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Grandes Sons

Um pouco de música todos os dias. Ao vivo, em vídeo, discos, singles, notícias, fotos. Tudo à volta do rock e derivados.

Grandes Sons

Blockhead - Music By Cavelight ( 2004 )

Recuperei um dos grandes tesouros da colheita de 2004. O disco chama-se "Music By Cavelight" e pertence a Blockhead, editado pela mui nobre Ninja Tune.
Lembrei-me que só tinha esta bela colecção de instrumentais em mp3. Resolvi comprar o original no site da Ninja e o desejado disco chegou em 3 dias! Agora roda sem parar nos vários formatos modernos (ipod, itunes, psp, etc...) e tradicionais (leitores de cd).
É um álbum cheio de grandes instrumentais, mas com a presença vocal sempre presente, seja em coros, seja em colagens irrepreensiveis.
Ficou conhecido o tema "Insomniac Olympics", que neste cd pode ser também visto em formato videoclip, mas há muito mais para descobrir. Teclados clássicos, beats certos, e guitarras em crescendo, de tudo isto vive a música de Blockhead. O fio orientador de toda a música está no hip hop.
Blockehad é o projecto de um rapaz que cresceu em Nova Iorque, e que herdou o interesse pela música do pai. Em Manhattan desenvolveu os seus primeiros beats, e desde logo foi ao encontro de gente que aborda o hip hop pelo lado mais electrónico acabando por trabalhar com nomes ilustres como Aesop Rock.
Este "Music By Cavelight" é a sua estreia auspiciosa a solo.
Descumbram-no

Hoje no Público

Red, White & Blues de Mike Figgis
27 de Fevereiro
“Fazer este documentário fez-me compreender que existe tanta música por aí fora. Eu quis ir para Nova Iorque e apenas sentar-me com o Elvin Jones durante um fim-de-semana e vê-lo tocar bateria e falar sobre tocar bateria e como ele mudou o mundo como baterista.”
Mike Figgis
“Através de Red, White & Blues, o realizador britânico Mike Figgis (Morrer em Las Vegas, Ligações Sujas) regressa ao Reino Unido do pós-II Guerra Mundial e anos 60, altura em que The Beatles, The Rolling Stones, Fleetwood Mac e outros músicos criaram um novo género de blues, influenciado pelos autênticos blues negros dos Estados Unidos. Adepto deste género musical e ex-músico profissional, Figgis combina entrevistas com artistas que estiveram no seio do movimento britânico dos blues, como Humphrey Lyttelton, Lonnie Donegan, Georgie Fame, Eric Clapton, Mick Fleetwood, Steve Winwood ou Eric Burdon, com uma jam session onde participam Tom Jones, Jeff Beck, Lulu, Van Morrison, Peter King e Jon Cleary.

EXTRAS:
Entrevista, comentários áudio e filmografia do realizador Mike Figgis
Actuações adicionais de Lulu com Jeff Beck (Cry Me A River), Peter King (Lush Life), Jeff Beck (Nadia), Jon Cleary, Mike Figgis

Brand New Heavies - «Get Used To It»

Por esta altura estará o leitor a interrogar-se sobre o nome Brand New Heavies. Exacto, são esses mesmos londrinos que atravessaram a década de 90 a contribuir com muitos e bons hits para as airplays de todo o mundo.

Não, não se trata de um Best Of.
Na verdade estamos a falar de um novo disco que traz o melhor dos Brand New Heavies de volta, e de uma maneira surpreendente.

Voltemos atrás, até 1997 a banda editou 5 discos de onde saíram sempre singles que fizeram sucesso por todo o lado. Foram anos marcados pela excelente voz de N'Dea Davenport que deu corpo ao estilo soul/funk característico dos BNH.

Apesar da saída de N’Dea, ainda conseguiram sucesso em 97 com o disco «Shelter», mas a partir daí foram desaparecendo, apesar de algumas tentativas de manutenção.
Por seu lado, N`Dea nunca foi feliz a solo e esta conjuntura que leva a um regresso em força dos Brand New Heavies no ano passado. A surpresa é que a música de «Get Used To It» soa bem, não é forçada, e a dúzia de canções apresentada forma um disco equilibrado e faz sentido.

Há aqui bons momentos de música soul/r`n`b/funk, sempre com N’Dea em grande forma, e até curiosidades interessantes, como a versão de «I Don’t Know Why (I Love You)» que pertence a Stevie Wonder. Um belo regresso!

in disco digital

Sugestão Para a Noite de Hoje



Promete ser uma noite de surpresas bem agradáveis nas Catacumbas, no Bairro Alto, onde vão actuar os Dites 34.
Visitando o myspace destes franceses ficamos com uma ideia do que eles descrevem como sendo um som entre o jazz e a música tradicional. Há 4 temas para ouvirmos e ficarmos convencidos a irmos até às Catacumbas logo à noite a partir das 23h.

Spektrum @ Musicbox

Noite de sábado em grande no Musicbox em Lisboa. Casa cheia para receber os Spektrum que tiveram direito a um ambiente literalmente quente.
Logo aos primeiros acordes a reacção foi efusiva com toda a gente a dançar e a deixar-se levar pela voz, e encanto de Lola Olafisoye, a vocalista que centra em si todas as atenções.
Tudo certinho tal como conhecemos nos discos, e os temas mais agitadores a provocarem grande festa na sala, com "May Day " e "Moody Feels Good"a terem lugar de destaque no alinhamento da noite.
Confirmação dos Spektrum como um dos projectos mais interessantes da actualidade tanto em disco, como ao vivo como se viu este fim de semana em Lisboa.

Festival Winter Jam @ Carcavelos

O mundo ao contrário

Correu muito bem o Festival Winter Jam, o primeiro grande evento dedicado ao reggae realizado este ano. O espaço está aprovado, o pavilhão dos Lombos é um recinto moderno, com boas condições, e de fácil acesso. O povo correspondeu à chamada em grande número dando um excelente ambiente aos concertos da noite que cumpriram o horário previsto. Tudo correu bem.


Importa aqui analisar algumas questões culturais. É que à partida o evento tinha tudo para ser bem sucedido, já que contava com dois nomes lendários da história do reggae, em estreia nacional, que só por si deviam chegar para encher a casa.

O ambiente que se viveu até perto da meia noite, altura em que U-Roy terminou a sua actuação, foi festivo e de consagração. Até aqui era previsível, mas a verdade é que foi com a entrada em palco dos norte americanos Groundation que o recinto encheu de vez, e foi aí que o massivo explodiu cheio de energia, aderindo de corpo, alma, e voz à banda!

Não é que os Groundation não mereçam, mas não deixa de ser curioso que apenas uma parte dos presentes nesta noite reggae vibraram mais com as lendas, do que com o reggae branco.

Falemos então dos grandes senhores. Junior Murvin foi o primeiro a apresentar-se. Está em óptima forma, a sua voz aguda continua intocável e não se inibiu de nos contemplar com clássicos de um dos discos obrigatórios em qualquer colecção de um fã de reggae; «Police & Thieves». São momentos inesquecíveis quando temos ali à nossa frente Junior Murvin a interpretar canções com décadas de história e que serviram de inspiração, e base para centenas de seguidores. Concerto irrepreensível.

Com a curiosidade de terem a mesma banda como suporte, Murvin deu o lugar a Daddy U-Roy, outra figura lendária da Jamaica. Ele que revolucionou a maneira de cantar no final dos anos 60 ao colocar a sua voz rimando por cima de instrumentais bem conhecidos, criando aquilo que veio a ser conhecido como MC. Uma honra, e um prazer ver o senhor U-Roy ao vivo. Também ele em excelente forma, vestindo um fato castanho e usando um vistoso chapéu branco, mostrou toda a sua arte de cantar a falar, e falar a cantar apresentando autênticos clássicos dos manuais da história da música jamaicana.

Os músicos que os acompanharam eram todos excelentes, sopros, bateria, teclas, guitarra e baixo, estiveram perfeitamente à altura de tão importantes presenças em palco. Mais dois inesquecíveis concertos de senhores que fazem pare das lendas do reggae.

Antes tinham aberto a noite os portugueses One Love Family que representaram muito bem o nosso reggae, embora tenham tido uma plateia ainda muito reduzida.

A fechar a noite, como já disse, estiveram os Groundation que confirmaram em palco todas as expectativas deixadas no novo disco, e voltaram a repetir a boa performance que já tinham assinado nas duas passagens anteriores por Portugal, que lhes vai valendo um assinalável culto de seguidores.

Mas ver um pavilhão cheio de fãs de reggae a vibrar muito mais com os americanos do que com os grandes senhores do género, é ter o mundo ao contrário! Vivam as lendas jamaicanas!

in Disco Digital

Hoje Há SPEKTRUM no Musicbox

Os Spektrum regressam a Portugal para apresentar o seu mais recente disco, o excelente "Fun At The Gymkhana Club" saído nos fins do ano passado, e que confirma as boas impressões deixadas no disco de estreia de 2004.
Eles que estiveram ontem em Barcelona a dar o seu primeiro concerto do ano, hoje vão estar no Musicbox em Lisboa para uma actuação imperdível.

213430107
Lisboa, MusicBox - R. Nova do Carvalho, 24 - Cais do Sodré
Dia 24-02-2007
Sábado às 00h00
12€.
http://www.enterthespektrum.co.uk

Cibelle @ Santiago Alquimista

Em português nos entendemos

A passagem de Cibelle Cavalli pela capital portuguesa atraiu muita gente à sala do Santiago Alquimista. Entre fãs dos seus discos, público conquistado pelo mediático videoclip de «London London», tema escrito por Caetano Veloso quando esteve exilado em Londres, e que neste novo disco tem a colaboração de Devendra Banhart, e muitos casais curiosos, Cibelle teve tudo para se sentir em casa, e fez questão de mostrar o quanto estava feliz com isso.

Uma das questões mais curiosas era saber como iria soar ao vivo a apresentação de canções que têm forte componente electrónica. O segredo fica desvendado desde cedo, Cibelle usa, e domina na perfeição, dois microfones com efeitos controlados a partir de uma pequena mesa mesmo ao seu lado. Depois tem um companheiro, literalmente um braço direito, que opera um pequeno centro de electrónica com um portátil, e mesa de misturas de onde saem os mais variados efeitos ao longo do concerto, além de tocar baixo. Há mais dois elementos em palco, um competente baterista, e o homem da guitarra, e viola. Muito bem acompanhada ao vivo.

Claro que é a cantora que centra todas as atenções, tanto usa a sua excelente voz para cantar em inglês, como a aproxima mais da música popular brasileira quando canta em português, como brilha quando só vocaliza de maneira a ser mais um instrumento em palco. É por aqui que passa o segredo do sucesso de Cibelle, alterna músicas feitas com o clássico sabor brasileiro como «Minha Neguinha», por exemplo, com canções que entram por campos da folk mais alternativa, mas nunca perdendo a sua identidade.

Cibelle confessou que estava muito feliz por poder falar português há três dias seguidos, e que se sentia muito bem em frente a uma plateia que a compreendia na perfeição, por isso aproveitou para contar histórias à volta das canções, e até colocou uma máscara para cantar o Carnaval à sua maneira.

Terminou sozinha em palco com a viola a cantar sobre um pescador. Em português.

O público adorou, ela também. Cibelle vai continuar por cá com mais duas datas: hoje dia 23 em Braga, amanhã em Torres Novas.

in Disco Digital

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