Tom Waits

 

Melhor Performance R&B
“Thank You” – Estelle
“Gonna Be Alright (F.T.B.)” – Robert Glasper Experiment com Ledisi
“I Want You” – Luke James
“Adorn” – Miguel
“Climax” – Usher


Melhor Performance R&B Tradicional
“Lately” – Anita Baker
“Love On Top” – Beyoncé
“Wrong Side Of A Love Song” – Melanie Fiona
“Real Good Hands” – Gregory Porter
“If Only You Knew” – SWV

 

Melhor Performance Rap
“HYFR (Hell Ya F***ing Right)” – Drake con Lil Wayne
“N****s In Paris” – Jay-Z & Kanye West
“Daughters” – Nas
“Mercy” – Kanye West con Big Sean, Pusha T & 2 Chainz
“I Do” – Young Jeezy con Jay-Z & André 3000

 

Melhor Canção de Rap
“Daughters” – Nas
“Lotus Flower Bomb” – Wale con Miguel
“Mercy” – Kanye West con Big Sean, Pusha T & 2 Chainz
“The Motto” – Drake con Lil Wayne
“N****s In Paris” – Jay-Z & Kanye West
“Young, Wild & Free” – Snoop Dogg & Wiz Khalifa con Bruno Mars

 

Melhor Álbum de Rap
Take Care – Drake
Food & Liquor II: The Great American Rap Album, Pt. 1 – Lupe Fiasco
Life Is Good – Nas
Undun – The Roots
God Forgives, I Don’t – Rick Ross
Based On A T.R.U. Story – 2 Chainz

Brass Wires Orchestra, a Nossa Nova Folk

Ontem perante um MusicBox esgotado os Brass Wires Orchestra apresentaram-se em palco. Numerosa banda que assume o legado bom algures entre os Mumford & Sons e Beirut sem complexos e com muito mais genica que os originais. Sem medo de serem felizes os portugueses Brass Wires Orchestra podem aproveitar esta onda da nova Folk e marcar pontos com este single de apresentação.

 

Jafumega de Volta aos Palcos !

 

Diz a nota de comunicação à imprensa:

 

Coliseu do Porto – 24 de Maio
Coliseu de Lisboa – 31 de Maio

"A PONTE É UMA PASSAGEM... PRÁ OUTRA MARGEM!"

Este refrão, do tema RIBEIRA, andou nas bocas de toda a gente desde que saiu em single no ano de 1981, transformando os JAFUMEGA numa das bandas mais importantes do rock português.

Nos dois anos seguintes lançaram dois álbuns com canções como LATIN’AMÉRICA, NÓ CEGO, KASBAH, entre outras, que os inscreveram na história da música popular portuguesa.

Resolveram inesperadamente parar em 1985. Os seus elementos seguiram carreiras individuais e alguns deles tornaram-se figuras incontornáveis da cena musical portuguesa.

“Grandes instrumentistas com excelentes letras, algumas de Carlos Tê, deixaram na memória espectáculos que foram vistos pela crítica como verdadeiros hinos de mestria técnica” - (Luís Osório in BD POP-ROCK 2011)

Muitos são os que gostariam de voltar a ver os JAFUMEGA em palco, e para os mais novos, que apenas ouviram as gravações, a curiosidade é grande. Para os JAFUMEGA é também um desafio reencontrar as suas canções 30 anos depois, após muitas passagens pra outras margens, da vida e de tantas músicas… Como soarão hoje?

Luís Portugal (voz), Mário Barreiros (guitarra), José Nogueira (saxofone, teclados), Eugénio Barreiros (voz, teclados), Pedro Barreiros (baixo), Álvaro Marques (bateria) voltam a reunir-se em palco para, em conjunto com todos os que com eles quiserem partilhar esta aventura, descobrir como será o JAFUMEGA em 2013.

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