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Grandes Sons

Um pouco de música todos os dias. Ao vivo, em vídeo, discos, singles, notícias, fotos. Tudo à volta do rock e derivados.

Grandes Sons

Atenção aos KUDU



O nome é engraçado e ameaça ser um dos projectos mais badalados do verão. Os Kudu são uma dupla formada por Deantoni Parks (baterista), e Sylvia Gordon (vocalista), partem de Brooklyn, Nova Iorque, para conquistar o mundo com um disco muito promissor, "Death Of The Party".
Fala-se em influências tão díspares como Dee-Lite, ESG, ou Creatures. Tudo misturado com o propósito de nos fazer dançar.
Descubram os Kudu no Myspace, onde podem ouvir alguns temas do disco.

A Nova Vaga


A estreia dos Nouvelle Vague foi um disco que acabou por ser muito ouvido e elogiado. Uma colecção de covers que acabou por ganhar uma dimensão interessante.
Foi em 2004 que uns arranjos entre a bossa nova e a canção ligeira francesa, deram nova roupagem a temas clássicos dos anos 80 de malta como The Clash, Joy Division, Dead Kennedys, Buzzcocks, Depeche Mode, por exemplo.
A brincadeira ficou séria e as vendas do disco, que os Nouvelle Vague apresentaram em Lisboa, surpreenderam e Marc Collin, e Olivier Libaux resolveram avançar para um segundo capítulo.

O novo disco, "Bande a Part" está quase a sair (12 de Junho), e já se pode ouvir algumas faixas no site da banda.
A capa é a que ilustra este texto e o alinhamento é o seguinte:

ECHO AND THE BUNNYMEN : killing moon (Melanie)

BUZZCOCKS : ever fallen in love (Melanie)

LORDS OF THE NEW CHURCH : dance with me (Melanie)

YAZOO : don't go (Gerald Toto)

BILLY IDOL : dancing with myself (Phoebe)

BLONDIE : heart of glass (Gerald Toto)

THE WAKE : o pamela (Marina)

NEW ORDER : blue Monday (Melanie )

THE CRAMPS : human fly (Phoebe )

BAUHAUS : bela lugosi's dead (Phoebe)

THE SOUND : escape myself (Phoebe)

HEAVEN 17 : let me go (Silja )

VISAGE : fade to grey (Marina)

BLANCMANGE : waves (Marina)

The Reggae Tribute to Pink Floyd


É bem verdade que já não há grande pachorra para ouvir os "clássicos" dos Pink Floyd, muito graças à exposição a toda a hora nas rádios.
Há uma alternativa interessante que é ouvir alguns dos temas mais conhecidos da banda em roupagens reggae.
Por estranho que pareça a mistura funciona mesmo bem, e apesar de todos os condimentos que caracterizam o reggae, as batidas e os baixos, há sempre a identificação de cada tema da emblemática banda.
Aqui fica o alinhamento de um disco altamente aconselhável para estes dias de calor:

1. Us And Them - Hurtin' BuckaroosMusic
2. Take Up Thy Stethoscope & Walk - JMJ BandMusic
3. Echoes - Hurtin' BuckaroosMusic
4. Careful With That Axe, Eugene - JMJ BandMusic
5. Run Like Hell - Glimmerglass Reggae EnsembleMusic
6. Mother - STUMusic
7. Interstellar Overdrive - JMJ BandMusic
8. Hey You - Hurtin' BuckaroosMusic
9. Another Brick In The Wall - STUMusic
10. Pink Skazmer (Original Composition) - Joe FerryMusic

Xutos, Da Weasel e Clã em Paris no Dia de Portugal

Uma iniciativa da Caixa Geral de Depósitos e da Música no Coração, vai levar à capital francesa três bandas emblemáticas da música nacional, para uma noite que foi baptizada de F’ESTIVAL Caixa 2006.
Assim os portugueses a viverem em Paris podem contar com actuações dos Xutos & Pontapés, Da Weasel e Clã. Aguarda-se grande romaria à sala mítica Zenith.

Os pormenores deste evento são adiantados pela Música no Coração:

A Caixa Geral de Depósitos e a Música no Coração levam a melhor música portuguesa a Paris no Dia das Comunidades Portuguesas. O F’ESTIVAL Caixa 2006, que decorre a 10 de Junho, apresenta Xutos & Pontapés, Da Weasel e Clã, no mítico Zenith de Paris (com capacidade para 6500 pessoas), a partir das 19.45 horas.

O evento é uma iniciativa da Caixa Geral De Depósitos - Sucursal França, em parceria com a Embaixada de Portugal, Fidelidade Mundial, Super Bock e a Associação Cap Magellan, sendo produzido pela Música no Coração. A entrada neste espectáculo é gratuita e os convites podem ser levantados nas 45 agências do Grupo CGD, em França.

O F’ESTIVAL Caixa 2006 destina-se especialmente a jovens luso-descendentes em França, cerca de 400 mil segundo dados da Cap Magellan (Associação de Jovens Luso-descendentes em França), interessados em acompanhar a cultura portuguesa, o que tem sido patente na adesão aos concertos promovidos pela CGD, desde há já alguns anos e que levam até este público os novos talentos da música portuguesa.

A actuação de três das mais importantes bandas lusas da actualidade, Xutos & Pontapés, Da Weasel e Clã, numa sala como o Zenith de Paris, constitui um acontecimento musical importante, que permite também dar a conhecer ao público francês a música portuguesa que se faz actualmente no nosso país.


Copa Reggae da RadioFazuma

A família da RadioFazuma, site de passagem obrigatória para quem segue as novidades do reggae, vai celebrar a chegada do Mundial de futebol com a edição de uma curiosa compilação.
Trata-se de um disco que reúne temas de reggae, e descendentes, compostos por artistas lusófonos representantes dos três países apurados para a fase final, Portugal, Angola e Brasil.
A capa, aqui reproduzida, faz a entrada do site RadioFazuma.
A edição está para muito breve.

Ian Simmonds é Wise in Time



Ian Simmonds, também conhecido por Juryman (nome com que editou excelentes discos como "The Hill" ) regressa aos discos com um novo projecto. Agora dá pelo nome de Wise in Time, e apresenta o álbum "The Ballad of Den the Men".
Desta vez Simmonds conta com a ajuda de quatro músicos alemães da área do jazz, e cozinha todos os ingredientes que são a sua imagem de marca em projectos anteriores. O resultado de "The Ballad of Den the Men" é uma sonoridade escura, envolta em ambientes intemporais vincados pelos sons do jazz e da electrónica. Como novidade temos o facto de ser o próprio Ian a dar voz aos temas. Um disco interessante a descobrir.
Mais pormenores no site da editora Crammed.

Pan Sonic na ZdB

Noite de sábado numa capital dominada pelos festivais para as massas, há sempre alternativas válidas. Na Galeria Zé dos Bois havia acção, como é costume, a chamar pelos nossos ouvidos.
Mesmo com um calor sufocante, e anormal para um fim de Maio, muitos foram os que rumaram à sala de espectáculos do Bairro Alto para ouvir a força da electrónica potente que geralmente os filandeses Pan Sonic imprimem nas suas actuações. Com a sala transformada em espécie de sauna, a dupla pôs à prova a resistência física e auditiva do público.
Na verdade foi mais por à prova a resistência à temperatura abafada, porque não se pode dizer que tenham abusado da excêntridade sónica, nem na altura do volume, nem no ruído.
Os responsáveis pela Säkhö Recordings estruturaram a sua actuação por altos e baixos de intensidade, com fases de em que o som tomava de assalto a mente seguindo as linhas não harmónicas. Mas nada de terror sónico. É caso para dizer que a frieza escandinava foi amansada pelo bafo lisboeta. Uma actuação bem conseguida, e do agrado mesmo de quem ouviu o concerto do pátio da ZDB, em vez de estar na sala como foi o caso do autor destas linhas.

Antes, o polaco, radicado em Tóquio desde 1994, Zbigniew Karkowski justificou todos os elogios que lhe são feitos pelos admiradores do noise, como Pedro Gomes, que não hesitou em o classificar como o Deus do Noise.

2º Dia, 1º volta do Super Rock

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Os Tool em Acção (foto de JP Almeida)

Noite de loucos à beira Tejo. Perto de 20 mil pessoas rumaram ao Parque Tejo ao fim de um dia de trabalho/estudos para celebrarem o rock e darem um novo e verdadeiro sentido ao nome Rock in Rio... Tejo.
Com o caos em que o trânsito lisboeta se encontrava a primeira tarefa não foi nada fácil de ser ultrapassada: chegar ao recinto. Foram precisas 2 horas para percorrer a distância entre Alcântara e Sacavém. Felizmente a Antena3 foi transmitindo os primeiros concertos em directo, e deu para ouvir os DapunkSportif e Primitive Reason. O pior foi perder a grande parte da actuação dos Alice in Chains, uma das presenças que despertava mais curiosidade.
O vocalista que ocupou o lugar do falecido Layne Staley fez os possíveis por manter a voz dentro do registo do que nos habituámos a ouvir nos discos. Embora conseguisse disfarçar, nunca ficámos convencidos da necessidade desta reunião. Deu para ver Jerry Cantrell e relembrar a década passada quando os Alice in Chains nos consolavam com as suas canções tristes e dramáticas.

Os Deftones tinham muitos milhares de fãs à espera e deram um concerto competente, melhor do que a última aparição em Alvalade. Chino Moreno, que não pára de alargar, está em forma e a sua voz continua com força para comandar os temas com que os Deftones conquistaram a imensa plateia.

A noite ia caíndo e a surpresa da brisa nocturna não substituir o calor sufocante do dia, era uma surpresa para todos os que iam precavidos com camisolas e casacos. Nunca uma noite do Super Rock, em versão Parque Tejo, foi tão quente. Quente e cheia de mosquitos que se instalaram sem pedir licensa.

Foi com este ambiente suado, e com o Parque Tejo cheio que os Placebo regressaram aos concertos em Lisboa. Quando recorreram aos temas mais antigos foi ver a urbe em delírio. Independentemente de já não haver grande pachorra para os Placebo, há que reconhecer que conseguiram arrancar um grande concerto, e safaram-se bem da incómoda posição de tocarem entre os Deftone e os Tool, bandas de outras divisões.

Os Tool, eram o grupo mais esperado da noite, não desiludiram os milhares de seguidores que os receberam calorosamente.
Com um concerto a debitar um som quase na perfeição, e apoiados em imagens de video projectadas nas tela gigantes, a banda de Maynard James Keenan correspondeu às expectativas e terminou esta primeira volta do Super Rock XL em grande estilo.

No palco dos portugueses destaque para o excelente concerto dos Vicious Five, cada vez mais uma certeza das novas bandas nacionais. Os X-Wife não convenceram com a apresentação do seu novo disco e os If Lucy Fell deram um concerto interessante, cheio de energia.

Dia 7 há mais.

Factos Reais - Plano B



Que o hip hop nacional não pára de crescer e de angariar novos adeptos enquanto a qualidade dos diversos projectos continua a surpreender agradavelmente, não é novidade para ninguém, desde que esteja minimamente atento ao movimento.

Este «Plano B» é mais um argumento de peso à teoria da grande forma do nosso hip hop. O colectivo Factos Reais assinam excelente proposta ao terceiro disco editado. Musicalidade cativante, rimas certeiras e mistura com as expressões de crioulo no meio do português bem tratado.

Letras interessantes, bem construídas, actuais e de fluidez cativante. Têm pedalada para mais de uma hora de música seguida. São 19 faixas cheias de Factos Reais. Mais um registo obrigatório da activa editora Matarroa.

Nota: 3/5

A Capital da Música


Foi uma sexta feira para mais tarde recordar. A loucura dos grandes festivais invadiu Lisboa em força. O trânsito caótico do fim da tarde de ontem, as movimentações de milhares de grupos em direcção à Bela Vista ou a Sacavém eram impressionantes.
Enchente no Rock in Rio, e o recinto do Parque Tejo muito bem composto para o segundo dia do Super Rock Super Bock.
Um calor sufocante, e uma noite inesquecível para a capital. É o arranque de noites loucas que vão animar Lisboa nas próximas semanas, é o Mundial, são as festas de Lisboa, a continuação dos dois grandes fetivais urbanos. Hoje há segunda noite do Rock in Rio com o que sobra dos Guns N' Roses, e os veteranos Xutos & Pontapés.
Enfim, Lisboa rocka, tal como a capa do JN mostra hoje.

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