O grande Manu Chao tem novo single pronto para ser descarregado no seu site oficial. O tema chama-se "Rainin in Paradise" e antecipa o seu novo disco previsto para Setembro. Já voltava a actuar por cá, não?
Aqui há umas semanas confessei o meu (atrasado) reconhecimento à música dos National. Tenho ouvido o seu novo disco, e especialmente o anterior, vezes sem conta. Como se cabe não está prevista nenhuma passagem da banda por cá, por isso apontemos os nossos browsers ao Sofá Verde da amiga Lia Pereira para sabermos como é assistir a um concerto dos National ao vivo. Neste caso em Berlim. The National em Berlim
Tal como já tinha andiantado o concerto dos Police está marcado para dia 25 de Setembro no estádio do Jamor. Foi lá que a empresa R&B confirmou que os bilhetes estarão à venda a partir da próxima segunda feira, 4 de Junho. A 1ª parte será dos Fiction Plane, banda liderada por Joe Sumner que é filho de... Sting. Atenção que os bilhetes vão estar disponíveis em exclusivo nas agências do banco Barclays Portugal e os preços são os seguintes: €55 (relvado), €65 (relvado VIP), €70 (bancadas norte e sul), €80 (Bancada Gold norte e sul) e €95 (bancada VIP). Quem faz parte do clube de fãs da banda pode adquirir já o seu bilhete no site oficial.
Mais uma grande noite para quem gosta de reggae. Vamos ter Anthony B, conhecido por electrizantes actuações ao vivo, e apontado como um dos responsáveis pela revitalização do reggae, a 14 de Junho no Jardim Municipal de Oeiras. A actuação está marcada para as 22h00 e é de entrada livre.
O NME recorda o 10º aniversário do desaparecimento de Jeff Buckley com a publicação de fotografias do cantor com voz de anjo, como se pode ler o no site do semanário britânico. Fotos de Jeff Buckley
Há música que se ouve só em determinados momentos. Isto todos nós sabemos. Um determinado momento pode ser este, por exemplo: noite de terça feira, o corpo todo dorido após uma tentativa de suicídio. Ok, a tentativa de suicídio é uma hipérbole para descrever o regresso aos jogos de futsal deste pobre escriba com 34 anos, peso a mais, e muita cerveja na circulação. Depois do exercício, e do banho reconfortante, repousa-se na cama e apatece ouvir um disco. Lá está! É este o momento. A banda sonora perfeita no momento exacto. É nestes momentos que compensa gostar, e comprar, tanta música. O objecto de que falo é o primeiro disco dos Spain, editado em 1995 e que é um tratado de canções daquilo que se convencionou chamar de slowcore. A voz de Josh Haden, filho do grande Charlie Haden - figura maior do jazz, as guitarras arrastadas, e as letras que nos embalam para um santo descanso. The Blue Moods of Spain começa a sua beleza na capa a invocar o imaginário dos anos 20, e espalha-se por nove canções que de vez em quando pedem para ser ouvidas em momentos diferentes. É disto que são feitos os discos especiais das nossas vidas.
Foi com grande alarido, e com um travo tão lusitano da mais pura inveja pelo sucesso alheio, que se destacou pela imprensa o facto do genérico do programa Gato Fedorento ter sido "roubado" a este videoclip de Claude François de 1964:
Pois bem, a resposta à notícia que o DN tanto destacou vem pela boca de Ricardo Araújo Pereira ao mesmo jornal. Em grande, claro:
Dizem que é uma espécie de plágio. Como reage?
Com o dicionário. Plágio é a apropriação do trabalho alheio sem indicação da origem. Quando apresentámos o genérico à imprensa, indicámos a origem da ideia e a razão pela qual mantivemos o Un, deux, trois, quatre. Não há referências a Claude François porque a canção que ele canta é, basicamente, a conhecidíssima música tradicional inglesa Three Blind Mice. Sendo uma música popular, o autor é desconhecido. Como foi o maestro Ramón Galarza a fazer os arranjos, é ele que assina. Já agora, poupo trabalho futuro ao DN: também não compusemos a música do genérico do nosso programa da Radical. E os Painéis de São Vicente, que usámos na série da RTP, não foram pintados por nós. E também não pedimos autorização ao autor para os usar. Uma coisa garanto: no dia em que queiramos fazer-nos passar por compositores, com todo o respeito pelo François, optaremos por Bach.
Acha que estão a exagerar o assunto por inveja?
Não. É um assunto importante. Estamos a falar de um genérico cuja música é a adaptação duma canção popular. Dá primeira página em qualquer parte do mundo. Parabéns ao DN por se ter adiantado ao Le Monde.
Se tivesse só cem mil espectadores, davam conta do episódio?
Não percebo a pergunta. No DN de dia 23 assina uma notícia em que afirma: "Os humoristas assumem, desde o início, que a ideia não é deles." Agora, diz-me que alguém "deu conta do episódio". Se assumimos desde o início, de que "episódio" é "deram conta"? Só se for este: nós, não sabendo compor música, usámos uma que já existia (isenta de direitos de autor). Depois, explicámos o modo como o genérico foi concebido. Seis meses depois, inspirado por blogues, o DN faz manchete revelando ao País o que nós nunca escondemos. Só houve um pormenor que o DN se esqueceu de revelar: que a música em causa está isenta de direitos de autor.
Não deixa de ser curioso que seja no YouTube, onde o Gato tem os vídeos mais partilhados, que se tenha descoberto o original...
O facto de termos indicado o original a partir do qual fizemos o pastiche é capaz de ter facilitado a "descoberta". Curioso é que, no YouTube, se encontrem também várias versões do Three Blind Mice, como esta (http/youtube.com/watch?v= kPNC1WsVxdU) e o DN não tenha dado por isso. Talvez quando um blogue fizer esse trabalho.
Acredita que o assunto pode ter algum impacto no sucesso do programa?
Claro. No sucesso do programa e também no futuro do País.
O Gato Fedorento pagou os direitos ou obteve o consentimento do autor original da música para utilizá-la no genérico do programa?
Nem uma coisa nem outra, na medida em que o autor original da música é um inglês não identificado que terá vivido no século XVI. Não digo que seja impossível obter o seu consentimento, mas nós achamos complicado. Manias. No entanto, se o DN o encontrar, teremos todo o gosto em pagar-lhe.|
Aqui está uma bela ideia! Quem foi ao grande concerto dos The Who no Atlântico vai gostar de saber que existe um site, que até está associado ao site oficial da banda, que vende o registo do concerto em audio e dvd! Para encomendarem os cd's, ou/e, o dvd vão até The Music.com Para relembrar a grande noite aqui fica o alinhamento segundo o site:
Lisbon Set List
I Can’t Explain The Seeker The Real Me Fragments Who Are You Behind Blue Eyes Excerpts from Wire & Glass:
Sound Round Pick Up The Peace Endless Wire We Got A Hit They Made My Dreams Come True Mirror Door
Baba O’ Reily Eminence Front Pete Townsend Solo:
Drowned
Man In A Purple Dress 5:15 My Generation Won’t Get Fooled Again
ENCORE: Pinball Wizard Amazing Journey/Sparks See Me, Feel Me/Listening To You T And Theater
O mediático evento Live Earth, com palcos espalhados dos Estados Unidos da América até à China, passando pelo Brasil, Austrália, África do Sul, Inglaterra, Japão e Alemanha, também vai estar em Lisboa. Ainda não se sabe com que artistas, mas o espaço deverá ser o do Pavilhão Atlântico.