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Grandes Sons

Um pouco de música todos os dias. Ao vivo, em vídeo, discos, singles, notícias, fotos. Tudo à volta do rock e derivados.

Grandes Sons

FMM Sines: Último Dia - Programa

Guadi GalegoO último dia do FMM 2010 começa no Castelo, às 18h00, com Guadi Galego. Autora de “Benzón”, vencedor do prémio de disco folk do ano nos prémios Opinión da Música, em 2009, a antiga cantora dos Berrogüetto, grupo de referência da folk europeia, é a grande voz galega da nova geração.

GalaxyNa praia, o concerto das 19h30 é especial. Mistura de ritmos tradicionais do povo Fataluku, clássicos da resistência, reggae, rap, funk e rock, Galaxy é o grupo mais importante da música moderna timorense e faz a sua estreia portuguesa e europeia em Sines, com o alto patrocínio da Presidência e do governo de Timor-Leste.

Lole MontoyaUma das maiores “cantaoras” da história do flamenco, par de Manuel Molina no duo mítico Lole y Manuel e no arranque do movimento Novo Flamenco, Lole Montoya apresenta no FMM o seu projecto a solo, no Castelo, a partir das 21h30. “Metáfora”, o seu disco mais recente, nomeado para um Grammy latino, é a base do alinhamento. Estreia em Portugal.

Cheick Tidiane Check feat. Mamani KeitaÀs 23h00, o maliano Cheick Tidiane Seck, o maior teclista da música africana, além de um excelente cantor e guitarrista, junta-se a Mamani Keita, uma das melhores vozes do seu país, numa fusão entre as raízes mandingas e a música afro-americana, do jazz à música soul e ao hip-hop. O disco “Sabaly” (2008) é o ponto de partida do espectáculo.

Staff Benda BililiÀs 00h30, o Castelo recebe, mais do que um concerto, um acontecimento. Formado por músicos de rua paraplégicos, o grupo congolês Staff Benda Bilili, Prémio Womex 2009, é uma das grandes revelações da música africana da última década. Considerado o grupo do ano pela revista Songlines, apresentam em Sines as canções de “Très Très Fort”, o melhor disco editado em 2009 na opinião das publicações de referência fRoots e Mojo. Estreia nacional.

U-RoyA apoteose de Staff Benda Bilili prolonga-se no palco da praia. Depois de ter acolhido nomes como Black Uhuru feat. Sly & Robbie, The Skatalites e Lee ‘Scratch’ Perry, o FMM prossegue a sua história ilustrada do reggae, às 02h30, com U-Roy, o expoente máximo do “toasting”, o estilo artístico de DJing que o colocou entre os grandes da música da Jamaica.

BatidaAinda na praia, às 4h00, o projecto luso-angolano Batida, nascido no seio da Radio Fazuma, leva a dança até ao sol nascer. O milagre mais recente da produção afro-lusitana, Batida traz para o século XXI a melhor música angolana dos anos 60 e 70 e proporciona o encerramento perfeito para o 12.º Festival Músicas do Mundo.

FMM Sines - Dia 3: Programa

No dia em que (finalmente) chego a Sines é este o programa das festas:

 

Kimi Djabaté (c) Rita CarmoSexta-feira, dia 30, a música começa com Kimi Djabaté, às 18h00, no Castelo. Um dos artistas emergentes do circuito das músicas do mundo, o cantor e guitarrista guineense sobe ao palco com o disco “Karam” na mão para demonstrar por que está a conseguir colocar a Guiné-Bissau na 1.ª divisão do panorama competitivo da música de tradição mandinga.

The Rodeo (c) Ludivine BoizardResponsável por “Music Maelström”, um dos discos surpresa de 2010, a jovem artista francesa Dorothée (que tem no anagrama The Rodeo o seu nome artístico) apresenta, às 19h30, no palco da praia, uma reinterpretação muito pessoal da grande tradição musical norte-americana.

BarbezÀs 21h30, no Castelo, o guitarrista nova-iorquino Dan Kaufman e a sua banda Barbez, formada em 1997 por músicos com um percurso no jazz, no rock e na música clássica, oferecem um espectáculo com música de ambientes nocturnos que busca inspiração em referências tão diferentes quanto Kurt Weill, Black Sabbath e Godspeed You! Black Emperor.

Sa DingdingConsiderada a melhor artista asiática nos prémios da BBC Radio 3 em 2008, Sa Dingding é uma das vozes mais importantes da música chinesa contemporânea com raízes na tradição. O álbum que a traz ao FMM, “Harmony” (2009), centra-se na relação entre os homens e a natureza e junta as raízes chinesas com a música electrónica. A descobrir a partir das 23h00.

Tinariwen (c) Thomas DornOs tuaregues malianos Tinariwen hipnotizam o Castelo às 00h30. Superando Bob Dylan, Animal Collective e Grizzly Bear, entre outros, para conquistar o prémio da revista Uncut para melhor disco de 2009, “Imidiwan”, a mais genial banda do deserto do Sahara faz a síntese entre as músicas da África Ocidental e do Magrebe, o rock e os blues.

Forro in the DarkA noite continua às 02h30, na praia, com mais uma estreia nacional. Formado por quatro músicos brasileiros a viver em Nova Iorque, o grupo Forro in the Dark abriu os horizontes do forró nordestino, cruzando-o com o dub, o indie rock, o funk e outras músicas para produzir um som que já é um fenómeno global. O disco “Light a Candle” (2009) é o prato forte.

Bailarico SofisticadoÀs 04h00, o palco da praia encerra com o trio de DJ’s português Bailarico Sofisticado, conhecido pelos seus “sets” eclécticos, onde as músicas do mundo dialogam sem complexos com outras vertentes da música popular, numa presença que é já habitual nas noites de dança do FMM. A DJ Selecta Alice é sua convidada em 2010.

FMM Sines - Dia 2: Programa

34 PuñaladasNa quinta-feira, 29 de Julho, o concerto vespertino do Castelo (18h30) traz-nos tango. O quinteto argentino 34 Puñaladas regressa a Sines para apresentar “Bombay Bs.As.” (2009), um dos discos do género mais aclamados dos últimos anos.

Wimme (c) Maarit KytöharjuA seguir, com o sol ainda a pôr-se no horizonte, o público desce à praia para ouvir o finlandês Wimme. Revelação dos “charts” europeus de música do mundo em 2010, com o disco “Mun”, o “joiker” Wimme Saari e o seu grupo transportam para o palco da Av. Vasco da Gama o poder xamânico do canto do povo Sami, num concerto marcado para as 20h00. Estreia nacional.

Yasmin LevyA segunda noite de música no Castelo arranca às 22h00 com uma grande diva das músicas do mundo. Considerada uma das melhores cantoras do Médio Oriente, a israelita Yasmin Levy promove o encontro entre a música de tradição judaico-espanhola e o flamenco. O repertório do seu último disco, “Sentir” (2009), estará em evidência.

Ndiale (c) Bill Akwa BétotèÀs 23h30, é a vez de uma aposta do FMM 2010, o projecto de fusão N’Diale, onde o quarteto do violinista Jacky Molard, um dos maiores músicos bretões, se junta ao trio da cantora maliana Founé Diarra num espectáculo acústico de excelência. O disco de estreia, que tem o nome do projecto, foi lançado em Março, e será a base do espectáculo. Mais uma estreia em Portugal.

The Mekons (c) Derrick SantiniÀ 01ho0, sobe ao palco uma banda que marca a música popular dos últimos 35 anos. Grupo de vanguarda do pós-punk e, numa segunda vida, fundadores do movimento alt-country, os britânicos The Mekons são conhecidos pelas suas grandes apresentações ao vivo e este concerto já deverá trazer canções do seu 27.º disco, a lançar nos próximos meses.

Grupo Fantasma (c) Daniel PerlakyComo de costume, a música acaba na praia, às 03h00. Do Texas para o mundo, Grupo Fantasma, a mais subversiva orquestra latina da actualidade, “versão séc. XXI do groove latino” (Boston Globe), faz a festa com a sua mistura explosiva de “latinidad”, jazz, funk e rock psicadélico, bem patente no seu quinto disco “El Existencial”, que editaram em Maio. É a primeira vez que actuam em Portugal.

Mark Knopfler no Campo Pequeno: Sultão de Cadeira

Foto: Vanessa Krithinas (cotonete)

 

 


Texto de João Gonçalves


Passagem tranquila por Lisboa de Mark Knopfler para promover o recente disco «Get Lucky» correspondendo às expectativas de um Campo Pequeno quase cheio em noite quente de verão onde os Dire Straits não foram esquecidos.


Mark Knopfler está a duas semanas de completar 61 anos de vida por isso chegou a hora de tocar sentado na frente do palco recebendo cada guitarra trocada com carinho e dedilhando num estilo só seu. Não deixou de ser surpreendente vê-lo no banco pela primeira vez.

Recuando no tempo, em 1992 o mesmo Knopfler passeava por um placo gigantesco perante um estádio lotado com mais de 60 mil fãs lisboetas. Eu já não era uma criança mas vibrei como nunca ao ver finalmente os Dire Straits. Mark já estava farto da banda e aquela era a última digressão deles.

Ainda tive um bónus em Faro uns meses mais tarde para um concerto inesperado a meio de Agosto. Terminavam ali os Dire Straits. Depois Mark veio em nome próprio ao nosso país várias vezes: cascais em 1996, pavilhão atlântico em 2001, repetiu o Atlântico em 2005, Campo Pequeno em 2008 e hoje regressou ao mesmo local. Puxei esta crónica para a primeira pessoa do singular propositadamente para que possa contextualizar o leitor na ideia que esta noite vimos um concerto simpático mas já muito longe das actuações mais energéticas de outros anos.

 

Não é só o facto de já não vermos Mark a passear pelo palco desafiando os outros músicos com a sua guitarra, agora limita-se a trocar olhares, é a densidade das músicas terem descido todas ao ritmo mais lento da folk / blues como o alinhamento, baseado em canções da sua obra a solo, pode comprovar. A excepção é «Telegraph Road» que com estes excelentes músicos, entre eles três Dire Straits contando com Mark, ganha uma dimensão soberba com todos os seus altos e baixos. Foi o grande momento da noite.

 

As outras passagens pelo repertório Straits não teve surpresas. As escolhas foram os habituais temas «Romeo & Juliet», «Sultans of Swing», «Brothers in Arms» e «So Far Away». Qualquer um deles com muito menos chama do que Mark nos habituou em passagens anteriores.

Quanto às canções da sua obra nenhum reparo a fazer, fabulosos arranjos e grandes interpretações para «Speedway at Nazareth», «Border Reiver» (que abriu a noite), «Hill Farmer´s Blues» ou «Marbletown», sempre em ambiente bebido entre blues, celta, folk e country.

 

E é este o caminho que Mark irá continuar a seguir deixando parecer os anos dos Dire Straits cada vez mais longínquos e inacessíveis.

O respeito que tem pelo público e a competência com que continua a fazer discos e a tocá-los ao vivo garantem-lhe sempre casa cheia em Lisboa que o receberá sempre de braços abertos. Mesmo que já não se despeça da plateia ao som do «Local Hero Wild Theme» trocando-o por «Piper to the End».

Acima de tudo temos o privilégio de ver Knopfler a saber envelhecer em palco e por isso é sempre bem vindo.

 

 

in Disco Digital

Mark Knopfler Hoje no Campo Pequeno: Setlist Provável e o Concerto numa "pen"

Ontem por volta da meia noite os roadies desesperavam com o calor e refugiaram-se nos autocarros que estavam todos ligados com ar condicionado criando um barulho que chamava a atenção a quem passava lá perto

 

 

Regressa o sultão do swing a Lisboa para apresentar o seu mais recente disco "Get Lucky" já na parte final da primeira metade desta digressão que anda agora pela peninsula ibérica.

Não se esperam novidades, apenas uma noite para recordar a boa música dos Dire Straits e da já bem recheada carreira a solo de Knopfler.

 

Aliás, há uma novidade que é sinal dos tempos modernos. Hoje quem quiser levar para casa o concerto pode comprar no fim da actuação uma "pen" por cerca de 25€. Tem 1Gb e cada música vem em formato MP3 com qualidade de 320kBit/s e pode ser comprada nos locais de venda de artigos. Mais informações em simfylive

 

O alinhamento que vamos ter mais logo não deve fugir muito ao apresentado no último domingo em Córdoba:

 

 

 

 

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