A segunda noite dos Rolling Stones na O2 Arena de Londres contou, como se previa, com as participações de Florence e Eric Clapton.
Além destes, os ex-Stones Bill Wyman e Mick Taylor voltaram a subir ao palco. Florence cantou «Gimme Shelter» e beijou toda a banda ao abandonar o palco mas quem abriu o espectáculo foi novamente Johnny Depp com um depoimento em vídeo, seguido de testemunhos de Pete Townshend e Iggy Pop.
Clapton tocou guitarra em «Champagne And Reefe» mas antes já os Stones tinham passado por «I Wanna Be Your Man» dos Beatles. Alinhamento:
Get Off My Cloud I Wanna Be Your Man This Could Be The Last Time Paint It Black Gimme Shelter Lady Jane Champagne And Reefer Live With Me Miss You One More Shot Doom And Gloom Honky Tonk Woman Before They Make Me Run Happy Midnight Rambler Start Me Up Tumbling Dice Brown Sugar Sympathy For The Devil You Can't Always Get What You Want Satisfaction
Retirado do vídeo que se encontra numa das edições do 20º aniversário do disco de estreia: ´Know You Enemy’ at Finsbury Park.
Rage Against the Machine – XX will be available as a CD in three configurations:
20th Anniversary Edition Deluxe Box Set housing two CDs, two DVDs, one 12″ 180gm vinyl LP, one 40 page booklet and two-sided poster;
20th Anniversary Special Edition featuring two CDs and a bonus DVD featuring six tracks in an oversized softpack and
20th Anniversary Edition single compact disc (with three bonus tracks). 12″ 180gm vinyl editions–a picture disc and a facsimile reproduction–of the original LP, remastered (no bonus tracks)
Cerca de dez mil pessoas celebraram a estreia dos Black Keys em Portugal. O duo de Ohio não facilitou e aconteceu uma daquelas noites especiais que será recordada por muito tempo como a noite do grande concerto dos homens de «El Camino» em Lisboa.
Numa altura que começamos a conhecer as listas de melhores discos de 2012 das principais publicações musicais é curioso recebermos os autores do álbum que há um ano aparecia com unanimidade no topo das escolhas de críticos e leitores. Não queremos com isto dizer que os Black Keys chegam atrasados ao nosso país. Uma das grandes qualidades desse disco é que cada uma das onze canções é um single perfeito; seria possível ançarem um por mês e hoje o disco ainda estaria dentro do prazo de validade sem problemas.
O concerto funciona na perfeição porque Dan Auerbach (guitarra) e Patrick Carney (bateria) andaram uma década a trabalhar para chegarem a este nível e os seus fãs aguardam ansiosamente o encontro com a banda para poderem celebrar em conjunto a força de cada tema.
A maioria do público concentrou-se na plateia em pé, que apresentou moldura humana de respeito, e o ritmo intenso com que a dupla em palco desfilava a sua mescla de rock-indie-blues fazia transpirar os fãs contrastando com a noite fria e chuvosa que estava lá fora.
Muito curiosa a reacção e o contraste entre quem já acompanha a banda desde o disco de estreia «The Big Come Up» (2002) e os adeptos mais recentes dos tempos de «Brothers» (2010) ou mesmo do mais recente «El Camino» ou ainda daqueles que só os conheciam via «Tighten Up», canção que fez furor na versão do videojogo Fifa 2012. Os mais conhecedores reagiam logo aos primeiros acordes os menos esclarecidos disparavam nomes de outros grupos comparando estilos.
Destaque para dois dos que mais ouvimos ser referidos; The Doors ou Led Zeppelin na inevitável «Little Black Submarines». São boas comparações que a banda assume e só os valoriza mais, pois partir da base de tão ilustre influência para um cunho pessoal tão forte como os Black Keys apresentam é obra!
Para a noite ficar completa era obrigatória vermos danças parvas ao som do excelente «Lonely Boy». Vimos muitas. O espírito dos Black Keys foi de todo assimilado no Atlântico. Têm aqui uma porta sempre aberta para regressarem.
Voltando às listas, anotemos o concerto de hoje como um dos grandes shows do ano.
Horários dos Concertos: Consulte na íntegra aqui; Concerto de Michael Kiwanuka passa para dia 8 de Dezembro; Actualização da Distribuição de Concertos por Dias e Salas aqui.