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Grandes Sons

Um pouco de música todos os dias. Ao vivo, em vídeo, discos, singles, notícias, fotos. Tudo à volta do rock e derivados.

Grandes Sons

Rock In Rio-Lisboa 2º Dia: programa

O segundo dia do Rock In Rio espera uma enchete semelhante à da primeira noite. Bon Jovi e Alanis Morissette são os nomes com mais força para hoje.

Este é o horário para hoje:
Palco Sunset
NBC e Verónica Larrene – 17h00
João Gil, Tito Paris e Marisa Pinto – 18h15
Expensive Soul e Sara Tavares (homenagem a Rui Veloso) – 19h45

Palco Mundo
Skank – 19h00
Alanis Morissette - 20h30
Alejandro Sanz – 22h00
Bon Jovi – 23h45

Tenda Electrónica
Carl Cox
Christian Smith
Darren Emerson
Carlo Dall`Anese

Rock In Rio-Lisboa 1º Dia: Soul sem alma


O palco Mundo do Rock in Rio 2008 teve logo na sua noite de estreia um daqueles momentos que ficará na história dos concertos em Portugal com a passagem de Amy Winehouse por Lisboa. Uma actuação decadente que contrastou com a energia aeróbica de Ivete Sangalo que arrasou com a multidão que encheu o Parque da Bela Vista que foi chegando ao recinto ao som de Paulo Gonzo e foi saindo à medida que Lenny Kravitz prolongava as suas músicas até ao limite do aceitável.

O que interessa reter desta noite de estreia do Rock in Rio 2008 é que Amy Winehouse apareceu mesmo em palco, o que já foi uma primeira satisfação para público e organização. Já passava das 22h35 quando Amy se mostrou à plateia. Começou com «Addicted» e logo se percebeu que o seu estado estava longe da sobriedade. Foi um concerto na corda bamba, de voz rouca, desiquilibrada nos seus saltos bem altos, e condicionada pelo excesso de consumo de álcool, ou drogas, ou ambos, Amy foi o expoente máximo da figura decadente, e degradante da cultura pop. Um concerto tão mau, tão desastroso que entra directamente para um lugar de destaque na história das lendas ao vivo, e que acaba por ser memorável. Falhas de voz, perdas de sapatos, enganos nas letras, cantar fora de tom, tudo o que uma estrela decadente deste meio pode oferecer a uma plateia pronta a celebrar a desgraça de uma figura à escala mundial. Foi quase uma hora de circo em que Amy se aguentou no limite cumprindo o alinhamento previsto que contemplou todos os sucessos que se queriam ouvir. Tão mau como inesquecível.

Quem não vacila em palco é a brasileira Ivete Sangalo que já faz parte do imaginário Rock in Rio Lisboa nunca falhando a sua visita. Rolou bem a festa como diz a canção e espalhou toda a sua classe em palco com os diálogos empolgantes, desfilando os temas mais esperados para quase cem mil espectadores que não pararam de pular, cantar, dançar, deixando Ivete completamente à vontade para assinar mais uma grande passagem por Lisboa. Levantou poeira, muita poeira, como era de esperar.

A fechar a noite esteve Lenny Kravitz com o seu rock arrastado, esticando os seus sucessos em longos solos aborrecidos, e fazendo render um alinhamento de 16 canções que apostou numa recta final recheada de êxitos como «Mr. Cab Driver», «Dig In», «Fly Away», ou o inevitável «Are You Gonna Go My Away» com que encerrou a primeira noite do Rock in Rio.

A honra de abertura do Palco Mundo coube ao português Paulo Gonzo que foi recebendo os milhares de espectadores que iam enchendo o recinto e que corresponderam de imediato aos apelos dos refrões das conhecidíssimas «Jardins Proíbidos», ou «Quase Tudo», e que ainda surpreendeu com uma versão de «Blue Jean» de David Bowie.

Assim foi a primeira noite do Rock in Rio 2008 marcada pela actuação inquietante de Amy Winehouse.

Rock in Rio Começa Hoje

Começa hoje a Terceira edição lisboeta do Rock In Rio e logo com lotação esgotada. Amy Winehouse é a figura mais esperada do festival. Lenny Kravitz, Paulo Gonzo e Ivete Sangalo acompanham-na no cartaz.

Em entrevista ao Correio da Manhã, a directora do Rock In Rio, Roberta Medina, garantiu a vinda de Amy Winehouse ao festival.«Vem, vem mesmo! Se ela não viesse nesta altura nós já saberíamos, com toda a certeza», disse.

Devido à elevada afluência de público prevista, a CP anunciou mais um comboio especial para a Linha de Cascais, que parte do Cais do Sodré às 4h20, para além do comboio que já estava previsto e com partida marcada para as 3h00 da manhã. Também da Linha de Sintra partirá um comboio especial às 2h30.

Cerca de 800 jornalistas, incluindo um do Cazaquistão, estão acreditados para o terceiro Rock in Rio Lisboa. Estarão presentes sobretudo jornalistas portugueses, mas também de Espanha, França, Estados Unidos, Itália, Alemanha, Holanda, Suíça, Rússia e um correspondente do Cazaquistão.

Para hoje, há ainda diálogos entre os Philharmonic Weed e Prince Wadada (17h00), Ricardo Azevedo e Lúcia Moniz (18h15) e Sam The Kid e os Cool Hipnoise (19h45) no palco Sunset. Na tenda electrónica, vão actuar Diego Miranda, Mary Zander, Paul Van Dyk e Axwell.

TUDO Sobre o 10º Festival Músicas do Mundo de Sines

O Festival Músicas do Mundo de Sines comemora 10 anos com 10 dias de concertos
O pai do rock chinês, Cui Jian, a diva da música indiana, Asha Bhosle, e o grupo seminal do movimento hip hop, The Last Poets, são três destaques entre os 40 espectáculos programados.

O maior evento na área da “world music” realizado em Portugal, o FMM Sines - Festival Músicas do Mundo comemora o seu 10.º aniversário com um programa de 10 dias de música e iniciativas paralelas. O pai do rock chinês, Cui Jian, a diva da música indiana, Asha Bhosle, e o grupo seminal do movimento hip hop, The Last Poets, são três destaques do programa de 40 concertos marcado para entre os dias 17 e 26 de Julho.

Repartido por quatro palcos, um na aldeia de Porto Covo (junto ao Porto de Pesca) e três na cidade de Sines (Castelo, Avenida Vasco da Gama e Centro de Artes), o festival 2008 apresenta um retrato sonoro do mundo no início do século com alguns dos mais destacados criadores musicais actualmente a trabalhar em África, Ásia, Américas, Europa e Médio Oriente.

ÁFRICA

De África, logo no primeiro dia, 17 de Julho, chega a estrela do ano no circuito “world music”. Originário do Mali, Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba acaba de vencer as categorias de melhor grupo africano e melhor disco do ano nos mais prestigiados prémios de “world music”, atribuídos pela BBC Radio 3.

Premiados pela BBC na categoria Cruzamento de Culturas -, Justin Adams & Juldeh Camara (Reino Unido / Gâmbia) incendeiam o FMM com o repertório do disco “Soul Science”.

Responsável por outro dos discos do ano, “Made in Dakar”, um dos grupos pioneiros da pop africana, Orchestra Baobab (Senegal), apresenta um espectáculo onde África e Cuba se encontram.

Vindos da República Democrática do Congo, os Kasaï Allstars criam uma festa original com instrumentos locais electrificados.

Mais próximo da tradição, Dizu Plaatjies’ Ibuyambo Ensemble (África do Sul) traça um percurso pelas melhores músicas da África subsariana.

A cantautora maliana Rokia Traoré, uma das mais interessantes jovens artistas do continente, apresenta o seu novo disco “Tchamanché”, lançado em Maio.

Toto Bona Lokua (Antilhas Francesas / Camarões / R. D. Congo) junta os músicos Gerald Toto, Richard Bona e Lokua Kanza num espectáculo de grande requinte vocal e acústico.

A cantora Herminia, uma das pérolas da música cabo-verdiana, e o artista que deu dimensão global à música de Angola, Waldemar Bastos, representam os países africanos de expressão portuguesa.

ÁSIA

Cui Jian, uma das mais importantes figuras da música moderna chinesa, marca o programa asiático do festival. Grande responsável pela criação de uma cultura rock no país do Sol Nascente, Cui Jian faz em Sines a sua estreia em Portugal.

Também em estreia nacional no FMM estará Asha Bhosle. Diva maior da música de Bollywood, com um recorde de mais de 12 mil canções gravadas, é uma das figuras mais amadas pelo povo indiano e uma das grandes cantoras do mundo.

Do Paquistão, chega Asif Ali Khan & Party, com o canto hipnótico de um dos mestres da música “qâwwali”.

AMÉRICAS

Os EUA marcam em 2008 uma das presenças mais fortes de sempre no Festival Músicas do Mundo.

O grande destaque é The Last Poets, grupo de músicos poetas nascido no contexto das lutas pelos direitos civis dos anos 60 que está na origem da fundação do movimento hip hop.

A orquestra Antibalas, autora de um dos melhores discos de 2007, “Security”, transporta o afrobeat para a nova geração.

Um dos grupos pioneiros do punk de fusão, Firewater, traz a Sines o repertório do seu novo disco, “The Golden Hour”, onde o rock entra em diálogo com as músicas do Oriente.

Depois de um longo período passado na África Ocidental, o quinteto instrumental Toubab Krewe dá uma reinterpretação rock às músicas da região.

Ainda originária dos EUA, Hazmat Modine, uma das melhores bandas das Américas no ano que passou, inventa uma banda sonora global para a metrópole Nova Iorque.

Considerado um dos mais promissores poetas do Reino Unido, Anthony Joseph, natural da ilha caribenha de Trinidad, traz um espectáculo de “spoken word” com a sua The Spasm Band e o convidado americano Joe Bowie, ex-Defunkt.

A Tribute do Andy Palacio feat. Special Guests conta com músicos “garifuna” do Belize e das Honduras para um concerto de tributo a Andy Palacio, vencedor da categoria “Américas” nos últimos prémios da BBC, falecido no início deste ano.

Nortec Collective presents Bostich and Fussible (México) cruza música “norteña” mexicana e música techno para uma noite de dança.

Do Brasil vem o forró de Silvério Pessoa e de Siba e a Fuloresta, dois projectos enquadrados na renovação da música do Nordeste.

EUROPA

O contingente português do FMM 2008 inclui o novo fado de A Naifa, a dupla instrumental Dead Combo, a cantora / compositora Danae (que faz em Sines a apresentação oficial do seu novo disco, “Cafuca”), e dois espectáculos com a marca FMM: o novo espectáculo audiovisual do quarteto de concertinas Danças Ocultas e o quinteto Mandrágora, que se deslocou à Bretanha para uma residência artística e apresenta os seus resultados em exclusivo neste festival.

A revelação da música galega, Marful, traz o espectáculo “Salón de Baile”, com fortes influências da América Latina. Também da Galiza, Serra-lhe Aí!!! & Os Rosais trabalham a música festiva das tabernas e aldeias da região.

A zona do Mediterrâneo europeu é representada pelos marselheses Lo Còr de la Plana, que recuperam a música polifónica da Occitânia, e pelo novo espectáculo do italiano Enzo em Sines o repertório do disco “Gee Whiz, but this a Lonesome Town” (2007).

A checa Iva Bittová, uma das figuras mais originais da vanguarda contemporânea, dá em Sines um concerto a solo, apenas com a força da sua voz e do seu violino.

Moskow Art Trio (Rússia / Noruega) é um laboratório de jazz, folclore e música clássica.

A “big band” belga Flat Earth Society junta-se ao mago finlandês Jimi Tenor para um espectáculo imprevisível em que o jazz é apenas um de mil ingredientes.

KTU, o projecto constituído pelo acordeonista finlandês Kimmo Pohjonen e dois ex-membros da banda de rock progressivo King Crimson, está em Sines com disco novo na forja.

Com núcleo na Suíça, o quarteto Doran – Stucky – Studer – Tacuma pega no legado de Jimi Hendrix e constrói uma “jam session” poderosa.

MÉDIO ORIENTE

O Médio Oriente é em 2008 representando por dois projectos israelitas.

Koby Israelite, compositor e acordeonista israelita radicado no Reino Unido, mostra como a sua fusão de jazz com klezmer e música cigana se destaca no novo catálogo da editora Tzadik.

Com ambientes Kusturica e Tarantino, a banda de “surf rock” Boom Pam dá o último concerto do FMM.

INICIATIVAS PARALELAS

O programa do festival prolonga-se num conjunto de iniciativas paralelas, que incluem ateliês para crianças e adolescentes ministrados por artistas do festival, workshops e conversas com artistas, um ciclo de cinema dedicado ao tema das migrações, “jam sessions” e DJing.

Nos dois dias anteriores ao início do festival (15 e 16 de Julho), realiza-se o seminário “A Barreira do Som: Música, Cultura e Nação”, organizado em conjunto pela Câmara Municipal de Sines e pelo INET - Instituto de Etnomusicologia da Universidade Nova de Lisboa. Com coordenação científica de Manuel Deniz Silva, constituirá um momento de reflexão sobre o fenómeno da “world music” e sobre as identidades musicais no contexto do mundo globalizado.

Considerado um dos eventos musicais de referência realizados em Portugal, o Festival Músicas do Mundo recebeu, desde a sua criação em 1999, mais de 120 concertos e um total estimado de 240 mil espectadores. É uma organização da Câmara Municipal de Sines.

ALINHAMENTO COMPLETO DOS CONCERTOS

Quinta-feira, 17 de Julho

Siba e a Fuloresta (Brasil), 19h00, Ruas do CAS
Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali), 22h00, Auditório do CAS
Serra-lhe Aí!!! & Os Rosais (Galiza), 00h00, Ruas do CAS

Sexta-feira, 18 de Julho

A Naifa (Portugal), 21h30, Porto Covo
Herminia (Cabo Verde), 23h00, Porto Covo
Hazmat Modine (EUA), 00h30, Porto Covo

Sábado, 19 de Julho

Flat Earth Society meets Jimi Tenor (Bélgica / Fin.), 21h30, Porto Covo
The Last Poets (EUA), 23h00, Porto Covo
Enzo Avitabile & Bottari (Itália), 00h30, Porto Covo

Domingo, 20 de Julho

Danças Ocultas (Portugal), 21h30, Porto Covo
Asha Bhosle (Índia), 23h00, Porto Covo
A Tribute to Andy Palacio feat. Special Guests (Belize / Honduras), 00h30, Porto Covo

Segunda-feira, 21 de Julho

Moscow Art Trio (Rússia / Noruega), 22h00, Auditório do CAS
Lo Còr de la Plana (Occitânia), 23h30, Auditório do CAS
Danae (Portugal), 01h00, Ruas do CAS

Terça-feira, 22 de Julho

Iva Bittová (Rep. Checa), 22h00, Auditório do CAS
Moriarty (EUA / França), 23h30, Auditório do CAS
Dead Combo (Portugal), 01h00, Ruas do CAS

Quarta-feira, 23 de Julho

Waldemar Bastos (Angola), 21h30, Castelo
Justin Adams & Juldeh Camara (R. Unido / Gâmbia), 23h00, Castelo
Kasaï Allstars (RD Congo), 00h30, Castelo
Anthony Joseph & The Spasm Band feat. Joe Bowie (Trinidad / R. Unido / Estados Unidos), 02h30, Av. Praia

Quinta-feira, 24 de Julho

Mandrágora & Special Guests (Portugal / Bretanha), 19h30, Av. Praia
Marful “Salón de Baile” (Galiza), 21h30, Castelo
Toto Bona Lokua (Antilhas Fr./Camarões/Congo), 23h00, Castelo
Orquestra Baobab (Senegal), 00h30, Castelo
Silvério Pessoa (Brasil), 02h15, Av. Praia
Toubab Krewe (EUA), 03h45, Av. Praia

Sexta-feira, 25 de Julho

Rachel Unthank & The Winterset (Reino Unido), 19h30, Av. Praia
Asif Ali Khan & Party (Paquistão), 21h30, Castelo
KTU (Finlândia/EUA), 23h00, Castelo
Cui Jian (China), 00h30, Castelo
Firewater (EUA), 02h15, Av. Praia
Nortec Collective presents Bostich and Fussible (México), 03h45, Av. Praia

Sábado, 26 de Julho

The Dizu Plaatjies’ Ibuyambo Ensemble (África Sul), 19h30, Av. Praia
Koby Israelite (Israel / Reino Unido), 21h30, Castelo
Rokia Traoré (Mali / França), 23h00, Castelo
Doran - Stucky - Studer - Tacuma (Irl. / Suíça / EUA), 00h30, Castelo
Antibalas (EUA), 02h30, Av. Praia
Boom Pam (Israel), 04h00, Av. Praia

BILHETES

Concertos no Auditório do Centro de Artes: 10 euros / dia
Concertos nas ruas do Centro de Artes: entrada livre
Concertos em Porto Covo: 5 euros / dia
Concertos no Castelo: 10 euros / dia
Concertos na Avenida Vasco da Gama: entrada livre

Mais informações: www.fmm.com.pt

Madonna no Parque da Bela Vista

A Everything is New associa-se à Live Nation para apresentar em exclusivo, num concerto único, a 14 de Setembro em Lisboa, no Parque da Bela Vista, “The World's Tastiest Sweetheart”, Madonna.
Os bilhetes para o espectáculo em Portugal são colocados à venda, este sábado, dia 31 de Maio às 10 horas da manhã, nos locais habituais, sendo de prever uma procura massiva logo nas primeiras horas.
Os membros do clube de fãs de Madonna, Icon, terão acesso a um período especial de aquisição antecipada, dias 29 e 30 de Maio, através do site oficial www.madonna.com.

Hoje Há Boris na LX FACTORY - Alcântara

Vale a pena conferir a apresentação feita pela ZdB:
Apóstolos do analógico, missionários da força transcendental do rock, os japoneses Boris desenham à força de impetuosos projécteis sonoros um colossal arco de ruído maravilhado, absorto na experiência psicadélica. A estreia do trio em Lisboa - que na verdade será um quarteto, dada a presença em palco do über-notável Michio Kuriahara (Ghost, White Heaven, The Stars) - coloca, por uma noite, Alcântara como destino de todas as viagens.

Formados em 1992 por Atsuo, Wata, Takeshi e Nagata (que deixou a banda em 1996, reduzindo-os a um enorme power trio), os Boris escapam à catalogação preguiçosa, explorando géneros tão aparentemente díspares como o drone metal (as afinidades com os norte-americanos Sunn O))) e Earth são evidentes), o stoner rock psicadélico (pensem nos californianos Quicksilver Messenger Service e em todas as outras jam bands alucinógenas dos anos 60) ou o noise (Merzbow é uma referência inevitável, embora aqui o estrondo seja mais orgânico e visceral, mais próximo da verve de Keiji Haino, com quem já colaboraram em algumas ocasiões). A discografia nunca mais acaba (dezassete álbuns, mais uma imensidão de EP's e singles), mas registos como "Pink" (disco do ano em 2006?), o duplo "Altar" (também de 2006, em colaboração iluminada com os Sunn O))) de Stephen O'Malley) e "Smile" (o novo álbum, embebido na memória do glam rock japonês dos anos 70) reerguem a revolta para bem alto e justificam uma referência especial.

Ao vivo, a investida Boris assalta os tímpanos com uma muralha de som simultaneamente avassaladora e irresistível, diferente de todas as outras. Nada no mundo conhecido soa como a algo sequer parecido. Hoje estreiam-se em Lisboa e não duvidem, a cidade vai ser deles. Vocês vão fazer o quê, ficar em casa?

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