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Grandes Sons

Um pouco de música todos os dias. Ao vivo, em vídeo, discos, singles, notícias, fotos. Tudo à volta do rock e derivados.

Grandes Sons

Moonspell em Halloween

Os Moonspell actuam hoje no Coliseu dos Recreios. Em apresentação, vai estar «Under Satanae», disco onde a banda regravou a maqueta «Annu Satane» e o EP «Under The Moonspell».
Antes, tocam Root e Kalashnikov (banda do cómico Jel). Os concertos começam às 20h00 e o preço dos bilhetes varia entre os 18 e os 20 euros.

Valentim de Carvalho - reedições de álbuns históricos

Uma boa notícia que o obrigatório Sound+Vision divulga:
A Valentim de Carvalho vai encetar, a 19 de Novembro, uma série de reedições de álbuns históricos do seu catálogo, a maioria dos quais nunca antes editado em CD. Entre os primeiros títulos a surgir nesta primeira campanha destaca-se Independança (de 1982), álbum de estreia dos GNR, que surgirá com sete temas extra que correspondem às faixas dos singles de 1981 Portugal na CEE, Sê um GNR e do máxi-single Twistarte (1983). Com Independança saem, também com extras, os álbuns Álibi de Manuela Moura Guedes (1981), Qualquer Coisa Pá Música de Jorge Palma (1979), Mistérios e Maravilhas dos Tantra (1977) e uma antologia com a integral da obra dos Sheiks entre 1965 e 67.

Patti Smith no Coliseu dos Recreios: Uma lenda entre clássicos

Patti Smith assinou na noite de domingo um dos melhores concertos que Lisboa recebeu este ano. O regresso a Lisboa, após passagem pelo pavilhão Carlos Lopes em 2001, foi o mais feliz possível. Houve alma, empenho e comunhão total com o público que encheu o Coliseu e que ia das gerações mais novas, às mais batidas nestas coisas do rock. Patti está muito bem conservada, e muito bem acompanhada por uma excelente banda, convocou grandes almas do rock n'roll, dedicou um tema a Fernando Pessoa, elogiou a capital portuguesa, e virou a plateia ao contrário ao convencer o público a trocar as cadeiras pelos corredores de acesso ao palco.

A última noite da digressão europeia de «Twelve» aconteceu em Lisboa, e foi um privilégio receber uma lenda do rock em tão boa forma mental, física, e vocal. Patti Smith sobe ao palco com mais de três décadas de carreira, mas revela a mesma vontade de ali estar de sempre. Aqui a expressão «animal de palco» faz todo o sentido para falar da maneira como Patti ocupa o espaço. A noite arranca com "Redondo Beach" e logo a plateia sentada corresponde. Patti sorri e mais para a frente vai até perto da primeira fila acenar, para mais tarde entrar pelos corredores entre as cadeiras para ir cumprimentando os seus fãs. Foi o mote para mais ninguém se sentar, e o espaço em frente ao palco foi invadido pelos mais rápidos. Quem só chegasse no fim nem percebia que a noite começou com a sala sentada.

A música tem muita força, Patti Smith sabe-o melhor que ninguém e o que ela quer fazer hoje em dia é celebrar as grandes canções do rock, por isso anda a divulgar um álbum de versões de outros artistas, por isso anda pelo mundo a dar concertos que são um desfile de clássicos que não deixa ninguém indiferente. Ouvir «Are You Experienced?» de Jimi Hendrix, ou «Smells Like Teen Spirit» dos Nirvana mostra como a música atravessa gerações, e nos une à voz de Patti Smith numa celebração rara e preciosa.

A sensação mais marcante deste encontro foi perceber que é possível estarmos num concerto de uma figura lendária e não existirem barreiras entre nós. Patti é uma das nossas, por isso canta para nós, e connosco. Junta-se aos seus fãs, canta no meio deles, dança com eles, e consegue manter a chama ordenadamente. Mais eficaz que dezenas de seguranças atrapalhados nos seus fatos e gravatas. Apesar de passar por versões de «Twelve», Patti Smith não ignora algumas das canções que lhe são associadas eternamente, por isso foi com euforia que se cantou «Because the Night», ou «Gloria», de Van Morrisson.

Sempre com palavras simpáticas entre as músicas destaque-se o momento em que dedica uma canção a Fernando Pessoa, e para os elogios a Lisboa, cidade a que dedicou a sua escrita em tempos passados, altura em que até o seu falecido marido Fred Smith (ex guitarrista dos MC5) estranhava tanto interesse por Lisboa. Foram duas horas que passaram num ápice, e se momentos antes do início do concerto tinha sido um norte americano a descansar as almas benfiquistas, no fim da noite uma norte americana despedia-se do Coliseu mostrando como a força da música e das palavras podem proporcionar momentos inesquecíveis. Como este concerto.

in disco digital

Mark Kozelek no Santiago Alquimista: O (en)canto de Kozelek

A julgar pela boa afluência de público à sala do Santiago Alquimista ainda há por aí muita alma ancorada no imaginário das melancólicas canções que os Red House Painters construíram para uma imensa minoria durante a década de 90. Mark Kozelek tinha prometido interpretar temas da sua variada carreira visitando o repertório dos Painters, ou dos seus discos a solo, ou ainda dos Sun Kil Moon, e cumpriu para agrado de todos.

Sem mesas e cadeiras em frente ao palco, o espaço do Santiago Alquimista registava numerosa presença de fãs, bem mais do que se viu na noite de Kurt Wagner, por exemplo, e o ambiente ficou mais caloroso para receber Kozelek.

Postura curiosa do americano em palco. Sempre de pé, discretamente vestido de camisa clara e calças escuras, com um pé sempre mais adiantado que o outro, apenas com a sua guitarra, e de cabeça caída enquanto canta o seu reportório. Só não é o símbolo perfeito do músico solitário porque após um começo sozinho apareceu um companheiro que se sentou ao seu lado para o acompanhar à viola.

Tudo começou tal como começa «Ghosts of the Great Highway», disco dos Sun Kil Moon, ou seja com o tema «Glenn Tipton», desta vez muito mais despido e intimista. No meio das canções Kozelek foi comunicando com a plateia, enquanto ia afinando as cordas, e pedia ajustes de som que apesar do ensaio da tarde acabou por dar trabalho extra em palco por razões deconhecidas segundo o próprio Mark.

O seu grande trunfo é sem dúvida aquele timbre de voz inconfundível que nos remete logo para as enormes canções dos Red House Painters que toda a gente na sala parecia conhecer na íntegra. Foram duas horas entregues aos acordes, e à voz, de Kozelek que quando tocou «Tiny Cities», «Duk Koo Kim», «Gentle Moon», ou a versão dos The Cars «All Mixed Up», teve os fãs rendidos à sua melancolia. Com o avançar da actuação o ambiente ia ficando mais descontraído e os pedidos vindos da plateia sucederam-se.

Tiveram sorte os que sugeriram «Katy Song», ou «Around and Around» já em período de encore, que fechou uma noite simpática, intimista, e que avivou memórias dos tempos em que o slowcore era moda. Terminado o concerto ouvia-se nas colunas do Alquimista o disco dos Spain, para que não restassem dúvidas.

Na primeira parte, Sean Riley e os Slowriders apresentaram as canções do disco de estreia «Farewell». Sem particular brilho, acrescente-se.

Mark Kozelek Hoje à Noite no Santiago Alquimista

Uma noite de canções intimistas no Santiago Alquimista é o que se espera neste regresso de Mark Kozelek a Lisboa.
Ele que andou com os Red House Painters a divulgar música calma pelo anos 90 assume agora a solidão amaparada numa guitarra.
Em entrevista ao Diário Digital disse que logo à noite conta tocar «Um pouco de tudo. Algumas antigas, outras novas e também versões.».
É aí que também confessa paixão pela cozinha portuguesa, em particular o caldo verde!
Hoje no Santiago Alquimista, às 21h30 com primeira parte de Sean Riley e dos Slowriders.

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