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Grandes Sons

Um pouco de música todos os dias. Ao vivo, em vídeo, discos, singles, notícias, fotos. Tudo à volta do rock e derivados.

Grandes Sons

Festival Super Bock Super Rock, dia 2 (parte 1): A desilusão Klaxons

Cinzenta. Mais em termos atmosféricos do que musicais, felizmente. Foi assim que começou a tarde do primeiro dia do segundo acto do Super Bock Super Rock, versão 2007. Das bandas nacionais ficaram memórias diversas, coube aos britânicos Klaxons a primeira desilusão do dia.

A tarde começou ao som dos Y?, vencedores do concurso Super Bock Super Rock Pre-Load. Actuaram, como prémio, quinze minutos, num concerto do qual se podem orgulhar e contar, um dia mais tarde, aos netos. Infelizmente, para os presentes, na retina fica pouco mais do que a boa voz – e presença – da vocalista, e uma sonoridade que lembra os Guano Apes com mais ligações ao metal. Foram algo inconclusivos e inócuos, mas mesmo assim animaram algumas dezenas de pessoas neste começo de tarde. Posteriormente, coube aos Bunnyranch o primeiro excelente concerto deste Act 2, lição de bom rock’n’roll facção guitarras mais teclados – tudo isto com sentido de humor e extrema pertinência. Fizeram, certamente, alguns amigos na tarde de ontem.

O arranque do concerto dos The Gift foi pontuado por uma série de problemas técnicos que limitaram boa parte da manobra dos quatro de Alcobaça. Se a hora (cedo, cedíssimo) a que tocaram levou a alguma desmotivação da parte dos músicos, a verdade é que não foi por actuações como a de ontem que os The Gift estão onde estão – seguros e plenamente firmados no panorama pop/rock nacional. Ontem, foram algo previsíveis e sem chama, em concerto eficaz e pouco mais, que só na recta final ousou realmente levantar. Na retina: a camisola transparente de Sónia Tavares, a gravata de Nuno Gonçalves, e o final de «So Free», ainda e sempre uma das melhores canções da banda.

Seguiram-se no alinhamento os Klaxons, uma das maiores desilusões da noite. Na verdade, os temas da banda são, regra geral, bons, não obstante serem pouco diferentes entre si. Todavia, a sensação de estar-se a assistir a um concerto em tudo semelhante ao que é ouvido em disco não foi, certamente, aquilo que muito boa gente esperava. As filas da frente agitaram-se, mas no geral ficou o amargo travo da decepção. Fiquemo-nos pela boa memória da estreia em álbum e pelo íntimo desejo de nova oportunidade, ao vivo, para breve trecho.

In Disco Digital por Pedro Figueiredo

SBSR DIA2: Primeiras Impressões

Enquanto os Klaxons são apoteoticamente recebidos por uma plateia já bem composta, actualizo as informações sobtre o arranque do segundo dia do Super Rock. Muito menos gente no recinto até às 20h se compararmos com a 5ª feira metaleira, o que se prova mais uma vez a fidelidade dos fãs dos sons mais pesados nestas coisas.
A representação portuguesa já passou pelo Parque Tejo com concertos ods The Gift, e dos irreverentes Bunnyrunch. A abrir a tarde estiveram os estreantes Y?.

O tempo está ameaçador mas não faz frio por enquanto embore já se saiba que lá mais para a noite a coisa ficará mais agreste.

Gotan Project @ Oeiras: A Tanga do Tango


Gotan Project em Oeiras
Jardim do Marquês de Pombal, Cool Jazz Fest

O regresso dos Gotan Project a Lisboa foi calorosamente celebrado por muitos admiradores que encheram o bonito Jardim Marquês de Pombal em Oeiras para ver e ouvir o resultado de sons do tango dentro de uma enorme misturadora em forma de mesa de misturas onde já não há só electrónica dançável. Apesar de estarem longe do brilhantismo e da originalidade com que se estrearam por cá na Aula Magna no princípio da década, ainda conseguem arrancar bons momentos.

O problema dos Gotan Project foi logo o primeiro álbum. Para quem não se lembra recordemos que o som dos Gotan Project cativou pela originalidade de cruzar tão bem a sensualidade do tango, com a batida dançável. Por cá começou-se a ouvir em rádios mais "alternativas", como a Voxx, singles como o perfeito Santa María (del Buen Ayre), que ainda hoje resulta muito bem ao vivo como se pôde constatar esta noite.
A questão é que para quem na altura andava mais atento foi coleccionando quase todos os temas que mais tarde foram reunidos em formato de álbum, e que originou "La Revancha del Tango". Ou seja, já aí se esperava mais do que uma simples compilação de singles. Ficou-se à espera do passo em frente, enquanto assistimos a mais do que uma passagem pelos nossos palcos com espectáculos convincentes.
Só que o próximo passo nunca aconteceu verdadeiramente, e os Gotan Project preferiram seguir o caminho mais seguro, e mais desinteressante, que foi o de fidelizarem a imensa franja de fãs que os foram conhecendo pelo rótulo de Lounge Music para pessoas com gosto. Digamos que acertaram na escolha já que conseguiram o que queriam; vender discos, e concertos cheios. A nível musical facilitaram e ficámos todos a perder, pois em vez de termos uns Gotan Project a contiuarem a árdua tarefa de dar novas coordenadas ao seu tango, temos uma banda a partir de uma batida continuada, embebida num acordeão preguiçoso, a cruzar tudo o que de mais óbivo há, e nem o rap escapa.

Em palco a postura, e o ambiente visual também mudou radicalmente. Já não temos dançarinos de tango à frente dos músicos, agora em palco todos se vestem de branco de maneira a não atrapalhar os jogos de luzes, entre o azul e o vermelho, e as imagens no fundo do palco que constroem autênticos videoclips em cada canção.

O que é mais improvável; cruzar tango com rap?, o Benfica equipar de rosa?, ou a plateia dos Gotan Project aproveitar qualquer deixa para acompanhar aquela música com palminhas?!
Todas são hipóteses descabidas, no entanto todas elas são realidade hoje como sabemos. O tango com o rap até se safa, mas o público a tentar companhar com palminhos durante 20 segundos pedaços daquela música é uma parolice! Mas o pessoal estava preocupado com o difícil estacionamento do carrinho, houve até quem se pirasse logo do recinto antes de haver encore, tal era a pressa para não perder horas de sono no início da semana de trabalho!
E quem saíu fez mal porque o tema tocado no encore foi o momento alto da noite, juntamente com as passagens por La Revancha del Tango, que começou com as meninas dos violinos a imitarem uma intro de uma canção de Michael Jackson, e acabou com um parabéns a você improvisado a um dos fundadores da banda. Foram largos minutos de excelentes instrumentais muito bem conseguidos.

De resto um belo embrulho para uma prenda já requentada, mas que satisfaz aquela audiência que não se importa de pagar por hora e meia de música quase tanto quanto a "chavalada" vai pagar amanhã no Parque Tejo para ver mais de 6 bandas com discos bem mais actuais.

Hoje Gotan Project em Oeiras

É o que se pode chamar de "linha" em termos de ocupação por noite de concertos nesta semana. Já se sabe que a partir de amanhã há maratona SBSR, e para sexta, noite de ressaca, já temos encontro marcado com os Asian Dub Foundation em Carcavelos.
Faltava a noite de hoje. Há minutos recebi um convite para ir ver os Gotan Project em Oeiras no Festival Cool Jazz Fest.
Já vi duas vezes Gotan Project. A 1ª na Aula Magna gostei. Traziam La Revacha del Tango na bagagem, e eu gostei muito da maioria dos singles que foram saindo antes de serem compilados naquele a que se chamou como disco de estreia. Esta espécie de electrotango acabou por ganhar tantos fãs que a sua música banalizou-se e por alturas da segunda passagem por Lisboa, a primeira no Coliseu, já não foi tão entusiasmante. A partir daí a batida esmoreceu e deixei de acompanhar a evolução do trio Eduardo Makaroff, Philiphe Cohen Solal e Christoph H. Müler.
Hoje, não sei porquê, resolvi aceitar o desafio de os rever e saber como é o seu recente disco Lunatico ao vivo. Expectativas baixas, pois claro, mas é certo que vai saber bem ouvir alguns temas do disco de estreia.
A partir das 22h em Oeiras, Jardim do Palácio Marquês de Pombal - Largo do Marquês de Pombal - Palácio

Concerto dos Metallica em Lisboa à Venda

Tal como já tinha explicado há dias o site dedicado a esta nova digressão dos Metallica vai vender os concertos da banda. Sobre o fantástico concerto de 5ª feira no Super Rock já há possibilidade de encomendar, e até avançam notas curiosas sobre a noite lisboeta:

*This is the fifth time Metallica has played in Portugal. They previously performed in Portugal in 1993, 1996, 1999, and 2004.

*This was the first time Ride the Lightning was performed in Portugal. The last time Ride was performed was on October 17, 2004 in Washington D.C.

*This was the second time The Memory Remains was performed in Portugal. The last time Memory was played in Portugal was on July 16, 1999 at the Super Rock Festival and the last time Memory was performed was on November 22, 2004 in Salt Lake City, UT.

*This was the first time in 18 YEARS that …And Justice For All was played in full. It was last performed in October of 1989 in Sao Paulo, Brazil.

*This was the first time in 9 YEARS that the full version of Am I Evil? was performed. The full version was last performed on November 24, 1998 in New York City. The last time the song has been performed in any capacity was on May 1, 2004 in Cincinnati, OH.

Concerto para Diana

Hoje em Wembley muitos artistas conhecidos mundialmente actuam num evento organizado pelos filhos da princesa Diana falecida há 10 anos.
Passam pelo palco Kanye West, Duran Duran, Nelly Furtado, Pharrell Williams, Joss Stone, Lily Allen, entre outros.
Na página do canal de música VH1 será possível ver vídeos e fotos: Concerto para Diana

A RTP cobre o acontecimento a partir das 15h30: O "Concert for Diana", promovido pelos príncipes William e Harry terá lugar no novo Estádio de Wembley em Londres, a 1 de Julho de 2007, data na qual sua mãe, a princesa Diana completaria 46 anos.
As receitas do espectáculo que reunirá algumas das maiores estrelas do panorama musical mundial, irão reverter a favor não só das instituições de beneficência que foram apoiadas pela Princesa bem como aquelas que são apoiadas pelos príncipes Harry e William.

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